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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pensamento, Palavra e Ação: Fontes da Virtude Maçônica. Praticando o Amor Fraternal – Parte I



A prática da VIRTUDE[1] é a verdadeira passagem para o Paraíso. O crescimento espiritual se dá através da prática continuada da virtude, aplicando-se as regras morais, principalmente àquela ensinada pelo Grande Mestre Nazareno:

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”[2] 

Teria Jesus substituído os Mandamentos inscritos por Jeová, no monte Sinai, na Tábua da Aliança em número de dez? Na verdade não, o que Jesus ensinou é que o maior de todos os Mandamentos, o que permite que não cometamos erros (ou pequemos na visão da religião), é a prática continuada da Virtude, através do amor ao próximo, ou a fraternidade.

Somos recebidos na Maçonaria como Pedra Bruta. Nesta condição, somos homens onde impera a matéria sobre o espírito, sufocado pelos vícios e erros comuns de quem vive numa sociedade que propugna pela vida desregrada, individualista e consumista. Assim recebidos como “homem-material”, precisamos “descascar” nosso ser destes vícios e erros, para que renasçam em nós as Virtudes inatas ao ser humano, tal qual fomos dotados pelo Grande Arquiteto do Universo.

Temos a concepção de que o homem nasce com o seu próprio feixe de virtudes. Assim, as virtudes fariam parte de seu Ser, e o trabalho que devemos executar em nós mesmos, seria o de fazer “eflorescer” estas Virtudes, eliminando os vícios e erros. Por isso a alegoria alquimista[3] da Pedra Bruta. Para nos tornarmos uma Pedra Polida (ou seja, livre das imperfeições mundanas), precisamos “lapidar” esta Pedra (que é o nosso Ser) usando as ferramentas da prática continuada do “Âgape”[4] com as alegóricas ferramentas que a maçonaria nos oferece, como o Maç.´. e o Cinz.´..  Praticamos desta forma a “Alquimia Social”, transmutando o “homem-material” no “homem-moral”, símbolo da elevação moral, corresponde à pedra filosofal da construção espiritual, que constitui a grande obra ou o aperfeiçoamento individual, que conduz a um estado superior.

É o único sólido que pelo seu paralelismo e a retidão das suas faces, deve ser bem aproveitados a bem da humanidade, daí sua importância no simbolismo maçônico. Representa também o Mestre maçom, e o ideal de perfeição e retidão humana.

O cubo (Pedra Polida ou Cúbica) também representa o homem ajustado, isto é, aquele que conseguiu equilibrar seus éteres (camadas mais sutis), aliados com seus sentidos físicos equilibrados.

O Amor Fraterno (Ágape), incondicional, divino, auto sacrificante, de grande afeição pelo próximo, além de ser um preceito Bíblico, está contido em quase todas as religiões e filosofias praticadas pelo homem desde os mais remotos tempos. Os hebreus já declaravam o amor fraterno, e vivenciavam este princípio como vemos em Salmos:

“Vivifica-me, ó SENHOR, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia”.[5]
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”[6] 

Jesus, posteriormente, declara de forma insofismável que o crescimento, a sublimação do homem, é o Amor Fraterno. Aliás, o único mandamento que deixou como legado: Ama teu próximo, assim como Ele os amou e deu a própria vida para libertá-los. Paulo de Tarso, em sua carta aos Romanos, nos ensina:

“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.”[7]

Algumas orientações importantes nesta mensagem, que podemos entender e aproveitar:

1. Amor verdadeiro não é fingido. A Fraternidade precisa ser “vivida”, “sentida”, não apenas expressada, falada. É comum em nossa Ordem nos chamarmos de IIr.´. e na prática, não exercermos a verdadeira fraternidade

2. Lutar contra o mal, ou seja, os vícios e erros que nos aviltam e praticar o bem, são duas ações importantes no crescimento do maçom;

3.  Devemos cuidar das coisas do espírito. A vida na sociedade, o mundo moderno, nos leva à materialidade. Não é fácil encontrarmos tempo para a reflexão, a busca interior, a conversa com nosso Grande Arquiteto;

4. Todos nós, em maior ou menor grau, temos problemas, tribulações. Sejamos tolerantes frente a estas dificuldades, busquemos na “oração”, na reflexão, no contato com nosso “eu interior”, a força necessária para vencer estas tribulações. Devemos ter “fé” e “esperança” na superação de nossas dificuldades, sejam materiais, financeiras ou de saúde. A , a Esperança e a Caridade, são as nossas Virtudes Teologais, presentes na Esc.´. de Jac.´. como vemos no Painel do A.´. M.´.. A Fé é a Sabedoria do espírito, sem a qual o homem nada levará a termo. A Esperança é a Força do espírito, amparando-o e animando-o nas dificuldades que encontra, a cada passo, no caminho da existência. A Caridade é a Beleza que adorna o espírito e os corações bem formados, fazendo com que neles se abriguem os mais puros sentimentos humanos.

No excerto bíblico 1ª Coríntios 13:13, apresenta-nos a seguinte citação: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".

A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos.

A noção de amor é central no pensamento platônico. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.

Depois de Platão, entretanto, só os platônicos e os neoplatônicos consideraram o amor um conceito fundamental. Em Plutarco o amor é a aspiração daquilo que carece de forma (ou só a tem minimamente) às formas puras e, em última instância, à Forma Pura do Bem. Em "As Enéadas", Plotino trata do amor da alma à inteligência; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfírio menciona os quatro princípios de Deus: a fé, a verdade, o amor e a esperança. No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso.

Voltando aos conceitos iniciais, somos Pedra Bruta em processo de lapidação, em busca da sublimação espiritual, através do aperfeiçoamento intelectual e moral, pelo amor fraternal e pela prática da Virtude. 

Detalhamos isso com profundidade nas linhas anteriores. Agora precisamos pontuar outros conceitos importantes, muitas vezes esquecidos, de como se dá este processo de aperfeiçoamento.
Como se estrutura o processo do agir humano? O Homem se expressa através do Pensamento, da Palavra e da Ação propriamente dita.

Pensamento e pensar são, respectivamente, uma forma de processo mental ou faculdade do sistema mental. Pensar permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas, planos e desejos. Palavras que se referem a conceitos e processos similares incluem cognição, senciência, consciência, ideia, e imaginação. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.

