quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
E nasce mais uma Loja: "Luighi Rossetti" no Oriente de Águas Claras em Viamão/RS
Dizem que um homem se completa quando tem um filho, escreve um livro e planta uma árvore.
Para um maçom, além dessas três conquistas, agrega-se mais uma: participar da fundação de uma Loja Maçônica.
A maçonaria, em termos quantitativos, vêm decrescendo nas últimas décádas. Nos anos 50 eramos mais de 6 milhões em todo o mundo. Hoje somos um pouco mais de 3 milhões, sendo que só nos EUA residem mais de 1,5 milhão.
Se é verdade de que nossa maior obrigação é sermos construtores sociais, buscando através de nossa filosofia, moral, ética e constumes, transformar a nossa sociedade em uma humanidade mais justa e perfeita, a admissão de novos membros para a Ordem e, principlamente, a fundação de novas Lojas é uma das mais relevantes missões de um bom maçom. Por outro lado precisamos ocupar espaços, numa estratégia de levar nossa mensagem à sociedade.
Somos o útimo repositório (conjuntamente com a ordem Rosacruz) dos antigos e milenares mistérios e filosofias ocultas, voltadas ao crescimento do "homem-moral" e do "homem-espiritual" que, como dizemos, tem como meta sermos "construtores sociais" e participar ativamente da re-ligação (religião, religare) do homem caído ao Divino.
É com essa honra que participei da reunião de fundação de uma Loja no Oriente de Àguas Claras, Distrito de Viamão, no RS.
Segundo a história, no século XVIII o território do atual Rio Grande do Sul já deixara de ser apenas uma zona de passagem entre Laguna e Colônia do Sacramento. A riqueza de seus campos já fizera com que colonizadores aqui se fixassem. E entre esses, inclusive um dos integrantes da frota de João de Magalhães, Cosme da Silveira, que já em 1725 se teria localizado em terras do atual município de Viamão.
Em 1741, Francisco Carvalho da Cunha estabelece-se nos campos de Viamão, no sítio chamado Estância Grande, onde ergueu a capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição. Com a vinda de elementos açorianos, a quem foram doadas várias sesmarias, o povoamento recebeu grande impulso.
Elevada à categoria de freguesia em 1747, por ocasião da invasão castelhana (1766) se instalava nela a sede do governo da capitania. E em 1880 desmembra-se de Porto Alegre para tornar-se vila e sede do município. A importância histórica e social de Viamão iniciou quando foi sede das primeiras estâncias de criação de gado.
Os grandes rebanhos de gado e cavalos, que existiam na campanha do Rio do Prata, transitavam por Viamão para serem comercializados em Laguna (SC). A partir de 1732, O Rio Grande de São Pedro - como era conhecido o Rio Grande do Sul - passou a atrair colonizadores que se radicaram na região de Viamão.
O município, portanto, foi um dos primeiros núcleos de povoamento do Estado (formado por lagunenses, paulistas, escravos e portugueses). Só a apartir de 1752 chegaram os primeiros casais de imigrantes açorianos, que desembarcaram na região de Itapuã. Esses açorianos são os mesmos que colonizaram a região dos Porto dos Casais, atual capital do Estado. Além de Porto Alegre, a população de Viamão originou cidades como Santo Amaro, Triunfo, Rio Pardo, Taquari e as cidades do litoral norte.
Os habitantes primitivos foram os índios mbyá-guaranis e kaingangs. Em 1763, a cidade recebeu o governo do RS, que tinha a sede na Vila do Rio Grande, e que transferiu devido à invasão do estado pelos espanhóis. Viamão se conservou sede do governoaté 1773.
Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais (atual Porto Alegre). Viamão também foi palco de operações militares na época farroupilha. Até hoje, restos de embarcações farrapas repousam no fundo das águas do Guaíba, em Itapuã, no canal a Ilha do Junco e o Morro da Fortaleza. A origem do nome Viamão é muito controversa.
Uma das versões é a de que, a certa altura do Rio Guaíba, pode-se avistar cinco afluentes (rios Jacuí, Caí, Gravataí, Taquari e dos Sinos), que formam uma mão espalmada. Daí a frase: "Vi a mão". Conforme alguns, seria originário do nome "ibiamon", que significa "Terras de Ibias" (pássaros).
