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domingo, 10 de março de 2024

O INFINITO MACRO E MICRO: DESVENDANDO O UNIVERSO INTERIOR E EXTERIOR

 




Por MI Luis Genaro L. Figoli (Moshe)

Grau 33°

 O ser humano, desde os primórdios da civilização, sempre se fascinou pela vastidão do universo exterior. As estrelas, planetas e galáxias, com sua imensidão e mistérios, aguçam a nossa imaginação e nos convidam a explorar o desconhecido. Mas, em meio a essa busca incessante pelo macrocosmo, muitas vezes ignoramos um universo tão rico e complexo quanto o exterior: o nosso universo interior.

1.    O Cosmos Interior: Um Mundo a Descobrir

Assim como o universo exterior, composto por bilhões de galáxias, o universo interior é formado por uma miríade de elementos: pensamentos, emoções, memórias, crenças e valores. Cada indivíduo é um microcosmo único, com um universo interior particular, moldado por suas experiências, relações e interpretações do mundo.

Embora fascinados pelo cosmos exterior, com suas galáxias distantes e estrelas imponentes, muitas vezes ignoramos um universo igualmente intrigante e misterioso: o cosmos interior. Este mundo, composto pelas células que formam nosso corpo, é um microcosmo de complexidade e beleza, repleto de mistérios a serem desvendados.

Viajando pelas Células:

Cada célula do nosso corpo, estimada em cerca de 37 trilhões, é um universo em miniatura. Envolta por uma membrana plasmática, como a fronteira de um planeta, ela possui um núcleo que guarda o DNA, o "código da vida", e diversos organelas[1] com funções específicas, como as mitocôndrias, as "usinas de energia" da célula.

Explorando as Funções Essenciais:

As células trabalham incansavelmente para manter nosso corpo funcionando. Elas se multiplicam para reparar tecidos danificados, absorvem nutrientes dos alimentos que consumimos, liberam energia para nossas atividades e combatem invasores indesejáveis, como vírus e bactérias. Essa orquestra celular garante nosso bem-estar e a própria vida.

Desvendando os Mistérios da Vida:

O cosmos interior ainda guarda muitos segredos. Cientistas desvendam os mecanismos que controlam o ciclo de vida das células, como elas se comunicam entre si e como doenças surgem quando esse sistema complexo falha. Essa busca incessante por conhecimento abre caminho para novas tecnologias e tratamentos médicos que podem melhorar a qualidade de vida da humanidade.

Um Universo Acessível a Todos:

Explorar o cosmos interior não é um privilégio de cientistas. Através de ferramentas simples, como microscópios ópticos e livros didáticos, podemos observar células e aprender sobre suas funções. Essa jornada de descobertas pode despertar a paixão pela ciência e a admiração pela vida em todas as suas formas.

O cosmos interior é um universo fascinante, com potencial para inspirar e transformar nossa visão do mundo. Ao mergulharmos nesse microcosmo, descobrimos a incrível complexidade da vida e a importância de cuidarmos do nosso corpo, templo de trilhões de células que trabalham incansavelmente para nossa saúde e bem-estar.

 

2.    Explorando as Profundezas da Mente

Mas há outro Universo Interior, mais sutil. Para desvendar os mistérios deste universo interior, é necessário mergulhar nas profundezas da mente humana ou quiçá, de nosso espírito. Através da introspecção, da meditação e do autoconhecimento, podemos acessar camadas mais profundas do nosso ser e compreender melhor nossas motivações, desejos e medos.

A mente e o espírito, conceitos distintos e, ao mesmo tempo, interligados, permeiam a experiência humana desde a aurora da civilização. Desvendar a complexa relação entre eles é essencial para alcançarmos o bem-estar holístico, integrando razão, emoção e transcendência.

Mente: O reino do pensar, sentir e agir.

Espírito: A essência imaterial do ser humano.

A mente e o espírito, como duas faces da mesma moeda, formam a tapeçaria da nossa experiência humana. Ao nutrirmos essa relação com cuidado e atenção, cultivamos um estado de ser mais pleno, equilibrado e conectado com a nossa essência. A jornada para alcançar essa harmonia é individual e contínua, mas as recompensas são abundantes: paz interior, felicidade genuína e um profundo senso de propósito.

A mente humana é um universo em si mesma, um labirinto intrincado de pensamentos, emoções, memórias e experiências. Explorar suas profundezas é uma jornada fascinante, repleta de descobertas sobre quem somos e como funcionamos. Tanto quanto a experiência do universo de nosso espírito.

Práticas para a mente: Meditação, yoga, mindfulness, exercícios físicos e hobbies.

Práticas para o espírito: Oração, conexão com a natureza, gratidão, serviço ao próximo e leitura de textos inspiradores.