O movimento de fenomenologia na filosofia viu uma mudança radical na forma como entendemos o pensamento. A análise fenomenológica de Martin Heidegger da estrutura existencial do homem em Ser e Tempo lança uma nova luz sobre a questão do pensar, trazendo inquietação à cognição tradicional ou às interpretações racionais do homem que afetam o modo como entendemos o pensamento.

A filosofia da mente é um ramo de ideias da filosofia analítica moderna que estuda a natureza da mente, os eventos mentais, funções mentais, propriedades mentais, consciência e seus relacionamentos com o corpo físico, particularmente o cérebro. O problema mente-corpo, isto é, o relacionamento entre a mente e o corpo, e comumente visto como a questão central da filosofia da mente, apesar de haver outras questões envolvendo a natureza da mente que não envolvem sua relação com o corpo físico.

O problema corpo-mente se preocupa em explicar a relação que existe entre a mente, ou processo mental, e o estado ou processo do corpo. O principal objetivo dos filósofos que trabalham nesta área é determinar a natureza da mente e dos estados/processos mentais, e como - ou mesmo se - a mente é afetada pelo corpo e pode afetá-lo.

Nossas experiências perceptíveis dependem dos estímulos que chegam nos nossos vários órgãos sensoriais do mundo exterior e esses estímulos causam mudanças no nosso estado mental, nos fazendo sentir algo, o que pode ser bom ou ruim. O desejo de alguém por uma fatia de pizza, por exemplo, tende a fazer com que esta pessoa mova seu corpo de uma maneira e direção específica para obter o que ele quer.

A questão é, então, como pode ser possível que experiências conscientes surjam de uma massa de matéria cinzenta dotada de nada além de propriedades eletroquímicas. Um problema relacionado é o de explicar como as atitudes proposicionais de alguém (por exemplo, crenças e desejos) podem causar que os neurônios desse indivíduo trabalhem e seus músculos se contraiam exatamente da maneira correta. Esses são alguns dos enigmas que têm sido enfrentados por epistemólogos[8] e filósofos da mente desde pelo menos o tempo de René Descartes[9].

O Pensamento, biologicamente, é um processo eminentemente neural. Um neurônio (também chamado de célula nervosa) é uma célula excitável no sistema nervoso que processa e transmite informação por sinais eletroquímicos. Pois bem, se são sinais eletroquímicos, podemos dizer que devem produzir ondas eletromagnéticas que ultrapassam a “caixa” física que as produzem. De outra forma, o nosso pensamento “voa” além de nosso corpo físico, seja em dimensões atemporais (ver, por exemplo, a Teoria das Cordas[10] ou o “buraco de minhoca”[11]), seja em nossa própria dimensão, “sintonizando” com outras mentes que estejam (sob ponto de vista de vibração)  alinhadas com o cérebro que produziu a onda. O fato de não enxergarmos as ondas de TV ou Rádio, por exemplo, não significam que não existam. Elas estão presentes em nossa volta, transpassando nosso corpo a todo instante, sem percebê-las e sem senti-las. Entretanto basta um receptor com um potenciômetro de frequência para que passem a captar a onda. Com um conjunto de componentes eletrônicos que o decodifiquem, poderemos ouvir o som produzido ou “enxergar” a imagem. Assim também funciona com o pensamento. Se tivermos a capacidade de nos “alinharmos” com a mente que produziu o pensamento, poderemos ler o mesmo. Por outro lado, os nossos pensamentos podem “viajar” até onde desejarmos, desde que tenhamos prática e disciplina. São o que chamamos de formas-pensamento.

Segundo a teosofia[12] formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compor as características de acordo com a natureza do pensamento. Deste ponto de vista podemos criar formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. As formas-pensamento são supostamente criadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento gerado. Segundo C. W. Leadbeater[13], em seu livro Compêndio de Teosofia descreve-o da seguinte forma:

"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois.
O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.
Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente essa pessoa."

Afirma ainda a Teosofia de C. W. Leadbeater[14]:

"Cada pensamento produz uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção a essa. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma, nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e pouco a pouco de descarrega, se desfazendo no éter.
Cada um de nós deixa atrás de si por toda parte onde caminha, uma série de formas-pensamentos. Nas ruas flutuam quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio deles.
Quando o homem momentaneamente faz o vácuo em sua mente, os pensamentos que lhe não pertencem o assaltam; em geral, porém, o impressionam fracamente. Algumas vezes, todavia, um pensamento surge e atrai a sua atenção de um modo particular. O homem comum se apodera-se dele e o considera como coisa própria, fortifica-o pela ação de sua própria força, e, por fim, o expele em estado de ir afetar outra pessoa. O homem não é responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto pode não lhe pertencer. Porém, torna-se responsável quando se apodera de um pensamento e o fixa em si e depois o reenvia fortalecido."

Nossos pensamentos geram forma. Podemos praticar o bem e o mal, dependendo de como construímos os nossos pensamentos em nosso “corpo mental”. Influenciamos assim, a partir de nossos pensamentos o nosso “corpo atral”[15] e, consequentemente, o nosso “corpo espiritual” que nada mais é do que nossa alma ou espírito. Mas o que é mais importante: Além de influenciarmos o nosso corpo astral, também influenciamos o de outras pessoas a quem dirigimos os nossos pensamentos. Por isso, não apenas a ação deliberada pode trazer benefícios ou malefícios a outrem, mas os pensamentos também.

Mas se imaginamos que isto se dá somente no campo da hipótese dogmática da Religião, ou da pseudociência da Teosofia, ao ainda na filosofia rosacruziana ou da maçônica, vejamos o que pensa a neurociência.

