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domingo, 20 de junho de 2010

Mistérios do Número 5 - A Quintessência (Simbologia dos Números)

Por Irm.´. Luis Genaro L. Fígoli (Moshe) Loja Palmares do Sul 213 RS
No princípio criou Deus os céus e a terra. Foi a criação dos elementos Ar e Terra. O espírito de Deus se movia sobre a face das águas. A Água tinha sido criada. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus. Foi a criação do Fogo.
O Fogo do Sol evaporava a Água que subia em forma de Ar úmido e caia sobre a Terra novamente como Água. E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra que era Ar, Água, Fogo e Terra, e soprou em suas narinas o “fôlego da vida”. Aos quatro elementos que eram matéria inerte, foi agregada uma alma, um espírito. Todos os animais (Gênesis 1:30) incluindo o Homem (Gênesis 2:7) receberam um sopro de vida (nefesh, em hebraico). Entretanto somente Adão recebeu algo novo e inédito no Universo: o hálito vivo de Deus (neshamah, em hebraico) com o que ambos, criatura e Criador, se tornam inseparavelmente ligados. Foi isso que distinguiu o Homem dos outros animais. Nasce a quinta-essência na versão das Sagradas Escrituras. No Dicionário Brasileiro da Enciclopédia Mirador vemos que quinta-essência é: substância etérea e sutil considerada pelos alquimistas como o quinto elemento, além da água, ar, terra e fogo, e que é obtida após cinco destilações sucessivas; é o elemento mais puro do organismo humano. Ele pode também ser escrito como quintessência. Os alquimistas se esforçaram pela busca de um elemento primordial do qual derivariam todos os demais. Diferentes pensadores antigos tentam definir este elemento primordial que para uns seria um dos quatro elementos unidos ou, simplesmente, o ouro representante simbólico do Sol, da Luz, do Poder Criativo e da Revelação Divina. Para os cabalistas a quinta-essência se forma de Quatro pela adição de Um. Quatro são os elementos: Ar, Água, Terra e Fogo. Um é o espírito dominando os quatro elementos. A Metafísica considerava a quinta-essência como o espírito ou causa universal de todas as coisas. Na alquimia o número cinco ocupa uma posição de destaque. Vem dela o nome quintessência; símbolo, de concepção alquímica segundo a qual os quatro elementos da antigüidade ( água, fogo, terra e ar ) devem ser complementados por uma quinta essência originária do elemento dominante imaterial do espirito do mundo. Sua participação na totalidade do Universo deveria ser acrescida mediante a atividade espiritual. Este quinto elemento, como coroação dos outros, era visto como o elemento vivificador e mencionado a águia do ar, a fênix no fogo, o golfinho na água e o homem na terra. A representação matéria viva deixa então de ser quaternária para ser quintenária e a sua formulação gráfica da matéria quintessência da é o pentagrama. A matéria sem a quintescencia é considerada inerte pois é esse "espírito" universal que permite a vivificação da matéria. Neste ponto podemos dizer o que vem a ser a quintessência dos alquimistas. Na realidade é o mais alto aspecto da água. A água no universo se apresenta em sete níveis, cinco no plano material e dois do espiritual. Assim em ralação à vida orgânica a água se manifesta em cinco estados: Solido , Líquido, Gasoso, Vapor, e Quintessência. Tales de Mileto e outros filósofos antigos afirmavam ser a água o principio de todas as coisas. Na realidade quando os sacerdotes e filósofos assim ensinavam eles na realidade não estavam se referindo ás formas da água do plano material, mas a um fluido potencial contido no universo. Esse princípio no Antigo Egito era representado por Kneph, o deus "não revelado". Simbolicamente era representado pela figura de uma serpente( emblema da eternidade ) circundado um jarro de água, com a cabeça suspensa sobre a água. Dizem os alquimistas que quando a terra pre-adâmica era reduzida por Alkahest a sua primeira