 

Mergulhando no Consciente:

Nosso consciente é a parte da mente que conhecemos e controlamos de forma consciente. É onde processamos informações, tomamos decisões e experimentamos o mundo ao nosso redor. Através da atenção, podemos focar em pensamentos, sentimentos e sensações específicos, direcionando nossa consciência para diferentes aspectos da realidade.

Desvendando o Subconsciente:

O subconsciente, por outro lado, é a parte da mente que opera fora da nossa consciência. Ele armazena memórias, crenças e hábitos que moldam nosso comportamento e influenciam nossas decisões, muitas vezes sem que tenhamos consciência disso. Através da meditação, da hipnose e da análise dos sonhos, podemos acessar o subconsciente e compreender melhor suas influências.

Mapeando o Inconsciente:

O inconsciente é a parte mais profunda da mente, um reino misterioso que guarda segredos e traumas da nossa infância e da nossa história ancestral. Acessar o inconsciente é um processo desafiador, mas pode ser extremamente terapêutico, pois nos permite lidar com traumas e desbloquear o potencial criativo reprimido.

Explorando as Ferramentas da Mente:

Para explorar as profundezas da mente, podemos utilizar diversas ferramentas, como:

  • Meditação: A meditação nos ajuda a treinar a atenção, a acespíritor a mente e a acessar estados de consciência mais profundos.
  • Terapia: A terapia nos permite trabalhar com um profissional para compreender nossos pensamentos, emoções e comportamentos, e desenvolver ferramentas para lidar com os desafios da vida.
  • Psicanálise: A psicanálise é um método terapêutico que busca desvendar os conteúdos do inconsciente, trazendo à luz traumas e conflitos que podem estar afetando nossa vida.
  • Yoga e Tai Chi: Essas práticas combinam exercícios físicos com técnicas de respiração e meditação, promovendo o bem-estar físico e mental.
  • Arte e Criatividade: A expressão artística pode ser uma forma de acessar o subconsciente e expressar emoções e pensamentos de forma simbólica.

Benefícios da Exploração Interior:

Explorar as profundezas da mente e do espírito, pode trazer diversos benefícios para a nossa vida, como:

  • Maior autoconhecimento: Ao compreendermos melhor nossos pensamentos, emoções e comportamentos, podemos tomar decisões mais conscientes e assertivas.
  • Melhor gerenciamento do estresse: Através da meditação e de outras técnicas, podemos aprender a controlar a ansiedade e o estresse, promovendo o bem-estar mental.
  • Aumento da criatividade: Ao acessarmos o subconsciente, podemos liberar a criatividade e encontrar novas soluções para problemas antigos.
  • Melhoria nos relacionamentos: Ao desenvolvermos maior autoconhecimento e inteligência emocional, podemos nos relacionar melhor com as pessoas ao nosso redor.

Uma Jornada Contínua:

Explorar as profundezas da mente é uma jornada que dura a vida toda. É um processo de autodescoberta que nos leva a conhecermos melhor a nós mesmos e a desenvolvermos todo o nosso potencial. Através da persistência, da autocompaixão e da abertura para novas experiências, podemos desvendar os mistérios da nossa mente e construir uma vida mais plena e significativa.

 

3.    O Espelho do Espírito: A Relação entre Interior e Exterior

O universo interior e o exterior estão intrinsecamente conectados. O que somos por dentro se reflete no mundo exterior, nas nossas ações, relacionamentos e escolhas. Um universo interior rico e equilibrado contribui para uma vida mais plena e feliz, enquanto um universo interior em desordem pode gerar sofrimento e conflitos.

Desde a aurora da humanidade, o ser humano busca compreender a complexa relação entre o interior e o exterior. Filósofos, artistas e poetas mergulharam nesse mistério, buscando desvendar como nosso mundo interior se manifesta no mundo físico. A metáfora do espelho do espírito surge como uma poderosa ferramenta para explorar essa relação, convidando-nos a uma jornada de autoconhecimento e transformação.

O reflexo do espírito

O espelho, em sua simplicidade, oferece um portal para a nossa essência. Ao contemplarmos nosso reflexo, somos confrontados com a imagem física de quem somos, mas também com a oportunidade de mergulhar em nosso mundo interior. As emoções que pulsam em nosso coração, os pensamentos que habitam nossa mente, as experiências que moldaram nossa história - tudo isso se encontra codificado em nosso rosto, em nossos gestos, em nossa postura.

A linguagem do corpo

O corpo é a primeira tela em que o espírito se projeta. A maneira como nos vestimos, como nos movemos, como gesticulamos e expressamos nossas emoções são todos elementos que revelam quem somos por dentro. A ciência da psicossomática comprova a profunda interconexão entre mente e corpo, demonstrando como o estado mental pode influenciar diretamente na saúde física e vice-versa.