Escreve Rogério Martins, num artigo intitulado “Somos o que pensamos”[16]:

O que a neurociência vem comprovando cientificamente hoje e os psicólogos estudam há anos, já era verdade a mais de mil anos em outras culturas: somos o resultado do que pensamos!
No filme “Quem somos nós?” há muitas referências da física quântica para comprovar a máxima de que nossos pensamentos influenciam a vida que temos. Ken O’Donell, em Caminhos para uma consciência mais elevada, afirma: “Se tenho pensamentos positivos, movo-me numa direção positiva. Se tenho pensamentos negativos, movo-me numa direção negativa. Se não tenho nenhum pensamento, não vou a lugar nenhum.”
Quando penso - “sou gordo e não há jeito para emagrecer” - sem dúvida estarei reafirmando esta condição e me resignando com ela. Minhas atitudes serão compatíveis com este pensamento. Continuarei comendo, pois nada que fizer irá me tirar desta condição: de gordo. Este exemplo poderá ser utilizado no trabalho, nos relacionamentos, no ensino, na carreira, na busca por um emprego etc.
Por isso, fique mais atento aos seus pensamentos. Anote tudo o que vem a sua mente no dia-a-dia. Como um diário. Escreva:
Como eles ocorrem?
Que tipo de pensamento é mais frequente?
O que surge em primeiro lugar em sua mente quando tem um problema?
Como você reage quando é elogiado por alguém?
Como se sente no trânsito congestionado, numa reunião chata e numa roda de amigos que só falam bobagens?
Depois faça a seguinte experiência: durante uma semana procure pensar positivamente sobre tudo que acontece a sua volta. É difícil, mas é um exercício extremamente interessante.
Antes de sair de casa visualize um dia fantástico. Ao participar dos diversos eventos diários tenha sempre em mente o lado positivo das coisas. Mesmo quando algo não sair como esperava, busque o lado positivo.
Tente se relacionar com as pessoas que conhece e não conhece de modo menos defensivo e reativo. Pare antes de reagir a uma provocação e lembre-se deste exercício. Quando sentir raiva por alguma razão tente controlar os pensamentos e atitudes. Enfim, fique atento a seus pensamentos e ações, buscando constantemente elevá-los para o lado positivo.
No início poderá ser mais complicado, pois não temos este hábito. A vida moderna nos torna cada vez mais competitivos, reativos e impacientes. Mas persista, ao menos por uma semana. Ao final dela faça um levantamento de como se saiu. Como reagiu às adversidades? Como se sentiu nas situações que passou? Como as pessoas reagiram? Gostou da experiência? Houve alguma situação onde não conseguiu ter controle? Percebeu alguma mudança em você mesmo e nos outros?
Não recomendo fazer o exercício contrário, pois o resultado poderá ser realmente negativo. Não há necessidade de experimentarmos algo que não nos faz bem.
O fato é que ao modelarmos positivamente nossos pensamentos teremos condições de lidar com tudo que vivemos de forma mais gratificante e produtiva. Sentimo-nos melhores. As pessoas ao nosso redor também sentem e passam a reagir conforme nossas atitudes. É a base para o comportamento operante. Os estudos da Psicologia Comportamental demonstram que podemos condicionar nosso próprio comportamento e dos demais com as atitudes que queremos.
Por isso, não basta apenas pensar positivamente para ter algum resultado prático. É necessário agir. Ficar sentado durante horas apenas pensando não trará o objeto de seu desejo. Contudo, quando começamos nossas atividades diárias emitindo pensamentos positivos, começamos de forma diferente, mais centrada, mais focada naquilo que realmente importa. Os fatores negativos continuarão existindo, porém não terão o mesmo efeito de quando estamos dispersos, deprimidos ou ansiosos.
Não há mágica, nem tampouco ilusionismo. Apenas somos o resultado daquilo que pensamos de nós mesmos. A base é simples: se quer ver alguma mudança em sua vida, comece mudando seus pensamentos. Pensamentos positivos nos levam a ações positivas. Ações positivas nos levam a hábitos saudáveis. Hábitos saudáveis nos levam a uma estrutura de caráter agradável, carismática e instigante. O caráter define quem você é, o que pensa e o que faz.
Então pense, reflita e promova pequenas ações em seu dia-a-dia. Deixe de lado os velhos e ineficazes paradigmas, dogmas e pré-conceitos. Experimente diariamente coisas novas. Abra sua mente para novas possibilidades. Arrisque! Desfrute as novas oportunidades. Comece pensando positivamente sobre você e tudo que está a sua volta.

Da próxima vez que for elaborar um pensamento. Cuidado!!! Podemos estar construindo pontes ou abismos.

E a palavra? Também tem essa força demonstrada pelo pensamento?

Analisaremos isso na Parte II deste artigo.