substância, é semelhante à água clara. O Alkahest é "O um invisível", a água, o primeiro princípio, em sua segunda transformação. A água no estado de quintessência é o principio vital essencial vivificador do universo, o elemento transformador da mateira matéria inerte - quatro - em matéria viva - cinco - portanto um símbolo de transformação alquímica. Mas, ainda existem dois estados mais elevados dá água sendo o mais elevado de todos a LUZ, gênese de todas as coisas, conforme ensinava o filósofo Tales de Mileto, e cita a própria Gênese Bíblica 1:2 O Espirito de Deus pairava sobre a face das águas...". Essa natureza da água faz com que ela seja ela seja usada em grande número de rituais iniciatórios em todo o mundo e em algumas doutrinas conhecido pelo nome de batismo. O batismo confere à pessoa, graças à natureza quintescencial da água, uma condição energética de volta à origem, simbolicamente representativa de uma transformação, o sair da materialidade representada pelo mistério quatro e o despertar na espiritualidade representada pelo mistério cinco. A água é desde a mais remota antigüidade símbolo da pureza por isso o batismo com a representa a purificação do ser. A data em que o batismo foi instituído perde-se na névoa do tempo desde que na antiga Índia era tido como rito de purificação nas cerimonias religiosas. Também no Antigo Egito era religiosamente praticado em cerimônias nas Pirâmides, e em alguma delas ainda hoje existe pia batismal em forma de sarcófago. Também na Grécia nos Mistérios de Eleusis o batismo com água já era praticado. Na religião hebraica o batismo não era pela água e sim pela circuncisão. João, o Batista, fez voltar à Palestina a prática do batismo pela água. Até mesmo Jesus recebeu essa forma de batismo no Rio Jordão, mostrando a sua importância. Vale salientar uma visita feita por um sacerdote hebreu de nome Nicodemos a Jesus às escondidas dentro da noite. Naquele encontro Jesus disse que não entraria no reino de Deus aquele que não nascesse de novo da água e do espirito. Essa citação tem muitas interpretações mas entre elas a da necessidade do renascimento do batismo pela água da caminha espiritual. Julgam que a água benta usada no catolicismo é de origem recente. Na realidade o seu emprego é muito mais antigo do que supõem, é um dos mais antigos ritos praticados no Egito, de onde passou para Roma pagã. Os sacerdote do antigo Egito aspergiam com água com água benta as imagens dos deuses. O que faz com que aquilo que é inerte transmite-se em vivo é a água em sua quinta essência promove por isso o número cinco e um número relacionado com o lado biológico. As interações dos seres com o mundo e do mundo com os seres pertencem ao mistério cinco. A maneira como o ser interage a nível orgânico, como reage com o mundo exterior e como e como o mundo exterior age sobre ele a nível biológico. Uma maneira básica de receber do exterior inclui-se, é claro, os meios de sobresistência biológica, assim sendo todo o sistema metabólico e digestivo está contido no mistério cinco. Veremos agora que o número cinco está ligado a tudo o que é orgânico, a tudo o que se apresenta vivificado ou diretamente ligado às formas vivas. O organismo tem apenas cinco fontes básicas de alimentos para se nutrir: Assim os alimentos tem como origem: Reino Vegetal, Reino Animal, Reino mineral, Água e Prana. A vida orgânica depende diretamente dessas cinco manifestações da natureza.. Existem cinco tipos básicos de alimentação vegetal: cereais ( sementes - massas ), féculas (raízes = batatas = massas e similares), frutas, folhas, caules. Cinco derivados básicos de origem animal: Sangue, gordura, carne, ovos e leite. Os alimentos a nível de metabolismo agrupam-se em cinco categorias: Proteínas, Glicídios ( Açucares ), Lipídios ( gorduras ), Vitaminas e Sais Minerais. Vale salientar que em decorrência do mistério cinco o organismo não requer mais