A expressão da individualidade

O espelho do espírito também reflete nossa individualidade. Cada ser humano é único, com uma combinação singular de características físicas, emocionais e intelectuais. Essa unicidade se manifesta na maneira como nos expressamos, nas escolhas que fazemos, nos valores que defendemos. Ao reconhecermos e celebrarmos nossa individualidade, abrimos caminho para a autenticidade e a autorrealização.

O poder da transformação

O espelho do espírito não é apenas um reflexo do que somos, mas também um instrumento de transformação. Ao observarmos nosso interior com honestidade e compaixão, podemos identificar áreas que desejamos desenvolver, superar traumas e crenças limitantes, e cultivar as qualidades que nos aproximam da nossa melhor versão.

A arte como espelho

A arte, em suas diversas formas, atua como um poderoso espelho do espírito. Através da literatura, da música, da pintura, da escultura e de outras expressões artísticas, podemos explorar a nossa psique, conectar-nos com emoções profundas e encontrar significado na nossa existência.

O espelho do espírito é um convite à auto exploração e ao crescimento. Ao reconhecermos a interconexão entre o interior e o exterior, podemos fortalecer nossa autoconsciência, desenvolver nossa autocompaixão e construir relações mais autênticas com o mundo ao nosso redor. A jornada do autoconhecimento é um caminho contínuo, e o espelho do espírito nos acompanha a cada passo, oferecendo-nos a oportunidade de nos conhecermos cada vez mais profundamente.

Para aprofundar a sua jornada:

  • Explore a filosofia oriental, como o budismo e o taoísmo, que oferecem perspectivas milenares sobre a relação entre corpo e mente.
  • Mergulhe na psicologia junguiana, que trabalha com os arquétipos do espírito e o inconsciente.
  • Pratique a meditação e o mindfulness[2], ferramentas que promovem a autoconsciência e a conexão com o interior.
  • Conecte-se com a arte que te toca, seja através da literatura, da música, da pintura, da dança ou de outras formas de expressão artística.
  • Busque ajuda profissional de um psicólogo ou terapeuta, se sentir necessidade de apoio no seu processo de autoconhecimento.

Lembre-se, a jornada do autoconhecimento é um presente que você oferece a si mesmo. Ao desvendar os mistérios do seu interior, você abre caminho para uma vida mais rica, autêntica e significativa.

 

4.    A Jornada do Autoconhecimento: Uma Busca Essencial

Explorar o universo interior é uma jornada de autodescoberta e transformação. Ao conhecermos a nós mesmos, podemos desenvolver nossa autoconsciência, lidar com as nossas emoções de forma mais eficaz e tomar decisões mais conscientes.


A Jornada do Autoconhecimento: Uma Busca Essencial

Em meio ao turbilhão da vida cotidiana, com suas demandas e obrigações, surge a indagação fundamental: quem somos nós? A resposta a essa pergunta reside em um caminho árduo e transformador: a jornada do autoconhecimento.

Desvendando o Labirinto Interior

O autoconhecimento é a chave que abre as portas para o nosso universo interior, um labirinto intrincado de pensamentos, emoções, crenças e valores. Mergulhar nesse labirinto é um convite à introspecção, um processo de autodescoberta que nos permite desvendar os mistérios que habitam nosso ser.

Filosofia e a Busca pela Essência Humana

Ao longo da história, grandes filósofos se debruçaram sobre a natureza humana, buscando compreender a essência do que nos define. Sócrates, com sua célebre frase "conhece-te a ti mesmo", incitava seus discípulos a embarcarem na jornada do autoconhecimento, reconhecendo-a como a base para uma vida autêntica e virtuosa.

Nietzsche e a Superação do Eu

Friedrich Nietzsche, por outro lado, propôs uma visão mais complexa do autoconhecimento. Para ele, a busca pela verdade sobre si mesmo implicava em confrontar os próprios demônios, superar os limites impostos pela moral tradicional e construir um novo "eu", livre das amarras do passado.

Jung e o Inconsciente Coletivo

Carl Jung, por sua vez, explorou o inconsciente como um universo a ser desvendado. Segundo ele, o autoconhecimento não se limita à mente consciente, mas exige a integração dos arquétipos e símbolos presentes no inconsciente coletivo, um reservatório de experiências e memórias ancestrais que moldam nossa psique.

A Jornada como um Ato de Coragem

Embora crucial para o desenvolvimento humano, a jornada do autoconhecimento não se configura como um caminho fácil. É um processo que exige coragem para encarar as próprias fragilidades, reconhecer as sombras que habitam nosso interior e lidar com as dores que podem surgir nesse processo.

A Recompensa da Autêntica Felicidade

No entanto, as recompensas dessa jornada são inestimáveis. Ao conhecermos a nós mesmos em nossa totalidade, desenvolvemos autoconsciência, aumentamos nossa capacidade de lidar com os desafios da vida e construímos relações mais saudáveis com o mundo ao nosso redor.