[1] Virtude (latim: virtus) é uma qualidade moral particular. Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação. Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente. A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem e elas se aperfeiçoam com o hábito.
[2] João 15:12
[3] - Alquimia é uma prática antiga que combina elementos da Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem vários objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro.
[4] - Amor Fraternal. Essa palavra representava o amor divino, incondicional, com auto sacrifício ativo, pela vontade e pelo pensamento, embora esse amor Ágape também possa ser praticado por humanos, mas em grau bem inferior, obviamente, em função da imperfeição e limitações humanas. Os filósofos gregos nos tempos de Platão e outros autores antigos usaram o termo para denotar o amor a membros da família, de um grupo com afinidades, ou uma afeição para uma atividade particular em grupo, em contraste com philia, uma afeição que poderia ser encontrada entre amigos que praticavam tarefas assim, em conjunto e de forma assexuada, diferente do amor romântico eros, uma afeição de natureza sexual e romântica. No Sermão da Montanha Jesus diz: "Ouvistes dizer: 'amarás (ágape) teu irmão e odiarás teu inimigo', mas eu vos digo: amai (ágape) vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, e orai por aqueles que vos perseguem e maltratam, pois deste modo sereis filhos de vosso Pai nos céus, aquele que faz com que o sol se levante sobre o mau e sobre o bom, e faz chover sobre o justo e sobre o injusto. Se amais apenas aqueles que vos amam, que recompensa tereis?"
Os escritores Cristãos descreveram geralmente o ágape, como exposto por Jesus, como uma expressão do amor que é incondicional e voluntário, isto é, não discrimina, não tem nenhuma pré-condição, e é algo que se decide fazer voluntariamente. O Apóstolo Paulo descreve o amor como segue: "O amor (ágape) é paciente, o amor é amável. Sem inveja, ele não tem ostentação, ele não é orgulhoso. Não é rude, ele não é interessado, ele não se irrita facilmente, ele não mantém nenhum registro dos erros. O amor não se deleita com o mal mas rejubila com a verdade. Protege sempre, confia sempre, sempre tem esperança, sempre persevera. O amor nunca falha.” (I Coríntios, 13, 4:8).
[5] - Salmos 143:11
[6] - Salmos 133:1
[7] - Romanos 12:9-12
[8] - Epistemologia: também chamada de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. Entre as principais questões debatidas pela epistemologia destacam-se: O que é o conhecimento? Como obtemos conhecimento? Como o ceticismo ajuda a humanidade a separar as crenças falsas das crenças verdadeiras e justificadas? Como defender os nossos modos de conhecer das investidas do pseudo-ceticismo?
[9] - René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1651 ) foi um filósofo, físico e matemático francês.1 Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius. Notabilizou-se, sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.
[10] - A teoria das cordas (ou teoria das supercordas) é um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não pontos sem dimensão (partículas), que eram a base da física tradicional. Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de dimensão zero) em uma teoria física tradicional, como uma densidade infinita de energia associada à utilização de pontos matemáticos. O estudo da teoria de cordas tem revelado a necessidade de outros objetos que não propriamente cordas - incluindo pontos, membranas e outros objetos de dimensões mais altas. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo. Ela é uma possível solução do problema da gravitação quântica e, adicionalmente à gravitação, talvez possa naturalmente descrever as interações similares ao eletromagnetismo e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os férmions, os blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é capaz de descrever o universo como a precisa coleção de forças e matéria que nós observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá permitir. Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser experimentalmente testada.
[11] - Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca é uma característica topológica hipotética do continuo espaço-tempo, a qual é, em essência, um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" conectadas a uma única "garganta" ou "tubo". Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuo espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral. O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a ideia dos buracos de verme já havia sido proposta em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.
[12] Palavra Teosofia é de origem grega, "theos" (Deus), e "sophos" (sabedoria), significando literalmente "sabedoria divina", ou "conhecimento divino". A Teosofia é um corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência. Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade,1 e pode ser encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas de crenças ao longo da história. A teosofia foi apresentada ao mundo moderno por Helena Blavatsky, no final do século XIX, e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países . Com seu caráter interdisciplinar, a teosofia proporciona uma ponte entre as diversas culturas e tradições religiosas. Segundo Blavatsky, “Teosofia é conhecimento divino ou ciência divina.”
[13] Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 — Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, escritor, orador, maçom Grau 33, e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica. Escreveu entre outros livros, a “Vida Oculta na Maçonaria”.
[14] - idem
[15] - Segundo os  rosacruzes, diz-se que o corpo de atral ou dos desejos,  tem uma densidade ainda inferior à do corpo vital, e é por meio dele que o homem exerce suas faculdades emocionais. Tal corpo amadurece no homem apenas na puberdade e tem a forma de uma esfera achatada, que circunda o corpo denso, sendo preso a este por meio do fígado. Após a morte, este corpo adquire a mesma forma do corpo denso durante a vida terrestre e permanece vivo por cerca de dois terços do tempo em que o indivíduo tenha vivido no mundo físico.
[16] - http://www.psicologia.pt/profissional/emprego/ver_artigo.php?id=190&grupo=1
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sábado, 9 de junho de 2012

A Coluna da Harmonia Na Maçonaria - A Música e suas influências simbólicas e filosóficas - PARTE II


Parte II – Aspectos Filosófico-Místico no uso da Harmonia em Loja


Como vimos na parte um deste trabalho, a harmonia maçônica (ou uso de música durante os rituais maçônicos) revestem-se de dois aspectos: O histórico-simbólico e o filosófico-místico. Examinamos a origem do uso da música, nas antigas civilizações, e como esta prática chegou até a maçonaria, possivelmente a partir de influencias múltiplas (não unitárias). Todavia, devemos considerar que a influência mais importante parece ter sido da Escola Pitagórica, já que temos entendimentos comuns entre a forma como usamos a música (e suas finalidades) na maçonaria e na referida Escola.

Precisamos lembrar que Pitágoras usava a música para fortalecer a união entre os seus discípulos, por entender que a música instruía e purificava a sua mente. Em sua Escola, a música era entendida como disciplina moral por atuar como freio aos ímpetos agressivos dos ser humanos[1]. Importante são os conceitos de Harmonia Cósmica que segundo os gregos representava a qualidade de relação, ordenação e organização dessas dimensões inerentes ao "kosmos". Outros conceitos importantes para os gregos clássicos (e que devemos levar em consideração em nosso estudo pela proximidade com o que a maçonaria apregoa) é o princípio de “arque” (o princípio invisível da Unidade) e a “physis” (principio visível da Unidade) ou o UNO, que se torna o “cosmos” ou o Múltiplo, se articulando através de duas dimensões, ordem e caos. De outra forma, a Harmonia (ou música) serviria (fisicamente) para “colocar ordem no caos”. Se isto for correto, nossa intenção em Loja, ritualisticamente, seria colocar ordem no caos, ou seja, reorganizar as energias do templo de forma a harmonizar o ambiente e, com isso, elevar a níveis superiores a nossa consciência e nosso espírito. Traduzindo, regularizando a “Egrégora” da Loja.

Vamos examinar conceitualmente o que é a Egrégora.

Embora seu exato entendimento ainda esteja longe de um consenso, há um ponto comum: Egrégora é energia. Absurdos neste campo foram produzidos (e hoje rechaçados) como observa Robson Rodrigues da Silva em seu livro “Reflexos da Senda Maçônica”[2]. É o caso, por exemplo, de Eliphas Levi[3] que no século XIX produziu um texto dizendo que “As Egrégoras são deuses...As Egrégoras são espíritos motores e criadores de formas. Nascem da respiração de Deus. Deus dorme na Natureza e o mundo é seu sonho. Dormindo, ele inspira e expira. Sua respiração cria Egrégoras, e há Egrégoras da inspiração e Egrégoras da expiração..[4]. Um primor de abstração, em que pese defendermos que na Maçonaria a Verdade é de livre pensamento.