que cinco órgãos básicos ligados ao metabolismo e ao sistema digestivo/condutor/metabólico. Portanto, são necessárias apenas cinco as vísceras: rins, pulmões, baço, fígado, coração. Estudamos em outra palestra que existem quatro reinos na natureza: Humano, mineral, vegetal, animal. Mas a ciência diz que os seres vivos distribuem-se em cinco grupos: Animal, vegetal, Fungo, Protista e Monera. Também são grupados como Vírus, Bactéria, Fungos, Animais e Monera. Os animais podem ser: Mamíferos, Ovíparos ( aves, repteis e anfíbios ), Peixes, Crustáceos e Insetos. Seja qual for o animal considerado, quanto ao tegumento ele se apresenta com: Pelo, Pluma, Escama, Placa e Glabro ( sem pelo ). As formas reprodutivas também são cinco: Cissiparidade, oviparidade, parturição, e esporulação. No organismo humano existem 5 glândulas de secreção internas: Testículo/ovário, Supra-renal, Tiróide, Paratiroide, Timo[4]. As secreções externas do organismo são: Suor, Lágrima, Urina, Esperma e Sucos Digestivos, ao mesmo tempo em que outras tantas são as que se processam em cavidades fechadas: Sangue, Líquido Sinovial, Liquido Céfalo Raquideano, Humor Vítreo e Humor Cristalino. O organismo humano para viver depende de cinco fontes de nutrição: Vegetal, Animal, Mineral, Água e Prana. Vale dizer que cada uma dessa fonte contribuiu com cinco elementos para a alimentação: Dos vegetais: Raiz, Caule, Flor, Fruto e Semente. Dos animais: Carne, Leite, Ovo, gordura e Sangue. Dos minerais: Hidrogênio, Oxigênio, Carbono, Cálcio e Pospores. ( O organismo depende de muitos outros elementos químicos, mas este é o grupo maior. Os demais elementos químicos em ordem de importância podem ser sucessivamente distribuídos em grupos de cinco. Da água: Solida, Liquida, Gasosa, vapor e quintessência. Do Prana: O prana que o ser absorve através da respiração apresenta-se com cinco variedades. Quando à motilidade dos seres também o numero cinco está presente: Temos que considerar no que diz respeito a motilidade ativa e a passiva. Ativa aquele que se processa por um impulso ativo do ser, e a passiva aquela que depende de fatores externos: Motilidade passiva: Parada, flutua, Levada pelo vento, Cai, Rola. ( Algo pode estar parado, pode flutuar, pode flutuar e ser conduzida pelas correntes aquáticas, flutuar nas correntes aéreas, e pela modificação do grau de inclinação de uma superfície ele pode rolar ). Motilidade ativa: Fixo ( o ser agarra-se à algo ), Anda, Voa, Nada, Rasteja. Cada elementos de uma desses quinários podem ser desdobrados em outros cinco e assim sucessivamente: Existem cinco tipos de Nado: Craw, Borboleta, Peito, Costas e Cachorrinho, assim como existem cinco tipos de marcha, cinco tipos de flutuação, e assim por diante.
Fonte: Diversos artigos Internet
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domingo, 21 de setembro de 2008

SIMBOLOGIA DOS NÚMEROS


REFLEXÕES SOBRE A 5a INSTRUÇÃO DE A:. M:.
Por Irm:. Luis Genaro Ladereche Fígoli ( Moshe)


A NUMEROLOGIA é a ciência que estuda o simbolismo dos números. É a chave para desvendar os mistérios da vida, da cultura e da história humana. Utiliza-se dos números, símbolos sagrados, para a compreensão da realidade. Numerologia é o estudo das influências e qualidades místicas dos números. Segundo a numerologia, cada número ou valor numérico é dotado de uma vibração ou essência individual e indicaria tendências de acontecimentos ou de personalidade, apesar de não haver qualquer evidência científica de que os números apresentem tais propriedades. O filósofo grego Pitágoras é considerado por alguns numerólogos o pai da numerologia, apesar de não haver qualquer relação entre os cálculos que formam o mapa numerológico e o filósofo grego. Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria , um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base. A numerologia seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano.

DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS 
Os números naturais provavelmente tiveram suas origens nas palavras utilizadas para a contagem de objetos, começando com o número um. O primeiro grande avanço na abstração foi o uso de numerais para representar os números. Isto permitiu o desenvolvimento de sistemas para o armazenamento de grandes números. Por exemplo, os babilônicos desenvolveram um poderoso sistema de atribuição de valor baseado essencialmente nos numerais de 1 a 10. Os egípcios antigos possuíam um sistema de numerais com hieróglifos distintos para 1, 10, e todas as potências de 10 até um milhão. Uma gravação em pedra encontrada em Karnak, datando de cerca de 1500 a.C. e atualmente no Louvre, em Paris, representa 276 como 2 centenas, 7 dezenas e 6 unidades; e uma representação similar para o número 4 622. Um avanço muito posterior na abstração foi o desenvolvimento da idéia do zero com um número com seu próprio numeral. Um dígito zero tem sido utilizado como notação de posição desde cerca de 700 a.C. pelos babilônicos, porém ele nunca foi utilizado como elemento final.1 Os Olmecas e a civilização maia utilizaram o zero com um número separado desde o século I AC, aparentemente desenvolvido independentemente, porém seu uso não se difundiu na Mesoamérica. O conceito da forma que ele é utilizado atualmente se originou com o matemático indiano Brahmagupta em 628. Contudo, o zero foi utilizado como um número por todos os computus (calculadoras da idade média) começando com Dionysius Exiguus em 525, porém no geral nenhum numeral romano foi utilizado para escrevê-lo. Ao invés disto, a palavra latina para "nenhum", "nullae", foi empregada. O primeiro estudo esquemático dos números como abstração (ou seja, como entidades abstratas) é comumente atribuído aos filósofos gregos Pitágoras e Arquimedes. Entretanto, estudos independentes também ocorreram por volta do mesmo período na Índia, China, e Mesoamérica. No século XIX, uma definição do conjunto teórico dos números naturais foi desenvolvida. Com esta definição, era mais conveniente incluir o zero (correspondente ao conjunto vazio) como um número natural. Esta convenção é seguida pelos teorizadores de conjuntos, logicistas, e cientistas da computação. Outros matemáticos, principalmente os teorizadores dos números, comumente preferem seguir a tradição antiga e excluir o zero dos números naturais. Uma construção consistente do Conjunto dos Números Naturais foi desenvolvida no séc. XIX por Giuseppe Peano. Essa construção chamada de Axiomas de Peano, é uma estrutura simples e elegante, servindo como um bom exemplo, de construção de conjuntos numéricos. Obviamente, que os primeiros sistemas de contagem foram as mãos e pequenas pedras, cada uma representando uma unidade, como por exemplo, para contar animais, dias, etc. O primeiro objeto conhecido que atesta a habilidade de cálculo é do instrumento Ishango criado por populações da África Central e que e data de 20.000 a 25.000 anos atrás. O desenvolvimento da matemática permeou as primeiras civilizações, e tornou possível o desenvolvimento de aplicações concretas: o comércio, o manejo de plantações, a medição de terra, a previsão de eventos astronômicos, e por vezes, a realização de rituais religiosos. O estudo de estruturas matemáticas começa com a aritmética dos números naturais e segue com a extração de raízes quadradas e cúbicas, a resolução de algumas equações polinomiais de grau 2, a trigonometria e o cálculo das frações, entre outros tópicos. Tal desenvolvimento é creditado às civilizações acadiana, babilônica, egípcia, chinesa, ou ainda, àquelas do vale dos hindus. Na civilização grega, a matemática, influenciada pelos trabalhos anteriores, e pelas especulações filosóficas, tornou-se mais abstratas. Dois ramos se distinguiram, a aritmética e a geometria. Além disto, formalizaram-se as noções de demonstração e a definição axiomática dos objetos de estudo. Os Elementos de Euclides relatam uma parte dos conhecimentos geométricos na Grécia do século III a.D. A civilização islâmica permitiu que a herança grega fosse conservada, e propiciou seu confronto com as descobertas chinesas e hindus, notadamente na questão da representação numérica. Os trabalhos matemáticos se desenvolveram consideravelmente tanto na trigonometria (introdução das funções trigonométricas), quanto na aritmética. Desenvolveu-se ainda a análise combinatória, a análise numérica e a álgebra de polinômios. Durante o Renascentismo, uma parte dos textos árabes foram estudados e traduzidos para o latim. A pesquisa matemática se concentrou então, na Europa. O cálculo algébrico se desenvolveu rapidamente com os trabalhos dos franceses Viète e René Descartes. Em seguida, Newton e Leibiniz descobriram a noção de cálculo infinitesimal e introduziram a noção de fluxor (vocábulo abandonado posteriormente). Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a matemática se desenvolveu fortemente com a introdução de novas estruturas abstratas, notadamente os grupos (graças aos trabalhos de Évariste Galois) sobre a resolubilidade de equações polinomiais, e os anéis definidos nos trabalhos de Richard Dedekind. 

INLFUÊNCIA DA ESCOLA PITAGÓRICA NO ESTUDO DOS NÚMEROS E NA MAÇONARIA 
 A maior contribuição para o estudo místico dos números foi sem dúvida do Pitágoras. Pitágoras de Samos (do grego Πυθαγόρας) foi um filósofo e matemático grego que nasceu em Samos pelos anos de 571 a.C. e 570 a.C. e morreu provavelmente em 497 a. C. ou 496 a.C. em Metaponto. Da vida de Pitágoras quase nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de uma série de relatos tardios e fantasiosos, como referentes a suas viagens e a seus contatos com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o Filósofo e matemático grego, fundou uma escola mística e filosófica em Crotona (colônia grega na península itálica), cujos princípios foram determinantes para evolução geral da matemática e da filosofia ocidental cujo principais enfoques eram: harmonia matemática, doutrina dos números e dualismo cósmico essencial. Aliás, ao que se sabe, Pitágoras foi o criador da palavra "filósofo". Os pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números - para eles o número (sinônimo de harmonia) era considerado como essência das coisas - é constituído então da soma de pares e ímpares, noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação, criando a teoria da harmonia das esferas (o cosmos é regido por relações matemáticas). Segundo o pitagorismo, a essência, que é o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número. Os pitagóricos não distinguem forma, lei, e substância, considerando o número o elo entre estes elementos. Para esta escola existiam quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Teria chegado à concepção de que todas as coisas são números e o processo de libertação da alma seria resultante de um esforço basicamente intelectual. A purificação resultaria de um trabalho intelectual, que descobre a estrutura numérica das coisas e torna, assim, a alma como uma unidade harmônica. Os números não seriam, neste caso, os símbolos, mas os valores das grandezas, ou seja, o mundo não seria composto dos números 0, 1, 2, etc., mas dos valores que eles exprimem. Assim, portanto, uma coisa manifestaria externamente a sua estrutura numérica, sendo esta coisa o que é por causa deste valor. A Escola Pitagórica ensejou forte influência na poderosa verve de Euclides, Arquimedes e Platão, na antiga era cristã, na Idade Média, na Renascença e até em nossos dias com o Neopitagorismo. Pensamentos de Pitágoras 1. Educai as crianças e não será preciso punir os homens. 2. Não é livre quem não obteve domínio sobre si. 3. Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo. 4. O que fala semeia; o que escuta recolhe. 5. Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues. 6. Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem. 7. Todas as coisas são números. 8. A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus. 9. A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus. 10. A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se. 11. A sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas os homens podem desejá-la ou amá-la tornando-se filósofos. A numerologia mística maçônica encontra forte influência pitagórica, com também dos textos da cábala hebraica. A dualidade “corpo” e “alma” do orfismo e pitagorismo é encontrada em toda a extensão da doutrina mística maçônica. 