A Arte de Viver em Harmonia

O autoconhecimento nos permite navegar pelas turbulências da vida com maior serenidade e resiliência. Ao compreendermos nossas motivações e emoções, podemos tomar decisões mais conscientes e construir uma vida mais autêntica e em harmonia com nossos valores.

A Jornada como Propósito de Vida

O autoconhecimento não se configura como um destino final, mas sim como um processo contínuo de transformação. É um convite a vivermos em constante estado de aprendizado, explorando as infinitas possibilidades que residem em nosso interior.

Inspirações para a Jornada

Ao longo da história, diversos autores e pensadores ofereceram ferramentas valiosas para auxiliar na jornada do autoconhecimento. Obras como "Meditações", de Marco Aurélio, "O Despertar da Espírito", de Krishnamurti, e "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle, servem como guias inspiradores para aqueles que buscam desvendar os mistérios do ser.

Conclusão: Um Caminho Essencial para a Felicidade

A jornada do autoconhecimento é uma aventura singular e essencial para o desenvolvimento humano. É um convite à autorreflexão, à transformação pessoal e à construção de uma vida mais autêntica e significativa. Através da introspecção e da busca incessante pelo conhecimento de si mesmo, podemos alcançar a verdadeira felicidade e encontrar o nosso lugar no mundo.

Lembre-se:

  • A jornada do autoconhecimento é um processo contínuo, sem um ponto final definido.
  • As ferramentas e recursos para essa jornada são diversos, desde a leitura de livros inspiradores até a prática de meditação e terapia.
  • Compartilhar suas experiências com outras pessoas que também estão nesse caminho pode ser enriquecedor e motivador.

 

5.    Exemplos Inspiradores: Figuras Históricas e Literárias

Ao longo da história, diversas figuras se destacaram por sua jornada de autoconhecimento. Personalidades como Buda, Gandhi e Nelson Mandela, por exemplo, dedicaram-se a explorar o universo interior e utilizaram seus aprendizados para transformar o mundo exterior.

Literatura e Cinema: Reflexões sobre a Interioridade Humana

A literatura e o cinema também oferecem reflexões valiosas sobre a interioridade humana. Obras como "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry, e "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien, exploram temas como a busca pela identidade, o significado da vida e a importância da compaixão.

6.     A Importância do Equilíbrio

Assim como a natureza busca o equilíbrio entre os seus elementos, o ser humano também precisa encontrar um equilíbrio entre o universo interior e o exterior. Cuidar do nosso mundo interior, através do autoconhecimento e da prática de valores humanísticos, é essencial para construirmos uma vida mais significativa e harmoniosa, tanto para nós mesmos quanto para o mundo ao nosso redor.

7.    Referências Bibliográficas:

8.    Outras Fontes:

9.    Recursos Adicionais:

  • Artigo Wikipedia sobre a Mente: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mente
  • Artigo Psychology Today sobre o Subconsciente: [URL inválido removido]
  • Artigo Freud sobre o Inconsciente: [URL inválido removido]
  • Livro "O Despertar da Mente" de Jiddu Krishnamurti: [URL inválido removido]
  • Livro "Os Segredos da Mente Milionária" de T. Harv Eker: [URL inválido removido]


[1] Organelas celulares são estruturas envolvidas por membranas, localizadas no citoplasma de células eucarióticas e que desempenham importantes funções relacionadas com a sobrevivência da célula. São exemplos: núcleo, mitocôndria, retículo endoplasmático, complexo golgiense, lisossomo, peroxissomo, cloroplasto e vacúolo.

[2] Mindfulness, palavra que pode ser traduzida como “atenção plena”, é a prática de se concentrar completamente no presente. Em atenção plena, as preocupações com passado e futuro dão lugar à uma consciência avançada do “agora”, que inclui percepção de sentimentos, sensações e ambiente.

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sábado, 13 de setembro de 2014

Origem da Vida: Cosmos, Big Bang, Hipóteses e o que fazemos aqui???


Origem da Vida: Cosmos, Big Bang, Hipóteses e o que fazemos aqui???

Irm.`. Luis Genaro Ladereche Fígoli

Toda filosofia natural trabalha em função de duas dimensões, a curiosidade e a miopia. Toda a existência humana (de aproximadamente 200.000 anos) está marcada pela evolução desta espécie, a partir dessas duas premissas. A curiosidade, que nos leva a fazer as perguntas básicas de nossa existência: O que é a vida, de onde viemos, para onde vamos e o que fazemos aqui?; bem como a noção clara (inicialmente da filosofia natural – precursora da ciência – e da própria ciência atual) de que o que nos olhos “enxergam” e nossos sentidos “sentem” são meros reflexos de uma realidade maior. Na maçonaria, entendemos essa realidade maior, como a Verdade, ou a busca da Verdade.