Outros afirmam que seria uma passagem entre montes, o que chamavam de via-monte. E existe ainda o relato de que teria como origem o antigo nome da província de Guimarães, em Portugal: Viamara.
Um interessante registro histórico encontra-se no livro "Viagem ao Rio Grande do Sul" do biólogo francês Aguste de Sant-Hiliere (1770-1859), que entre Junho de 1820 e Janeiro de 1821, percorreu o RS e registrou pormenorizadamente a sua viagem e descobertas, nos dando um fiel retrato de nossa terra de antanho.
Na página 44 do referido Livro, marca a passagem em 19 de Junho de 1820, por Morro Grande e Àguas Claras a caminho da Vila de Viamão:
"Passando Morro Grande, o terreno vai ficando mais arenoso, as pastagens muito secas e quase por toda a parte reduzidas a um capim rasteiro. Constantemente aparecem capões onde as árvores pouco crescidas, carregadas de líquens e divididas desde a base em numerosos ramos, relembram as árvores espessas dos nossos jardins ingleses. Vi, em certos pontos, encostas baixas e arredondadas, muito pouco elevadas, às quais dão o nome de lombas. Como são mais secas que as vár zeas (vargem), o capim aí tem vigor, e as vacas que se habituam a pastar nas lombas só dão cria de dois em dois anos, en quanto nas várzeas o fazem anualmente. Durante os dias passados, não encontrei um só regato; informaram-me, entretanto, da existência de muitos na região por mim visitada, mas desaparecidos pela seca, sem precedentes, deste ano. Hoje, con tudo, atravessei o que se chama arroio das Águas Claras, por que efetivamente é de uma rara limpidez."
Com o crescimento de Porto Alegre, o aumento da violência e da necessidade de estar próximo ao verde que o ser humano tem, fez com que se desenvolvessem condominios na região de Águas Claras e hoje é uma importante região com mais de 20.000 habitantes, uma importante empresa cervejeira e um povo disposto à emancipação política e administrativa, do município mãe de Viamão.
Estamos com isso contribuindo com este povo trabalhador, numa terra que teve participação ativa na revolução e guerra farroupilha, e uma região marcada pela história de nossa pátria gaúcha. Não é a toa que foi escolhido como nome da mais nova Loja, um dos heróis de dois mundos, o italiano (genovês), carbonário e maçom Luighi Rossetti (1800-1840), amigo e companheiro de Giussepe Garibaldi, combatente da Revolução Farroupilha, que teria morrido em luta na localidade.
No livro "Memórias de Garibaldi" de Alexandre Dumas (1802-1870), o mesmo escritor de "O Conde de Monte Cristo" e dos "Tres Mosqueteiros", que se debruça na suposta auto-biografia de Garibaldi, conta na página 136, a morte de Rosseti:
"Em Setenbrina, foi assassinado o meu dileto Rossetti. Derrubado do cavalo após haver realizado portentos, gravamente ferido, coagido a render-se, ele preferiu finar-se na luta a entregar sua espada. Mais uma lacinante chaga em meu coração. Mais de uma vez fui ouvido evocando o nome de Rossetti, e é sabida a estima que lhe dedicava. Que seja-me concedido, agora, a despeito da impotência de minhas palavras , redizer à Itália o que tantas vezes já disse: Oh, Itália, mãe! Acabamos de perder, eu, um dos meus mais caros irmãos; tu, um dos teus mais generosos filhos!."
A morte em Viamão, como relata Alexandre Dumas, se deu em função de uma retirada ao cerco de Porto Alegre. Naquele ano, a situação do exército republicano se agravava todos os dias. As necessidades se acentuavam bem como os recursos. Os combates em Taquari e de São José do Norte haviam desmantelado a infantaria. As supremas necessidades facilitaram a deserção e a população, como ocorre em guerras duradouras, passou a fatigar-se com a mesma. Fez-se sentir o sentimento de que era chegada a hora de concluir o conflito. Dentro deste quadro, as lideranças imperais passaram a fazer propostas para um acordo (armistício) que, apesar de vantajosas para os republicanos, foram rejeitadas por seus líderes. A recusa acabou recrudescendo o descontentamento nas esferas mais sacrificadas do exército farrapo e do povo. Houve então a decisão de abandonar o cerco e a retirada.