O MISTICISMO DOS NÚMEROS – Simbologia e Interpretação 
O plano para nosso sistema de algarismos segue uma continuidade definida. Para manter a ordem, números e nomes tiveram que ser estabelecidos. Revelam o fundamento místico de nosso sistema numérico. Depois que tivermos aprendido a razão desta sucessão específica de símbolos ou números, poderemos ver, prontamente, que tinham de seguir a ordem exata. Tal como ao construir uma Templo temos, antes de mais nada, de instalar os alicerces para depois levantar as paredes e o teto, os números evoluiram até a presente posição, porque isto era necessário. 

Gêneses dos Números Número “0” No começo (no via a ser) nosso mundo ou universo era massa nebulosa ou bola, girando pelo seu próprio valor de vibração. Não tinha princípio nem fim, significando a eternidade, e parecia-se a um círculo ou zero. O zero, ou círculo é o embrião de todos os números. Quando uma semente foi plantada (ou força da vida), no círculo, logo começou a brotar como ser humano. Quando a semente germinou veio a terminar em uma linha que os antigos denominavam como número 1. 
NÚMERO 1 . Mônada ou Unidade O número UM representa o homem. Ou o princípio masculino. É o símbolo do Sol, o pai de todos os números, ou UNIDADE. O selvagem aponta para si mesmo e coloca uma vara no chão para representá-lo. EU. O UM aparece sozinho. É criativo, engendrando originalidade e liderança. Sugere a primeira noção que o homem teve de si mesmo. 
NÚMERO 2. Diad ou Dualidade Muito tempo depois o selvagem evoluiu suficientemente para compreender que tinha uma companheira. Designava a idéia, primeiro apontando para si próprio (EU) e depois para a companheira (TU). Representava a idéia colocando duas varas na areia, indicando dois. Outro símbolo usado é o das duas asas de um pássaro. 
NÚMERO 3. Triad ou Trindade O resultado da procriação do homem e de sua companheira é o filho (NÓS). Três é a expressão de um e dois. Agora o homem precisava encontrar um símbolo. Resolveu desenhando um triângulo ou figura de três linhas, formando o primeiro plano fechado. É o primeiro número perfeito, ou trindade e faz-se significado espiritual. Três significa complementação. 
NÚMERO 4. Tetra ou Fundação Tornou-se imperativo conquistar o abrigo e proteção para a ele, companheira e filho. Isso representava construir moradia ou fundação. Quatro é um número material. Desenhou um quadrado de quatro linhas que é um símbolo concreto, sugere sólida fundação. Outro símbolo que os antigos usaram é um homem levantando bem alto um triangulo. Outro símbolo é um animal com quatro pernas.
 
Finalidade Mística dos Números • 
Pesquisadores, sábios, rosa-cruzes e magos, há milhares de anos, utilizam o conhecimento numerológico no mundo, como por exemplo: Platão, Aristóteles, Nicômaco, Fludd, Hermes Trimesgistus, Nostradamus, Cornelius Agrippa, Cagliostro, Eliphas Levi, Aleister Crowley, etc.;
• Até os dias atuais o homem continua usando os números como meio de acesso ao conhecimento que está além de sua mente racional.