É o que chamamos de Realidade visível. Os cinco sentidos são integrados no cérebro e criam uma sensação de realidade. A realidade “vista” é ínfima em relação ao que está acontecendo em torno de nós. Somos os únicos seres multicelulares, que têm a noção da existência. Evoluímos de estruturas simples (uni moleculares) que permearam durante mais de 3 bilhões de anos na terra. Num determinado momento, como veremos a seguir, por algum motivo, iniciou-se o processo de agregação molecular que resultou em seres mais complexos, chegando até nós. Se colocarmos a existência da terra (os 3,5 bilhões de anos) numa escala de 24 horas, a humanidade teria aparecido no último segundo do dia 31 de dezembro. Somos muito, mas muito novos na ocupação deste planeta!!!  Como já disse, somos os únicos seres com vida (exploraremos um pouco mais a noção de vida), que têm noção da existência, que tem consciência e que são cognitivamente inteligentes.

Uma lição importante é que o Universo não favorece a Vida. Nós somos seres, entidades organizações macromoleculares capaz de sobreviver neste ambiente terráqueo. Com nossa inventividade, todavia, nós podemos criar instrumentos e equipamentos que nos permitam explorar o espaço e outros ambientes, extremadamente hostis para a nós. A terra é um planeta especial para a vida!!! Fora da terra, não sobrevivemos.

A vida pode existir em outros mundos. As leis da física e da química são iguais para todo o Universo. Isto é fantástico!!! Mas certamente a vida vai ser rara. É uma organização complexa da matéria.

Como se deu a transformação de elementos simples em elementos complexos que levaram a vida?. É o grande mistério da ciência atual, como se deu a transição da matéria inanimada (aglomerado de moléculas) para uma matéria animada, uma matéria viva. Como se dá sem uma interferência divina?. Houve uma transição uma grande complexificação?.

Descobriram que era vantajoso (tentativa e erro) serem autossuficientes pegando energia do meio ambiente, ou seja, metabolizando esta energia e criando a capacidade de se reproduzir.

O que seria a Vida? Qual a definição da Vida?

Vida sob ponto de vista biológico, é essencialmente um network, uma rede de reações químicas autossustentáveis, capaz de metabolizar a energia que retiram do meio ambiente e tem capacidade de reprodução segundo a teoria da evolução (NASA).

A vida passou a ser unicelular (3,5 bilhões de anos) para um big bang (aproximadamente 520 milhões de anos) na terra onde houve uma transição para organismos multicelulares mais complexos derivando posteriormente para seres cognitivamente inteligentes.

A função da vida não é criar inteligência. A função da vida é criar condições de sobrevivência. Ou seja, se uma forma de vida está perfeitamente adaptada ao ambiente, ela não muda. A regra para mudar é a adaptação, para sobreviver.

Os elementos essenciais para a vida são: a existência de Carbono (que se combina bem com quase todos os elementos) e a água, que é o fluido (meio) onde se dão as reações e combinações físicas e químicas que possibilitaram a existência da vida. Segundo os cientistas os elementos fundamentais para a existência de vida, são conhecidos pela CHON (Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio). Sem estes elementos combinados, num planeta que tem a temperatura adequada (a distância do Sol, permite que não seja quente demais, nem frio demais), além a existência de atmosfera, possibilitou o desenvolvimento da vida.

A terra tem uma porção de proteções para facilitar o desenvolvimento e manutenção da vida. Exemplo a existência de uma Lua pesada, o eixo de rotação da Terra, a gravidade, o campo magnético protegendo da radiação do espaço. A vida, como processo de evolução e mutações por seleção natural, é uma característica única da terra.

O essencial é invisível aos olhos. A Ciência nos mostra fragmentos dessa realidade invisível. Neste exato momento por exemplo, apesar de não “vermos” e nem “sentirmos”, há milhões de ondas eletromagnéticas, raios ultra violetas, radiações de toda espécie atravessando nosso corpo sem percebermos. Só de neutrino[1] se calcula que somos atravessados por 1 trilhão desta partícula subatômica por segundo!!! Todavia são invisíveis aos nossos fracos sentidos!!!, Precisamos de aparelhos para poder decifrar ou captar essas ondas e transformá-las em alguma interação (som, imagem, sensação térmica, gosto, etc.) para poder entende-las como real. Por exemplo um celular que capta as ondas eletromagnéticas emitidas a partir de um satélite e uma antena, passando por um receptor, convertido em onda sonora que ativa nosso ouvido pela vibração e o nosso cérebro o interpreta como um som, uma palavra, etc; a partir do qual damos um “sentido de realidade”.

É assim também o microscópio[2], que inventado no século XVII, permitiu ao homem entender e “enxergar” que havia uma vida microscópica intensa, até aquele momento desconhecida e apenas hipotética. Foi a partir desse instrumento que descobrimos a existência de bactérias, cuja população em cada ser humano, contam-se aos bilhões. Um verdadeiro universo aparte.