Como disse impossível falar em Egrégora sem haver referência à energia. Mesmo quando fizermos uma abstração esotérica ou ocultista, no fundo o que sentimos e queremos exprimir é um “estado”, uma “sutil força” que nos direciona para o bem estar ou mal estar, ou seja, uma energia “boa” ou “má”. Quantas vezes sentimos isso ao adentrarmos em um ambiente, nos sentimos confortáveis ou desconfortáveis, mesmo que não tenhamos trocado sequer uma palavra com ninguém que esteja no mesmo ambiente. Mais, quantas vezes nos sentimos confortáveis ou desconfortáveis num ambiente, mesmo não tendo ninguém nele? E quando passamos por um lugar fúnebre (como um cemitério), qual o “estado” que recolhemos?. Apesar de sermos mais ou menos sensitivos (uns em relação aos outros), com certeza meu leitor sabe do que estou falando, mesmo que não tenha nunca estudado nada em relação às ciências ocultas.

Pois bem, no mesmo diapasão, mas em direção oposta, já notaram qual a “energia” que “percebemos” quando nos adentramos numa Igreja? E num Templo Maçônico?. Normalmente sentimos uma coisa “boa”, uma “energia positiva”, um “estado de bem-estar” que nos satisfaz. Mas o que seria exatamente este “estado de bem-estar” de “agradável convivência”?. Entendo que é a Egrégora, ou a energia circundante no ambiente que vibra numa determinada frequência que nos faz “estabilizar” a nossa própria energia corporal. Sentimos isto através dos sentidos sutis e, porque não, em nosso espírito. É o que chamamos de Maçonaria Invisível.

Examinemos o que Einstein[5] conclui sobre energia. Segundo o sábio físico (e provou isto) matéria e energia são a mesma coisa. Na realidade são manifestações de uma mesma substância, só se diferenciando pela frequência vibratória de cada uma. Matéria é energia, apenas condensada e tornada visível. Apesar de Einstein nunca ter professado nenhuma religião (era Judeu), e como cientista ter professado mais o método do que o dogma, no final de sua vida em sua obra “Como Vejo o Mundo” no tema religiosidade, procura enfatizar seu ponto de vista do mundo e suas concepções em temas fundamentais à formação do homem, tais como o sentido da vida, o lugar do dinheiro, o fundamento da moral e a liberdade individual. O Estado, a educação, o senso de responsabilidade social, a guerra e a paz, o respeito às minorias, o trabalho, a produção e a distribuição de riquezas, o desarmamento, a convivência pacífica entre as nações são alguns dos temas que ele trata, entre outros.

Interessante é um breve discurso de Albert Einstein:

“O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai, um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos”.

Retomando, Egrégora origina-se da palavra grega egregorós que significa vigilante, ou ainda, egregorien que significa vigiar, zelar é como se denomina a entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembleia.

Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoros, estes estão presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações, ou mesmo nas assembleias religiosas, gerado pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.

Assim, todos os agrupamentos humanos possuem seus egrégoros característicos: as empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc., onde as energias dos indivíduos se unem formando uma entidade (espírito) autônomo e mais poderoso (o egrégoro), capaz de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, um egrégoro participa ativamente de qualquer meio, físico ou abstrato.

Quando a energia é deliberadamente gerada, ela forma um padrão, ou seja, tem a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, os egrégoros são esferas (concentrações) de energia comum. Quando várias pessoas tem um mesmo objetivo comum, sua energia se agrupa e se "arranja" num egrégoro. Esse é um conceito místico-filosófico com vínculos muito próximos à teoria das formas-pensamento, onde todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo cosmo.

Essa formação se origina por cadeias de pensamento. Partindo da premissa que tudo é composto por “átomos” que são divididos em partículas subatômicas, que o homem sabe existir, seria lógico acreditar que o “pensamento” também pode ser constituído por estas partículas, pois tudo o que existe no Universo é formado por elas. A Física Quântica e mais recentemente a Química Quântica consideram a existência de outras forças no Universo ainda desconhecido pelo homem, mas que agem diretamente sobre ele, e nesse ambiente de convicções e fundamentos científicos, acredita-se na viabilidade da afirmação do “aspecto físico molecular do pensamento” até porque não se conhecem as suas propriedades, mas sim seus efeitos.[6]

Segundo Freud[7], o pensamento sobre si próprio, a construção interior sobre o certo e o errado, configura-se num elemento determinante para a saúde do corpo, e o pensamento agindo diretamente sobre o corpo físico imporá a cura, ou até mesmo a doença, motivo pelo qual é mister conhecer profundamente a força do pensamento.

O pensamento possui uma força real e poderosa que pode condensar a matéria astral solta no ambiente, originando o ser coletivo. As pessoas reunidas num local emitem vibrações idênticas e pensamentos de uma mesma natureza, resultando em um ser verdadeiro que possui vida. A Egrégora acaba recebendo energias e o conhecimento acumulado das pessoas que o formam, passando a ser mais forte que cada um dos membros individualmente. É o que chamamos de força sinérgica do pensamento[8].

O Templo dos Maçons é o berço da Egrégora que uno o corpo presente de todos os Irmãos, sendo o símbolo maior de convergência de seus pensamentos como homens, mas principalmente, como maçons. O maçom precisa estar em segurança (à coberto) e neste instante, começa a brotar em si um sentimento maior, sublime, a mostrar que não é apenas matéria, mas que existe um espírito ligado a uma mente maior, e que pode operar verdadeiras conquistas em seu interior, quando se forma um campo energético que cobre o seu corpo físico, e esse campo energético ou energia vital o une aos demais maçons, formando apenas um único corpo mental, quando a energia mental se funde em pensamentos, em forma de fluxo magnético que circula e atua entre todos os integrantes.

A Harmonia Maçônica, em definitivo, com a aplicação de música adequada a cada fase do ritual, tem por objetivo manter a Egrégora funcionando num fluxo vibratório adequado, mesmo quando cessam as palavras, a circulação e até, os próprios pensamentos.

Para finalizar, devemos considerar que em toda peça musical há três componentes principais: Ritmo, Melodia e Harmonia. O Ritmo liga-se ao Corpo Físico do Homem e influencia a dança e os movimentos. A Melodia liga-se à Alma e induz à emoção e aos sentimentos. A Harmonia conduz à Espiritualidade. Por esse motivo, nos rituais da Maçonaria usamos a música clássica em que predomina a Harmonia sobre a Melodia e o Ritmo[9].