• Os números emanam energias cósmicas, energias físicas telúricas, energias vibratórias sonoras, isso porque ao pronunciar o seu valor, um mantra é expelido com força, e cada um atua nos nossos chakras, podendo fazer-nos bem ou mal. Daí a importância da palavra;
• Cada número representa, portanto, uma área da experiência humana, fixada nos algarismos de 1 a 9;
• Cada letra da tabela numerológica corresponde a um número, recebendo, portanto a vibração dele e atraindo sua experiência;
• Assim, podemos realizar um mapeamento numerológico de uma pessoa ou de uma empresa, necessitando do nome completo de certidão ou a razão social, e a data de nascimento ou data da fundação;
• O nome de uma pessoa revela os traços mais marcantes de sua personalidade, além de identificar o seu grau evolutivo. A data de nascimento registra dentre outras coisas, como vai ser a vida prática da pessoa, indicando os melhores momentos, os níveis de desafios e testes a serem enfrentados;
• A utilização da Numerologia nos dá um método relativamente simples para entendermos a realidade e, conseqüentemente, o que o futuro nos trará, ajudando-nos a transformá-lo.
• Segundo os cabalistas, os números podem por isso ser usados e aplicados a fórmulas esotéricas, (numerologia), para entender e manipular estas forças espirituais a nosso favor, da mesma forma que os números também podem ser usados nos cálculos matemáticos para entender e manipular as forças, leis e energias do mundo físico a nosso favor.
• A numerologia é por isso um sistema místico que professa a crença na relação entre os números e essências espirituais, ou melhor: na possibilidade dos números poderem traduzir ou simbolizar as forças espirituais que influenciam as nossas vidas no mundo terreno
• A numerologia é composta por um vasto quadro de cálculos esotéricos, que permite conhecer as leis e fenômenos espirituais.
• No decorrer da historia, a numerologia evoluiu e separou-se da matemática, ( da qual proveio), da mesma forma como a astrologia se separou da astronomia, e a química se separou da alquimia.
• São Agostinho (13 Novembro 354- 28 Agosto 430 d.C.), eminente filosofo e teólogo dos inícios do Cristianismo, foi um dos mais destacados defensores da numerologia, tendo dito que: «os números são a linguagem universal oferecida por Deus há humanidade como instrumento de confirmação das verdades [terrenas como espirituais] »
• Tal como Pitágoras, também o Bispo e Doutor da Igreja, acreditava que tudo possuía uma relação numérica entre si, e que a mente humana podia através do calculo numérico investigar os segredos de todas as coisas, sendo que pelos números se podiam revelar os mistérios da obra de Deus.
• Resumindo: Segundo as antigas e seculares tradições, Deus teria dado ao homem uma mente racional que seria o instrumento de contato entre a matéria (corpo), o espírito e a alma. Mas para que esse contato ocorra, é necessário uma chave ou um código secreto que é revelado através dos números. Os números então seriam a chave para acessar o mundo e a dimensão invisível onde habitam as energias sutis e superiores. 

  Simbologia Maçônica dos Números 
 Pelas doutrinas herméticas e ocultas, das quais a Maçonaria é originária, aos números Impares são atribuidas qualidades Místicas ou Misteriosas enquanto os númros Pares podem transmitir influências negativas. No Grau de A:. M:. vamos limitar-nos ao estudo dos quatro primeiros números, quais sejam: 1, 2, 3 e o 4. 

NÚMERO 1 • Representa a mônada individual, o astro e o homem, isto é o princípio ativo. • Considera-se o Simbolo da Unidade da Vida; • Representa o homem em toda sua plenitude; • Pode-se entender como o zero antecedeu ao um: ambos são um só e mesmo deus, porém o primeiro (zero), está em seu aspecto imanifestado, enquanto que o segundo (um) apresenta-se em plena manifestaçãp em virtude do pathos da vontade divina. È um raio de luz cósmica emanado do zero para, com ele, formarem todos os outros números. 