A divisão de David Canabarro , na qual tomavam parte dos marujos, foi designada para iniciar o movimento e abrir os caminhos da serra, ocupados pelo General Labatut, francês ao serviço do Imperador. Bento Gonçalves com o restante do exército farrapo, viria a seguir, componda a retagurda. A guarnição Setembrina (nome dado à Vila de Viamão pelos farrapos em função da data do início da revolução Farroupilha) deveria acompanhar Bento Gonçalves e retira-se por último, porém não pode fazer o referido movimento, pois fora atacada pelo temido Moringue (Francisco Pedro Buarque de Abreu, primeiro e único barão do Jacuí, (Porto Alegre, 1811 — Porto Alegre, 7 de julho de 1891), também chamado Chico Pedro ou Moringue (Mouringue ou Muringue), foi um militar brasileiro, a serviço do exército imperial durante a Revolução Farroupilha).
Nesta luta na Vila Setembrina, no dia 23 de novembro de 1840, tombou lutando o ideólogo republicano e bravo companheiro Luighi Rossetti.
O letrado e culto, Luighi Rossetti havia cursado direito, redigia muito bem e era mazzinista por convicção, unindo-se a Garibaldi desde o primeiro dia que encontraram-se no Rio de Janeiro. Tão logo chegou ao Rio Grande do Sul, suas qualidades foram imediatamente aproveitadas pelos farroupilhas, que o encarregaram da redação confecção do jornal "O Povo", òrgão de divulgação oficial da República Riograndense. Durante o período que circulou, este jornal teve 160 edições, das quais Luighi Rossetti foi o redator principal. Ali foram noticiados os feitos dos exércitos republicanos e as doutrinas libertárias que o movimento republicano preconizava.
Diz Elmar Bones em sua obra LUIGHI ROSSETTI - O EDITOR SEM ROSTO (L&PM - 1996), que era através deste jornal, às vêzes com edições precárias, que circulavam as idéias novas, que solapavam o poder dos reis e da aristocracia. A burguesia emergente acenava ao povo com bandeiras como a igualdade, liberdade, fraternidade. Os jornais circulando de mão em mãos, distribuídos pelas militâncias, traduziam esses conceitos para a realidade concreta. Luighi Rossetti foi um escritor que não deixou nenhum obra escrita, porém, as cartas que escreveu a Domingos Jose de Almeida, o poderoso Ministro das Finanças da Republica Riograndense, a Giovanni Batista Cuneo e outros seus amigos e superiores, resgataram o profundo conhecimento ideológico à causa republicana.
Nestas cartas e artigos, Rossetti pregou o liberalismo como forma de derrubada do poder absolutista monárquico e propagandeou uma revolução republicana para todo o Brasil. Sonhava com uma confederação de repúblicas independentes. Por graça destes meios de comunicação, exercendo suas funções, registrou seus pensamentos e seus atos, que ora solicitava ajuda, emitia conselhos, conspirava e também lutava. Diz este autor, que Rossetti é um pouco mais que um nome, sem rosto. De sua figura não ficou um único bico-de-pena.
Nos 160 números do jornal "O Povo", órgão oficial da revolução, seu nome aparece duas ou três vezes, e por razões que nada têm a ver com o jornal como, por exemplo, numa publicação de "ordem do dia" em que o Cel. Teixeira Nunes elogia a conduta do tenente Luighi Rossetti na tomada de Laguna.
Parabéns aos fundadores, à comunidade de Águas Claras, à G.´.L.´.M.´. do Estado do RS, e a todos os maçons sem fronteiras, por mais um elo nesta corrente fraternal.
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010
AS METÁFORAS
Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Quando tentou espantá-lo novamente, foi que viu que o animal trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu:
- Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor. Assinado....
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 reais. Então pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, decidiu seguir o animal. O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua. O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro. O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
- Por Deus do céu,o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!
A pessoa respondeu:
- Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido esquece a chave!!!