Também a invenção do telescópio[3], desenvolvido igualmente no século XVII, permitiu “enxergar” o Cosmos e entender a origem da vida, a partir da interpretação do Universo. O homem passou perceber que a terra era apenas um planeta em meio a trilhões de trilhões, um ponto minúsculo no Universo em expansão. Deve ter sido uma situação muito chocante para àqueles homens terem descoberto a imensidão do Cosmos em detrimento de sua pequenez. Todas as guerras, as disputas, os sentimentos, os orgulhos, os feitos, as conquistas humanas, pareceram completamente menores e insignificantes, frente a esta.

Apenas em 1924 Edwin Powell Hubble descobriu que existiam bilhões (figuras 1, 2 e 3) de galáxias no Universo e não apenas uma, como se pressupunha. A maioria absoluta das galáxias tem bilhões de estrelas, e cada uma dessas estrelas tem planetas girando em torno delas. A via láctea tem 200 bilhões de estrelas. Por coincidência o número de neurônios em nosso cérebro é de 100 bilhões. Se essas estrelas têm planetas e luas, existem trilhões de mundos só um nossa Galáxia. Agora, multiplique-se esses trilhões de mundos pelos bilhões de galáxias, então teremos uma dimensão astronômica do tamanho do universo. Outra característica é que cada mundo é diferente, assim como somos diferentes (unos) em relação aos outros seres humanos. A terra é um planeta único, podem existir planetas com propriedades semelhantes, mas a terra é única. O universo é uma entidade em expansão, ela é dinâmica, não estática (conforme descoberto em 1929).

Passamos a entender melhor as leis herméticas[4], estudadas na Maçonaria, a partir das descobertas científicas. Aquilo que era um “sentimento” ou uma “hipótese”, formuladas pelas chamadas ciências ocultas, passam a ser verdades. Por exemplo a Lei da Correspondência: "Aquilo que está embaixo é como aquilo que está em cima, aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo". Tudo inicia num ponto (Big Bang - se estima que toda a matéria estava concentrada num ponto do tamanho menor do que um grão de arroz, e por volta de 13,6 bilhões de anos iniciou a se expandir). Se formos ao Micro Cosmos, veremos que a nosso conhecimento termina também num ponto, que são as partículas sub atômicas. Então, tudo o que tem embaixo tem encima, ou seja, toda a matéria de que somos formados, é a mesma matéria que constitui o Universo inteiro. Aliás, de acordo com as descobertas científicas, toda a matéria do Universo, incluindo a matéria que está neste momento teclando este artigo, foi constituída no momento seguinte ao Big Bang. O que varia é a forma como ela se agrega e se estrutura, formando novos elementos. Por sinal 75% da Matéria do Universo é formada por Hidrogênio (1 próton e 1 elétrons), 24% é Hélio (2 prótons no Núcleo, 2 neutros e 2 elétrons) e 1% da Matéria é o resto.

Outro princípio formulado pelo Hermetismo e do qual vamos abordar é a Lei da Vibração: "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra". Somos compostos de átomos, com elétrons, que além de interagir com outras partículas pela força eletromagnética, também interage pela força nuclear fraca, onde normalmente vem acompanhado do seu neutrino associado. Sua antipartícula é o posítron, com a mesma massa, mas carga positiva. O elétron é uma partícula elementar; isso significa que não apresenta uma subestrutura - pelo menos não foi comprovado até agora. Por isso, pode ser representado por um ponto, ou seja, sem extensão espacial. Entretanto, nas cercanias de um elétron, pode-se medir variações na sua massa e na sua carga elétrica. Este é um efeito comum a todas as partículas elementares: a partícula influi nas flutuações do vácuo que o cerca, de forma que as propriedades observadas de maior distância são a soma das propriedades da partícula mais as causadas pelo efeito do vácuo que a rodeia. “Tudo é Vibração”, o “Universo Vibra”. A diferença entre os seres animados e inanimados é a composição atômica e molecular. Nada mais. É realidade invisível.

O misticismo e, principalmente, a Religião (de “Religare” ou religar o homem à divindade) se desenvolveram a partir da “sensação” de que havia sim uma “realidade invisível”, que não era palpável, mas que a consciência humana detectava como existente. Quanto mais mistério (falta de explicação racional) maior era o misticismo. Onde há segredo, há mistério; onde há mistério, há mística; onde há mística, há religião; onde há religião, há dogma; onde há dogma, há verdade oculta. O mistério só se revela para os que buscam responder os segredos com verdades e não com dogmas.

Também, a consciência da existência, trouxe ao homem a angustia da própria existência. As perguntas sobre o que possa ser a vida, qual o seu destino, a questão da finitude, sempre inquietaram o homem. Por isso, vê-se já nos primeiros hominídeos, a necessidade de se voltar para os deuses, de enterrar seus mortos com cerimônias fúnebres voltadas para facilitar a entrada num outro plano (incerto para ele, mas sentido através de suas elevadas consciências). Os fenômenos naturais incompreensíveis também angustiavam o homem (o Sol nascendo e se pondo, a Lua e seus ciclos, o trovão, as marés, os cometas, os eclipses, a natureza, o rio, o mar, etc). Ali havia mística, e por conseguinte, religião (dogma).