Evite-se música rítmica e compassada nos trabalhos litúrgicos, assim como a música cantada, pois distrai, desvia a atenção, e conduz a pensamentos diversificados e extra templo, ao passo que a música clássica, descompassada, concentra e ajuda a unificar os pensamentos para a constituição da força coletiva que toda Loja possui, pelo conjunto de seus obreiros[10].

É recomendável que se utilize um repertório musical com peças de autores maçônicos, como o foram Mozart, Boieldien, Haydn, Sibelius, Liszt, Cherubini, Carlos Gomes, entre outros.[11]

Bibliografia:
Goulart Jaques, Walnyr – Uma Loja Simbólica REAA;
Da Camino, Rizzardo – O Maçom e a Intuição;
Espósito dos Santos, Amado e outros  - Manual Completo de Lojas Maçônicas;
D´Elia Junior, Raymundo -  Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz;
Queiroz, Álvaro de – Os Símbolos Maçônicos;
Carvalho, Assis – Cargos em Loja;
Guimarães, José Francisco – Aprendiz, Conhecimentos Básicos da Maçonaria
Rodrigues da Silva, Robson – Reflexos da Senda Maçônica;
Dyer, Colin – O Simbolismo na Maçonaria
Wikipédia


[1] - Auto citação - ver Parte I deste trabalho, página 3
[2] - Rodrigues da Silva, Robson – Reflexos da Senda Maçônica Pág. 97
[3] - Eliphas Lévi, nome de baptismo Alphonse Louis Constant, (8 de fevereiro de 1810 - 31 de Maio de 1875) foi um escritor francês, e ocultista. O seu pseudónimo "Eliphas Lévi," sob o qual ele publicava seus livros, resultou de pretender ter neles um pseudónimo de origem hebraica associando-o mais facilmente a outros cabalistas famosos.
[4] - Rodrigues da Silva, Robson – Reflexos da Senda Maçônica Pág. 97 (citação)
[5] - Albert Einstein ([Ulm, 14 de março de 1879 — Princeton, 18 de abril de 1955]) foi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoelétrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.
[6] - D´Elia Junior, Raymundo – Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz.
[7] - Sigismund Schlomo Freud (Příbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista judeu-austríaco, fundador da psicanálise. Freud nasceu em Freiburg, na época pertencente ao Império Austríaco; atualmente a localidade é denominada Příbor, na República Tcheca.
[8] - Sinergia ou sinergismo deriva do grego synergía, cooperação sýn, juntamente com érgon, trabalho. É definida como o efeito ativo e retroativo do trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função. Quando se tem a associação concomitante de vários dispositivos executores de determinadas funções que contribuem para uma ação coordenada, ou seja, o somatório de esforços em prol do mesmo fim, tem-se sinergia. O efeito resultante da ação de vários agentes que atuam de forma coordenada para um objetivo comum pode ter um valor superior ao valor do conjunto desses agentes, se atuassem individualmente sem esse objetivo comum previamente estabelecido. O mesmo que dizer que "o todo supera a soma das partes".
[9] - Espósito dos Santos, Amado e outros – Manual Completo para Lojas Maçônicas.
[10] - Goulart Jaques, Walnyr – Uma Loja Simbólica REEA
[11] - Espósito dos Santos, Amado e outros – Manual Completo para Lojas Maçônicas
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O lado oculto da Loja - O pensamento em ação


Texto de Charles W. Leadbeater

Por Luis Genaro L. Figoli (M.´.I.´.)*


Consideremos o lado oculto de uma reunião de uma Loja, mais especificamente, o encontro semanal comum, onde a Loja está seguindo uma linha de estudo definida. Refiro-me, é claro, somente, aos encontros dos membros da Loja, pois os efeitos ocultos, que desejo descrever, são de todo impossíveis quando se trata de quaisquer reuniões em que são admitidos não-membros.

Naturalmente, o trabalho de toda Loja tem seu lado público. Há palestras dadas ao público, e se concede espaço para que perguntem coisas; tudo isso é bom e necessário. Mas toda Loja, que é digna de seu nome, também, faz algo muito mais elevado do que qualquer outro trabalho no plano físico, e este trabalho mais elevado só pode ser feito em seus encontros privados. Além disso, ele só pode ser realizado, se estes encontros são conduzidos de forma apropriada e todo harmoniosa.

Se os membros estão pensando em si mesmos de qualquer modo; se eles têm vaidades pessoais expressas, como o desejo de brilhar ou de tomar parte proeminente nos trabalhos; se possuem outros sentimentos personalistas, de modo que possam sentir-se ofendidos ou afetados por inveja ou ciúme, possivelmente, nenhum efeito oculto poderá ser produzido. Mas se eles esqueceram de si mesmos no anseio ardente de entender o assunto, que está sendo estudado, um resultado muito considerável e benéfico, do qual eles usualmente não têm a menor idéia, pode, prontamente, ser produzido. Deixem-me explicar a razão disto.

Suponhamos que se realize uma série de encontros, onde está sendo estudado um determinado livro. Todo membro saberá, de antemão, quais parágrafos ou páginas serão abordados no encontro, e espera-se que ele não chegue à reunião sem uma preparação prévia. Ele não deve estar em uma atitude completamente passiva, como um passarinho em seu ninho, à espera de que alguém vá alimentá-lo; ao contrário, todos os membros devem ter uma compreensão inteligente do assunto, que vai ser analisado, e devem estar preparados para contribuir com sua parte de informação. Um bom plano é que cada membro do círculo faça-se responsável pelo exame de alguns dos nossos livros Teosóficos.

O assunto a ser debatido no encontro deve ter sido anunciado no encontro anterior, e cada membro deve responsabilizar-se pela procura, no livro ou nos livros, de que se encarregou, de qualquer referência ao assunto em questão, de modo que, quando chega ao encontro, ele já possui todas as informações que aqueles livros particulares contem a esse respeito, e está preparado para contribuir quando for solicitado. Desse modo, cada membro tem seu trabalho a fazer, e cada um é grandemente auxiliado na direção de uma compreensão clara e plena do assunto sob consideração, quando todos os presentes fixam, firmemente, sua atenção sobre ele. A fim de entendermos isso completamente, pensemos por um momento no efeito de um pensamento.