  NÚMERO 2 • Significa o divisível, o antagônico, o passivo com relação ao primeiro, a saber: o fogo e a água, a luz e a sobra, o dia e a noite, o bem e o mal, o preto e o branco, o quente e o frio. Embora isso, os antônimos coexistem mesmo contrários na aparência; • O número dois representa a dualidade. Age de forma dualística, como vimos representado por duas linha paralelas (como já vimos). Também poderia ser representado por uma linha perpendicular unida no topo inferior a outra linha horizontal. • O Aprendiz não deve se aprofundar no estudo do número 2 porque, fraco ainda no cabedal de conhecimentos de nossa filosofia, poderá escolher o caminho oposto que deveria seguir. Por isso mesmo é que o Aprendiz deve ser guiado no caminho do conhecimento, para poder ultrapassar o abismo da dúvida e do descaminho, até atingir o terceiro número. • Segundo as antigas tradições, Adão e Eva representavam o número 2 e acabaram por comer o fruto proibido (descaminho, descrédito, dúvida, falta de fé) sendo expulsos do Paraíso (plano espiritual). 
  NÚMERO 3 • Ao número 3 é atribuida a trindade de Deus: O pensamento (sabedoria), a ação (força) e o amor (beleza). • O 3 é o primeiro número perfeito e completo de energia, pois observando o primitivismo do 1 somado ao antagonismo do 2, é gerado o equilíbrio perfeito, representado pela tríade; • A tríade é a base da Geometria (tão importante para o trabalho maçônico) pois o trângulo é sua principal figura. • Em quase todas as religões e doutrinas secretas encontramos a tríade como sendo a principal manifestação da entidade criadora. • Na familia, se o 1 representa o Pai, o 2 representa o Pai e a Mãe, o três representa o Pai, a Mãe e o Filho em perfeita comunhão. O gerado, o engendrado. • De maneira mística o Número 3 representa a tríade divina: Vita = A Existência Verbum= A Expressão ou o Verbo Lux = A Sabedoria ou a Luz • Na Maçonaria encontramos o ternário em praticamente todos em emblemas, símbolos, rituais e alegorias: No Delta Sagrado Nos Graus Simbólicos Nas Colunas em que o Templo se sustenta: Sabedoria, Força e Beleza Nos Conceitos Virtuosos: Liberdade, Iguladade e Fraternidade Nas Joias Móveis – A Bíblia, o Esquadro e o Compasso; Na idade do Apr:. Nas Viagens Iniciáticas; Nas Pancadas na Porta para adentrar ao Templo Na Marcha do Apr:. No Toque e na Bateria; Os Tres primeiros degraus da Escada de Jacó para chegar a Mestre; Nas três primeiras artes: Geometria , Lógica e Retórica. 
  NÚMERO 4 • Os números são como a vida, cíclicos. Como já dissemos antes, os números impares são místicos e os pares são mas ligados a aspectos materiais e terrenos. Por isso é que 4 são os elementos da antiguidade que tudo compôe: TERRA, ÁR, ÁGUA E FOGO; • Iniciando o ciclo na unidade (o criado) involui para o dois (a ambiguidade) evolui para o tres (a perfeição, o espírito voltado ao criador) e finalmente involui para o quatro (a materialidade representado pelos quatro elementos). Mas o quatro nada mais é do que a passagem necessária para os números maiores. Neste momento, o Apr:. consciente de seus deveres, e tendo recebido a Luz, deverá recomeçar as quatro provas no caminho para o Segundo Grau, podendo caminhar só, mas com os conselhos dos fraternos IIrm:. e pela experiência de seus instrutores. 

 Autor: Irm:. Luis Genaro Ladereche Fígoli Moshe M:. I:.33° 

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 Fontes Consultadas:
  Ritual do Grau de Apr:. M:. da GLRGS; 
 Della Junior, Raymundo – Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz; 
 Da Camino – Maçonaria Mística; 
 Doyer, Colin – O Simbolismo na Maçonaria; 
 Castellani, José – O Rito Escocês Antigo e Aceito; 
 Ragon, J.-M. – Ritual do Aprendiz Maçom (escrito por volta do ano 1810); 
 Da Camino – O Maçom e a Intuição; 
 Adoum, Jorge – O Grau do Aprendiz e seus Mistérios; 
 Hitchcock, Helyn – A Magia dos Números ao seu Alcance
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