É o que alguns autores chamam de deus das lacunas. A religião como uma tentativa de interpretar a realidade, onde não há explicação científica. Na medida que essas lacunas vão sendo preenchidas por conhecimento científico, a mística desaparece, a religião dogmática passa a não ter mais sentido (por exemplo a questão do criacionismo versus evolucionismo) e o homem passa a entender melhor, pela razão, a sua existência e a existência das coisas, visíveis ou invisíveis.

Nós Maçons, como livres pensadores, devemos entender isso. Não cabe em nossa filosofia o dogma da religião (apesar de aceitarmos todos os credos em nosso meio). Somos livres para escolher o caminho que entenderemos mais adequado para viver. Escolher nossas concepções. Mas a própria filosofia maçônica nos induz ao estudo da ciência com esse propósito claro. Afastar o dogma, o mistério, o misticismo e entender a nossa existência à luz da Verdade.

Os Filósofos Gregos passaram a buscar explicações com o uso da Razão, ao invés de explicações místicas (criar mitos). Nos primórdios da civilização reinava o misticismo. Por volta de 600 anos antes de cristo, o Mundo deu uma acordada, não se sabe ao certo porque. Na Grécia inventou-se a Filosofia, na Índia apareceu o Buda, na China apareceu Lao Tse (Taoismo[5]) e o Confúcio (Confucionismo), no Oriente Médio os Profetas e Jesus, tentando explicar os porquês. Como a filosofia pode ajudar a ter uma vida melhor, a ser mais feliz, a ter uma vida mais correta.

Desenvolveu-se o conceito de moral, tão utilizado pela filosofia maçônica, como um meio, um caminho à auto realização e a fazer com que tenhamos, nós e a humanidade, uma existência melhor e mais feliz. O conceito de um Criador Incriado, ao qual denominamos Grande Arquiteto do Universo, ultrapassa o conceito do Deus cristão, ou de outras divindades definidas pelas mais diferentes religiões. Certo é que, pelas suas origens, forjadas na religião Católica, muitas vezes se confunde com o próprio conceito do Deus Bíblico. Mas dependente de credo, o qual respeito, o Grande Arquiteto do Universo é isto mesmo: um Arquiteto que forjou o Universo!!!! Muito claro. Apesar de toda a evolução da ciência humana, a nossa percepção do Universo é ínfima, é atômica. Talvez nunca cheguemos a verdadeira concepção de tudo o que ela representa. Assim, num processo de simplificação necessária à nossa mente imperfeita e ainda desenvolvida parcialmente, a ideia de um Princípio Criador, uma força superior que deu o “starter” a tudo o que conhecemos ou não, se faz imprescindível.

A ciência fala essencialmente do “como” e não do “por que”. Nós continuaremos buscando o porquê. Atrás do porquê, possivelmente encontraremos a resposta de muitas de nossas perguntas fundamentais. E nelas, encontraremos a Verdade, e na Verdade encontraremos a resposta sobre o Grande Arquiteto do Universo.

E isto não é apenas um exercício de retórica, senão vejamos. A ciência, por exemplo, explica como se deu o Big Bang e como está se dando a expansão do Universo. Além de explicar (o que poderia ser apenas uma hipótese), mostra (ver figura 3. Também explica que tudo o que compõe este gigante Universo (ou os vários Universos que coexistem, na Teoria do Multiverso[6]) foi originário da partícula inicial, primeira, e que todos os elementos são presentes em qualquer parte do Universo. Custa acreditar que o mesmo átomo de hidrogênio que tenho no meu corpo, seja o que existe em trilhões de trilhões de estrelas e planetas do Universo. Mas é assim!!!. Também explica que o macro e o micro cosmos são exatamente iguais, tem as mesmas propriedades químicas e físicas. Etc, etc.

Porem...

Não explica como se deu este processo e nem porquê. Quem disparou o gatilho do Big Bang e qual foi o propósito?? Porque evoluímos de um organismo unicelular (que viveu imutável durante mais de 3 bilhões de anos) para um organismo multicelular, complexo, e posteriormente, para nós humanos, com raciocínio cognitivo e com a angustia da própria consciência da existência??

Uma coisa é certa: Nossa missão é viver no período que vai da parteira ao coveiro. Esta é a única certeza de existência. E precisamos fazer com que esta existência seja a melhor possível, ou seja, que possamos ser felizes e fazer felizes a todos àqueles que interagem e convivem conosco.