Moral da história: você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado. Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder.
Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é iluminado. Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível!
AS QUATRO VELAS
Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam:
A primeira vela disse:
- Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.
A segunda vela disse:
- Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. Há pessoas que não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento leve bateu sobre ela, e ela se apagou. Falando baixinho e com tristeza a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta que as amam. E sem demora apagou-se.
De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.
Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela falou:
- Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança.
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...
"Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós..."
A IMPORTÂNCIA DE SER VOCE MESMO!
Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando todos tinham saído, o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "Por que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:
Então não precisa me perguntar, você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!
domingo, 25 de julho de 2010
Maçonaria e Espiritismo - Considerações Doutrinárias
O princípio comum é a crença num princípio Criador Incriado, que denominamos de Grande Arquiteto do Universo, como forma de congregar todas as crenças individuais.
Este crença é impreativa para que ocorra a iniciação nos augustos mistérios da Ordem, como prevê o 19° Landmark:
“19° - A crença no Gr.´. Arq.´. do Univ.´. é um dos mais importantes Landmark da Ordem. A negação nesta crença é impedimento absoluto e insuperável para a Iniciação”.
terça-feira, 22 de junho de 2010
SOLSTÍCIOS E A LOJA DE SÃO JOÃO
Para os povos da Antiguidade, junho era um mês especial. A primavera chegava ao fim e o verão se aproximava. E, com a nova estação, dias mais longos e quentes: época ideal para o plantio.
A festa Junina é uma celebração brasileira de origem europeia, historicamente relacionada com a festa pagã do solstício de verão (Litha) que era celebrada no dia 24 de junho segundo o calendário pré-gregoriano e cristianizado na Idade Média como “festa de São João”.
Alguns estudiosos dizem que essa festa começou na época dos celtas, na Europa por volta do ano 1250 a.C. O dia 24 de junho é próximo do Solstício de Verão (o dia mais longo do ano), época em que eles festejavam as colheitas e a fertilidade dos campos.
Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados "junônias". Daí tem uma das procedências do atual nome "festas juninas".
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Os primeiros países a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Na Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João, a Igreja Católica passou a chamá-las "joaninas". Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como "juninas".
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Como veio para o Brasil
As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma: "os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque é muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas".
Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, difundiram várias festas religiosas. Junto com essas festas trouxeram em especial as festas joaninas. Comemoradas com fogueiras, rezas e muita alegria, o curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar de que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses). De junho a setembro é época de seca em muitas regiões do país. Os rios baixos e o solo seco deviam ser preparados para o plantio. Os roçados do ano anterior ainda estavam repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, abóbora e abacaxi. Também era época de colheita do milho, do feijão e do amendoim. Tanta fartura era considerada uma bênção e devia ser comemorada com danças, cantos, rezas e muita comida. Essa coincidência de comemorações fez com que as festas juninas ficassem entre as preferidas da população. E a tradição mantém-se até hoje em várias cidades brasileiras: nas festas juninas deve-se agradecer a abundância do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos não impeçam a próxima colheita. As festas de Santo Antônio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas.
As Fogueiras
Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. As festas juninas são as guardiãs da tradição secular de dançar ao redor do fogo. Originalmente, o ponto alto dos festejos ao ar livre era o solstício de verão, em 22 de junho (ou 23), o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte. As tribos pagãs também comemoravam dois eventos marcantes nessa época: a chegada do verão e os preparativos para a colheita.
Nos cultos, celebrava-se a fertilidade da terra. Ao pé da fogueira, faziam-se oferendas, pedindo aos deuses para espantar os maus espíritos e trazer prosperidade à aldeia.
Assim como a cristianização da árvore pagã do solstício de inverno em árvore de Natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João, o santo celebrado nesse mesmo dia.
Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia ao Portugal, da Finlândia à França).
INFLUÊNCIAS NA MAÇONARIA
De acordo com alguns autores, o S. João a que se referem às Lojas dos graus simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceite, não é nenhum dos dois S. Joãos Solsticiais celebrados pelo Cristianismo, na tradição romana dos Janua - o Baptista (24 de Junho) e o Evangelista (27 de Dezembro) -, mas o cipriota S. João Esmoler, também conhecido como S. João de Jerusalém, cujas ações de apoio aos cruzados e à reedificação de templos, entretanto destruídos pelos povos ditos bárbaros lhe teriam valido a eleição como patrono da Maçonaria.