Todo pensamento, que seja suficientemente definido para ser digno do nome, produz dois resultados distintos. Primeiro, ele é por si mesmo uma vibração do corpo mental, que pode ocorrer em diferentes níveis dentro desse corpo. Assim como qualquer outra vibração, ele tende a reproduzir-se na matéria circundante. Assim como a corda de uma harpa, posta a vibrar, comunica a vibração ao ar em torno, produzindo um som audível, da mesma forma, a vibração do pensamento, produzida em matéria de determinada densidade dentro do corpo mental da pessoa, comunica-se à matéria da mesma densidade no plano mental que a rodeia.

Segundo, cada pensamento rodeia a si mesmo, como matéria viva do plano mental, e torna-se um veículo, que denominamos forma-pensamento. Se o pensamento é um simples exercício do intelecto (como quando estamos envolvidos na resolução de um problema matemático ou geométrico), a forma-pensamento permanece nos planos mentais; mas, se ela for minimamente tingida de desejo ou emoção, ou se de qualquer maneira for ligada ao eu pessoal, imediatamente, ela atrai para si também uma veste de matéria astral, e se manifesta no plano astral.

Um esforço intenso para compreensão do abstrato - uma tentativa de compreender o que significa a quarta dimensão ou o "arquétipo" de uma mesa, por exemplo - significa uma atividade nos níveis mentais mais altos; mas, se o pensamento é mesclado de afeição altruísta, elevada aspiração ou devoção, é mesmo possível q ue possa ser penetrado de uma vibração do plano búdico e ter seu poder multiplicado centenas de vezes. Devemos considerar esses dois resultados em separado e ver o que decorre de cada um.

A vibração pode ser imaginada como se irradiando no plano mental através da matéria, que for capaz de responder a ela, isto é, através de matéria do mesmo grau de densidade que aquela, onde ela foi gerada originalmente. Irradiando-se dessa forma, ela naturalmente entra em contato com os corpos mentais de muitas outras pessoas, e sua tendência é reproduzir-se nesses corpos. A distância, a que ela é capaz de se irradiar, depende em parte da natureza da vibração e em parte da oposição que encontra. As vibrações, misturadas aos tipos mais baixos de matéria astral, podem ser refletidas ou neutralizadas por um a multidão de outras vibrações no mesmo nível, assim como, no meio do ruído de uma grande cidade, um som suave será completamente abafado.

O pensamento auto centrado usual do homem comum inicia no mais baixo dos níveis mentais e, imediatamente, mergulha nos planos astrais correspondentemente baixos.

Portanto seu poder em ambos os planos é muito limitado, pois, por mais violento que seja, existe um mar tão vasto e turbulento de pensamentos similares em toda parte, que as vibrações muito logo se perdem e dissipam na confusão.

Uma vibração, gerada em um nível mais alto, contudo, tem um campo muito mais livre para sua atuação, porque, no presente, o número de pensamentos, que produz esse tipo de vibração, é muito reduzido - de fato, o Pensamento Teosófico está quase em uma classe especial no que diz respeito a esse ponto de vista. Há pessoas realmente religiosas cujo pensamento é tão elevado quanto o nosso, mas nunca é igualmente preciso e definido; há vasto número de pessoas cujos pensamentos sobre negócios e ganho de dinheiro são tão exatos quanto poderia ser desejado, mas não são nem elevados nem altruístas. Até mesmo o pensamento científico pouco alcança a mesma classe que o verdadeiro Pensamento Teosófico, de modo que se pode dizer que nossos estudantes possuem um campo só para eles no mundo mental.

O resultado disso é que, quando uma pessoa pensa em Assuntos Teosóficos ela está emitindo a toda sua volta uma vibração, que é muito poderosa, pois praticamente não encontra oposição, como um som no meio de um vasto silêncio, ou como uma luz, brilhando no meio da noite mais escura. Ela põe em movimento um nível de matéria mental, que até agora mui raramente é usado, e as radiações, que ela causa, atingem o corpo mental do homem comum em um ponto, que está praticamente adormecido.

É isso que dá a esse pensamento seu valor especial, não só para o pensador, mas como para os que estão à sua volta, pois sua tendência é despertar e levar à atividade uma parte todo nova do aparato pensante. Deve ser entendido que tal vibração não, necessariamente, veicula Pensamentos Teosóficos aos que os ignoram, mas, ao estimular essa porção mais alta do corpo mental, indubitavelmente, ela tende a elevar e liberalizar o pensamento da pessoa como um todo, ao longo de quaisquer linhas em que ele esteja acostumado a funcionar, e assim produz um benefício incalculável.

Se o pensamento de uma única pessoa produz estes resultados, logo entenderemos que o pensamento de vinte ou trinta pessoas, dirigido para o mesmo assunto, resultará em uma força imensamente maior.

O poder do pensamento unificado de um grupo de pessoas é de longe maior que a soma dos seus pensamentos em separado, seria muito mais fielmente indicado pelo produto de sua multiplicação. Assim se vê que, mesmo só desse ponto de vista, é muito bom que uma cidade ou comunidade tenha em seu meio uma Loja Teosófica com encontros regulares, uma vez que seus trabalhos – se forem conduzidos no espírito apropriado - não podem senão ter um efeito, nitidamente, elevador e enobrecedor sobre o pensamento da população em torno. Naturalmente haverá muitas pessoas cujas mentes, ainda, não podem, de modo algum, ser despertas nesses níveis elevados, mas, mesmo para essas, o constante impacto de ondas desse pensamento mais elevado trará, para mais perto, o tempo de seu despertar.


Tampouco devemos esquecer o resultado produzido pela formação de formas- pensamentos definidas. Elas também irradiarão a partir do centro das atividades, mas podem afetar apenas as mentes, que, em algum grau, já forem responsivas a idéias dessa natureza. Hoje em dia, já existem muitas dessas mentes, e há membros que podem atestar o fato de que, depois de terem discutido uma questão como a reencarnação, não é incomum que sejam solicitados a dar informações sobre esse mesmo assunto para pessoas, que eles não supunham estar nele interessadas anteriormente. Deve ser observado que a forma-pensamento é capaz de veicular a natureza exata do pensamento para aqueles, que estiverem de alguma forma preparados para recebê-la, ao passo que a vibração do pensamento, embora alcance um círculo maior, é muito menos definida em sua atuação.