Além disso, nós Humanidade, conjunto de moléculas evoluídas, que somos capazes de raciocinar sobre a própria existência, como seres conscientes, manifestação extremadamente rara da Vida, temos a missão primaz de sermos guardiões da vida e do planeta terra a todo custo. Nada é mais importante do que a preservação da Vida. Desta forma, possibilitaremos que este milagre chamado VIDA possa ser garantido para as futuras gerações.

Preservação=> Menos Água, Menos Lixo e Menos Energia


 Fig 1

 Fig 2

Fig 3

Fig 4



[1] O neutrino é uma partícula subatômica sem carga elétrica e que interage com outras partículas apenas por meio da interação gravitacional e da fraca (duas das quatro interações fundamentais da Natureza, ao lado da eletromagnética e da forte) . É conhecido por suas características extremas: é extremamente leve (algumas centenas de vezes mais leve que o elétron), existe com enorme abundância (é a segunda partícula mais abundante do Universo conhecido, depois do fóton) e interage com a matéria de forma extremamente débil (cerca de 65 bilhões de neutrinos atravessam cada centímetro quadrado da superfície da Terra voltada para o Sol a cada segundo).
[2] O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células. Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos.3 Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek4 (1632 - 1723).Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozoides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
[3] Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de lentes neerlandês, construiu em 1608 o primeiro instrumento para a observação de objetos à distância: o telescópio. O conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para fins bélicos e não para observações do céu. A notícia da construção do tubo com lentes por Lippershey espalhou-se rapidamente e chegou até o astrónomo italiano Galileu Galilei, que, em 1609, apresentou várias versões do aparelho feitas por ele mesmo a partir de experimentações e polimento de vidro. Galileu logo apontou o telescópio para o céu noturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronómicas. O telescópio de Galileu também é conhecido por luneta. Galileu, utilizando seu instrumento óptico, descobriu diversos fenômenos celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar, as fases de Vênus, os principais satélites de Júpiter, e a natureza da Via Láctea como a concentração de incontáveis estrelas, iniciando assim uma nova fase da observação astronômica na qual o telescópio passou a ser o principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores instrumentos astronômicos da antiguidade (astrolábios, quadrantes, sextantes, esferas armilares, etc.). As descobertas de Galileu forneceram evidências muito fortes aos defensores do sistema heliocêntrico de Copérnico. Pouco tempo depois de Galileu, Johannes Kepler descrevia a óptica das lentes (ver "Astronomiae Pars Optica" e "Dioptrice"), incluindo um novo tipo de telescópio astronómico com duas lentes convexas (um princípio muitas vezes referido como telescópio de Kepler).
[4] Hermetismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, "Hermes Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio Thoth. Os escritos mais importantes atribuídos a Hermes são a Tábua de Esmeralda e os textos do Corpus Hermeticum. Estas crenças tiveram influência na sabedoria oculta europeia, desde a Renascença, quando foram reavivadas por figuras como Giordano Bruno e Marsilio Ficino. A magia hermética passou por um renascimento no século XIX na Europa Ocidental, onde foi praticada por nomes como os envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer Dourado e Eliphas Levi. No século XX foi estudada por Franz Bardon, entre outros.
[5] O taoísmo, também chamado daoismo e taoísmo, é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia com o Tao (romanizado atualmente como "Dao"). O termo chinês tao significa "caminho", "via" ou "princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias e religiões chinesas. No taoísmo, especificamente, o termo designa a fonte, a dinâmica e a força motriz por trás de tudo que existe. É, basicamente, indefinível: "O Tao do qual se pode discorrer não é o eterno Tao."3 A principal obra do taoísmo é o Tao Te Ching, um livro conciso e ambíguo que contém os ensinamentos atribuídos a Lao Zi (Lao Tzu). Juntamente com os escritos de Zhuangzi, estes textos formam os alicerces filosóficos do taoísmo. Este taoísmo filosófico, individualista por natureza, não foi institucionalizado. Ao longo do tempo, no entanto, foram sendo criadas formas institucionalizadas do taoísmo na forma de diferentes escolas que, frequentemente, misturaram crenças e práticas que antecediam até mesmo os textos-chave do taoísmo - como, por exemplo, as teorias da Escola dos Naturalistas, que sintetizaram conceitos como o do yin-yang e o dos cinco elementos religiões reconhecidas pela República Popular da China e, embora não costume ser compreendida com facilidade longe de suas raízes asiáticas, tem seguidores em diversas sociedades ao redor do mundo.

[6] Multiverso (ciência): a teoria das cordas, estudos sobre a enigmática matéria escura e os resultados obtidos sobre a expansão crescente e sem retorno do nosso universo parecem exigir uma resposta que rompe com um paradigma fundamental - o universo é infinito e nele tudo está contido. A teoria do multiverso traz o sentido no nome: existiriam infindáveis universos numa espécie de queijo de energia quântica, onde bolhas se formam e somem sem parar. O nosso universo seria um deles.
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