A tradição recente, contudo, (e esta vem, pelo menos, do séc. XVIII), atribui ao Solstício de Verão, incarnado pela festividade de S. João Baptista, uma importância diferenciada, símbolo do início de numa nova vida, através do baptismo, e da entrada numa época cíclica de maior Luz. O Baptista, que hoje celebramos, lembra-nos, assim, o fundamento iniciático da Ordem a que pertencemos. Parafraseando René Guénon, a iniciação consiste essencialmente na transmissão de uma influência espiritual, transmissão que só se pode efetuar por intermédio de uma organização tradicional regular, sendo completamente descabido falar de iniciação fora do âmbito de uma tal organização . A regularidade a que Guénon alude, refere-se a organizações que, ao longo dos tempos, de forma não interrompida, numa cadeia de transmissão contínua, asseguram uma influência espiritual, suportada em ritos apropriados.
A identidade específica e o sentido de pertença de cada um dos seus membros a uma organização iniciática tradicional são suficientes para uma iniciação virtual, uma vez que o trabalho interior que se lhe segue se refere à iniciação efetiva, que é, em suma, em todos os seus graus, o desenvolvimento no ato das possibilidades que a iniciação virtual propicia. Esta iniciação virtual funciona, assim, como uma entrada, um começo, o ponto de partida para um caminho, cujo objetivo é chegar ao fim. Assim, se a iniciação virtual é a entrada no caminho, o percurso que ele aponta constituirá a iniciação efetiva. O caminho que a iniciação abre é, sempre, um caminho operativo, que consiste no sistemático trabalho sobre a pedra bruta que cada um de nós é. Desviarmo-nos daqui, é fugir do percurso que nos foi desvelado no dia da nossa iniciação.
É claro que, na senda do nosso aperfeiçoamento, está implícita a procura do aperfeiçoamento do Mundo que habitamos, e de tudo o que o povoa. O trabalho de Loja, no entanto, consiste numa ajuda exterior ao trabalho interior de realização e nunca numa projeção para o exterior de algo que não esteja devidamente depurado das suas impurezas e irregularidades, como a pedra bruta que cada um de nós representa.
Existe por vezes uma urgência extrema em alguns de nós, na transposição dos trabalhos de Loja para o mundo profano, no exercício de ações conjunturais para fora dos muros da nossa Augusta Ordem. Todas as ações conjunturais de verdadeiros Maçons no mundo profano são conjunturalmente positivas, mas não são ações maçónicas.
O verdadeiro trabalho maçónico é o trabalho de Loja, que é o aperfeiçoamento de cada elemento ou pedra que a constitui. Sempre que esse trabalho não é devidamente realizado, o processo iniciático interrompe-se, ou é abalado, e surge uma necessidade imediata de projeção para o exterior do que está incompleto ou imperfeito. Essa projeção é, frequentemente, nefasta, quer para a Maçonaria, quer para os Maçons, quer para a sociedade profana. Qualquer edificação composta de materiais imperfeitos está condenada a ruir, e a provocar vítimas inocentes. No concílio de Arras, em 1023, as autoridades eclesiásticas determinaram que as igrejas deveriam exprimir a representação, nas suas paredes, das cenas e dos ensinamentos das Sagradas Escrituras. É assim que as igrejas e as futuras catedrais se transformam num verdadeiro catecismo visual da mensagem cristã: os personagens do Antigo Testamento são colocados no Norte, enquanto que os do Novo Testamento recebem a luz brilhante do sol , pela sua localização no sul do edifício.
Esta codificação, que se estende também aos arquétipos formais dos diversos personagens intervenientes, resulta numa verdadeira sinergia de comunicação. A iconografia mostrava de modo recorrente, a imagem central de Cristo crucificado, tendo à sua direita Maria a Mãe -, e à sua esquerda, o discípulo que Ele mais amava João Evangelista, eventualmente simbolizando o Novo Testamento, a Luz, o amigo fiel. Na época medieval era este um dos santos mais venerados. A sua festa realizava-se a 27 de Dezembro, por alturas do solstício de Inverno. No entanto, os velhos manuscritos alemães e ingleses das corporações de pedreiros livres apenas fazem referência a Cristo, a Maria e aos quatro mártires coroados os “quatro coronati” que se constituíam patronos e protetores dos construtores.