Podemos ver, assim, que, sobre o plano mental, é produzido um efeito impressionante, muito além das intenções de nossos membros no decurso usual de seus estudos - algo muito maior, em verdade, do que seus esforços conscientes no sentido de propaganda jamais produziriam. Mas isso não é tudo, pois a parte mais importante ainda está por vir. Toda Loja da Sociedade é um centro de interesse para os Grandes Mestres de Sabedoria, e, quando ela trabalha lealmente Seus pensamentos e os de Seus discípulos, freqüentemente, voltam-se para ela. Dessa forma, freqüentemente, uma força muito maior do que a nossa brilha de nossos encontros, e uma influência de valor inestimável pode ser focalizada, onde, até onde sabemos, não poderia ser colocada de outra maneira. Esse pode, de fato, parecer o limite que nosso trabalho pode alcançar, mas há outra coisa ainda maior.

Todos os estudantes do oculto sabem que a luz e vida do Logos inundam todo o Seu sistema – que, em todos os planos, é derramada a manifestação específica e apropriada de Sua força. Naturalmente, quanto mais elevado o plano, menos velada é a Sua glória, porque, quanto mais subimos, mais nos aproximamos de Sua fonte.

Normalmente a força derramada em cada plano fica estritamente limitada a ele, mas ela pode descer e iluminar um plano mais abaixo, se for preparado um canal especial para ela.

Um desses canais é fornecido sempre que um pensamento ou sentimento tenha um aspecto completamente impessoal. Uma emoção egoísta se move em uma curva fechada e, assim, traz sua resposta em seu próprio plano, uma emoção completamente altruísta é um jorro de energia que não retorna, mas, em seu próprio movimento ascendente, provê um canal para o derramamento de poder divino a partir do plano imediatamente acima. Essa é a realidade que jaz por trás da antiga idéia da resposta às preces.

A pessoa, que se ocupa seriamente do estudo das coisas superiores durante este tempo, é elevada inteiramente acima de si mesma e gera uma poderosa forma-pensamento no plano mental. Essa é imediatamente empregada como um canal pela força que paira no plano imediatamente acima. Quando um grupo de pessoas se reúne em um pensamento dessa natureza, o canal, que elas criam, é, em sua capacidade, desproporcionalmente maior do que a soma de seus canais separados; um encontro desses é, portanto, uma bênção inestimável para a comunidade, onde ocorre, pois, através dele (mesmo nos encontros mais comuns de estudo, quando se analisam assuntos como Rondas e Raças, Pitris e Cadeias Planetárias), pode acontecer um derramamento para dentro do plano mental inferior de forças que, normalmente, são características do mental superior.

Se a atenção é dirigida para o lado mais elevado do Ensinamento Teosófico e estudam-se questões de ética e do desenvolvimento da alma, como as que encontramos em A Luz no Caminho, A Voz do Silêncio e nossos outros livros devocionais, ela pode criar um canal de pensamento mais elevado, através do qual a força do próprio plano búdico desce até o mental, e assim se irradia e influencia para o bem muitas almas, que, de modo algum, estariam abertas para isso, se a força permanecesse em seu próprio nível.

Essa é a função real e maior de uma Loja - prover um canal para a distribuição da vida divina, e, assim, temos outra ilustração para nos mostrar o quão maior é o invisível do que o visível. Para os fracos olhos físicos, tudo o que se vê é um pequeno grupo de estudantes, encontrando-se semanalmente no anseio ardente de aprender e se qualificar para ser de utilidade para seus irmãos. Mas, para os que podem ver mais do mundo, dessa pequena raiz, brota uma flor gloriosa, pois não menos que quatro poderosas correntes de influência se irradiam daquele centro aparentemente insignificante – a corrente da vibração do pensamento, o grupo de formas pensamento, o magnetismo dos Mestres de Sabedoria, a poderosa torrente de energia divina.

Eis, também, aqui, um exemplo da importância prática de um conhecimento do lado invisível da vida. Pela falta desse conhecimento, muitos membros se tornam relapsos no desempenho de seus deveres, descuidados na assiduidade aos encontros da Loja, e, assim, perdem o privilégio inestimável de se tornarem partes de um canal para a Vida Divina. De fato, tenho ouvido falar de alguns membros, que são irregulares em sua freqüência porque consideram as reuniões enfadonhas e acham que não ganham muito com elas! Essas pessoas ainda, não compreenderam o fato elementar de que eles se reúnem não para receber, mas para dar; não para ganhar e se divertir, mas para assumirem seu lugar em um trabalho grandioso para o bem da humanidade.

Existe um lado invisível em tudo, e viver a vida de um ocultista é estudar esse lado interno mais elevado da natureza, e, então, adaptar-se a ele de modo inteligente. O ocultista olha para o todo de cada assunto que aborda, em vez de apenas para sua parte mais baixa e menos importante, e, assim, organiza suas ações de acordo com o que vê, em obediência ao que ditam o simples bom senso e a Lei de Amor, que guia o universo. Aqueles, pois, que querem estudar e praticar ocultismo, devem desenvolver em si mesmos três características inestimáveis: conhecimento, bom senso e amor.

A Teosofia não deve representar meramente uma coleção de verdades morais, um feixe de éticas metafísicas epitomizadas nas dissertações teóricas. A Teosofia deve ser prática e, portanto, livre de discussões inúteis. Ela deve encontrar expressão objetiva em um vasto código da vida completamente impregnado com seu espírito - o espírito da tolerância mútua, caridade e amor.


É M.´.I.´. da Loj.´. Simb.´. Palmares do Sul nº 213 no RS juridicionada à G.´.L.´.M.´.R.´.S.´., Gr.´. 14°, membro da Loj.´. de Estudos e Pesquisas Acácia do Litoral. Publicou mais de 50 artigos sobre Maçonaria.
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