Um velho ritual pagão que festejava o Sol no mês de Junho, foi apropriado pelo culto romano da deusa Vesta, patrona do Fogo e, posteriormente, pelo cristianismo, que o atribuiu a João Baptista, no solstício de Verão, a 24 de Junho. Etimologicamente, Junho, deriva do latim Junius-Junior, que significa o mais novo, ou o que renova. Para o Cristianismo, João Baptista é o testemunho da Luz, do verbo incarnado, o que introduz o rito do baptismo, ou seja, da renovação. Vinte e três Papas adoptaram o seu nome; duas ordens cavalheirescas renderam-lhe homenagem. Por diversas vezes, ao longo destes anos de aprendizagem das coisas da Maçonaria, tenho partilhado convosco algumas reflexões sobre o sentido e a intensidade simbólica da tradição Joanita e doutras que, em diferentes sistemas culturais e religiosos, a precederam ou acompanharam.
De igual modo estabelecemos a sua relação com os ciclos naturais. No caso vertente, com os que se referem a essa relação íntima e inultrapassável entre o movimento de translação da Terra e a fonte de luz, de vida, de energia que é o Sol. Conjuntamente, percorremos os trilhos da inegável atribuição mítica dos momentos solsticiais. Do Oriente mais ou menos próximo à Sul américa pré-colombiana, das estepes gélidas do Norte à saturada humidade equatorial, da Patagônia ao Alasca, penso que, embora com declinações e efeitos diferenciados, há uma consciência simultaneamente pragmática e mística do aparente ciclo solar, essência do mito do eterno retorno.
Se pensar é perguntar para obter respostas, não estarei longe da verdade ao admitir que estas desaguam no registo das repetições a que nos habituámos a ter como regras. Esta eterna, periódica e sistemática recorrência solsticial, que ao fim e ao cabo sintetiza o sentido natural da vida, estão explicadas, na sua dimensão simbólica, no ritual que acabamos de interpretar. A nossa memória está prenhe. Que mais dizer? Os Joãos que temos vindo a referir não são, na tradição Maçónica, meros símbolos solsticiais. São mais que as duas portas da eterna repetição que os romanos atribuíam a Janus bicéfalo, que os pitri e deva yana hindus, ou o yin e yang do Zen.
O positivismo iluminista do século XVIII, juntamente com a coeva descristianização da Maçonaria Anglo-Saxónica, relegaram para plano secundário o papel fundador que o João Baptista, primeiro e, mais tarde, o João Evangelista, representam na ancestral cultura Maçónica, na sua síntese filosófica e esotérica, e que se reporta ao tempo de Salomão. Ao procurar repor, pela erudição, um sentido naturalista no ato simbólico que hoje festejamos, as Lojas que seguiram essa tendência afastaram-se da sua essência cultural.
Pretendo com isto dizer que, na tradição ancestral, as Lojas Maçónicas não são Lojas Solsticiais, mas sim e antes de tudo, Lojas de S. João. E é o profundo significado filosófico e esotérico desse fato que importa aqui tentar reter, como cultura, mais do que todos os aspectos científicos e naturalistas relacionados com o ciclo Solar e as inerentes relações agrárias ou agrícolas. Estas, sim, são meramente simbólicas, no que diz respeito à nossa Nobre e Augusta Ordem. João Baptista é um profeta que anuncia e prepara, no sistema iniciático, a vinda da Luz. Ele ensina a humildade, a renúncia ao ego, sem as quais a iniciação e o progresso espiritual são impossíveis: É preciso que ele cresça e que eu diminua. (Haverá expressão mais profunda deste sentido do que esta? Pobre do Mestre que não aspire a ser ultrapassado pelo seu discípulo!). Baptista simboliza, assim, o grande iniciador, o Mestre sábio que prepara, humildemente, o caminho ao Aprendiz.
O Evangelista, em contrapartida, representa o Irmão que recebeu a Luz e que a dimana na sua sabedoria, identificando-a com o Verbo e com o Amor.
É assim que os Joãos que, sistemática e racionalmente procuramos reduzir ao emblemático ciclo solsticial, simbolizam duas fases fundamentais que cada Maçom deve atravessar e reviver no seu percurso iniciático: a da expectativa do vislumbre da Luz, num esforço e em obras que constituem já amor; e a da chegada da Luz que, em simultâneo com o conhecimento, nele fará eclodir o Amor na sua verdadeira perfeição.
Antigo e Novo Testamento, Moisés e Salomão, Baptista e Evangelista, mais do que marcos emblemáticos, icónicos ou simbólicos, são a face exprimível de uma cultura ancestral que nos enforma. Mais do que negada ou substituída, ela deve ser entendida na sua real substância e esta, sobrejaz a todo e qualquer sistema religioso ou eclesiástico, do mesmo modo que a língua, os usos ou os costumes.
Serve isto para propor aquilo que nos pertence e nos é intrínseco. Mais do que ir ao mundo profano buscar figuras influentes, pro fluentes e eventualmente poderosas, para decorar a vaidade das nossas Lojas, importa receber no nosso seio aqueles que, humildemente, queiram partilhar conosco essa busca do Saber que se sustenta na Beleza do Amor e na Força do trabalho e da sustentabilidade, para que os nossos valores, mais do que as pessoas que os encarnam ou transmitem, possam de facto exercer a influência necessária à sua consolidação naquilo a que hoje resumidamente chamamos o sentido de cidadania.
Que a força iniciática do baptismo renovador que celebramos no Solstício de Verão, produza a Luz sábia e irradiante que, por intermédio do Amor, voltaremos a colher no próximo solstício de Inverno.
O Baptista, que agora celebramos, deverá lembrar-nos o fundamento iniciático da Ordem a que pertencemos.
Bibliogragfia:
- Trabalho atribuído a Luis C.•. (M.•. M.•. - R.•. L.•. Convergência, n.º 501, a Oriente de Lisboa, G.•. O.•. L.•.)
- Wikipédia
- Rodrigues da Silva, Robson – Reflexos da Senda Maçônica;
- Castellani, José – O Rito Escocês Antigo e Aceito;
- Dyer, Colin – O Simbolismo na Maçonaria
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domingo, 20 de junho de 2010
Mistérios do Número 5 - A Quintessência (Simbologia dos Números)
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Livro na íntegra: La Masoneria (Ferrer Benimeli)
Apresento o livro, na íntegra, do autor José Ferrer Benimeli, especialista espanhol em história da Maçonaria, para pesquisa e consulta. Este autor tem vários livros sobre a Ordem, entre os quais, um dos mais importantes (além deste apresentado no post) é "Arquivos Secretos do Vaticano e da Franco Maçonaria" que vale a pena ler.
A partir de agora, além dos artigos inéditos de nossa lavra e de IIrm.´. que colaboram com o Blog, passaremos a apresentar livros na íntegra para que nossos leitores tenham mais uma fonte de consulta para suas pesquisas.
O presente livro está escrito no idioma espanhol(já que nosso site é visitado por internautas do todo o mundo), mas acredito que os IIrm.´. de língua portuguesa não terão de dificuldade de ler e interpretar. Sugiro, se alguma passagem estiver confusa, que se utilizem do recurso do Google Tradutor que é um bom instrumento para traduzir em vários idiomas.
Espero que gostem e comentem.
Irm.`. Luis Genaro - Editor de Espaço do Maçom
La masonería - Ferrer Benimeli
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
NOVO DESING DO BLOG ESPAÇO DO MAÇOM
Estamos inaugurando hoje o novo desing de nosso Blog Espaço do Maçom. Objetiva dar mais fluidez à leitura, com fundo branco e caracteres em preto, seguindo a tendência de todos os grandes sites, buscando ser de visual mais limpo.
Por outro lado, como fundo escolhemos uma vela acessa que representa a luz que buscamos quando ingressamos na Ord.´.
Também ficaram mais fácil e organizados os assuntos abordado pelo Blog, e passamos os indicadores para a coluna da direita, o que beneficia a leitura dos artigos.
Além disso, abrimos um canal via TWITTER onde poderemos interagir diretamente com nossos leitores, IIrm.´. ou não, através do qual pretendemos aperfeiçoar nosso site, colhendo sugestões e críticas e aprofundando os debates em torno dos artigos postados no Blog. Adicione-nos no seu Twitter e acompanhe as novidades!!!
Espero que nossos leitores tenham gostado das inovações, todas buscando a melhor interação com vocês.
T.`.F.`.A.´.
Luis Genaro - Editor Clique para ler mais...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Meditação: O Caminho para a Luz
Em primeiro lugar, usamos a fotografia acima para "receber vibrações". Como você logo vai descobrir, a foto emite um fluxo de vibrações frescas e calmantes que pode ser sentido como uma brisa fresca nas mãos e mesmo no topo da cabeça.
Então, duas vezes por dia, de manhã e à noite, tente se beneficiar dessas vibrações. Coloque a foto num lugar onde você possa meditar sem ser perturbado. O elemento fogo tem a propriedade de neutralizar negatividades do ambiente, sente-se, confortavelmente, mantendo as mãos sobre os joelhos e com as palmas viradas para cima e em direção à imagem. Não precisa pensar em nada em particular , apenas mantenha a atenção no alto de sua cabeça (Sahasrara Chakra).
Você começará a sentir as vibrações fluírem nas mãos e no corpo. Interiormente, você perceberá, no princípio, que seus pensamentos se alternam entre uma volta ao passado ou em projeções para o futuro. Tente testemunhá-los e deixá-los ir embora, gradualmente, constatando que uma sensação de paz começa a se estabelecer. Depois de algum tempo, seus pensamentos param e você se percebe num estado de calma e de relaxamento da consciência. Sua mente está relaxada, sem pensamentos, embora completamente alerta.
A fotografia age como fonte das próprias vibrações. Se seu sistema se encontrar em bom estado, você sentirá uma brisa fresca sobre as mãos e no alto da cabeça. Também poderá sentir nas mãos uma sensação de calor, formigamento ou dor em pontos específicos que indicam a presença de problemas. Estes problemas poderão ser resolvidos com o uso de técnicas ensinadas nos encontros da Sahaja yoga.
A meditação pode ser praticada de manhã, por 10 a 30 minutos. À noite, a mesma meditação é feita, colocando-se os pés em uma bacia com água morna salgada (duas colheres de sal). Esta é uma técnica muito eficaz para eliminar a negatividade através do elemento água. O lava-pés deve durar cerca de 15 minutos. Depois, a água deve ser jogada no vaso sanitário e as mãos, lavadas. É melhor não se usar a mesma bacia para outros fins.
Com estas simples práticas - a meditação matutina para fortalecer o corpo sutil, e o lava-pés noturno para limpá-lo - você sentirá rápido progresso. É muito importante seguir com regularidade estas práticas. Faça com que elas se tornem parte integrante do seu dia. Técnicas de meditação mais avançadas são ensinadas gratuitamente nas reuniões da Sahaja Yoga, onde você aprenderá a localizar os desequilíbrios energéticos e a solucioná-los.
Livro de Visitas
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terça-feira, 1 de junho de 2010
A indumentária Maçônica e seu significado (Trajes e Luvas)
Por Irm.´. Luis Genaro L. Fígoli (Moshe)
No caso da Maçonaria, a uniformização tem os mesmos benefícios já citados, além de naturalmente, os aspectos que se somam e que dizem respeito ao uso da cor preta. Na prática dos trabalhos em nossos Templos, buscamos dentre outras coisas, esotericamente, captar energias cósmicas ou fluidos positivos ou forças astrais superiores para nosso fortalecimento espiritual. Da física temos o conceito de que o preto não é cor , mas sim um estado de ausência de cores. As superfícies pretas são as mais absorventes de energias de qualquer natureza.
Então, a indumentária preta nos tornará mais receptivo e mais do que isso, nos tornará também um acumulador, uma espécie de condensador deste tipo de energia. Por outro lado, a couraça formada pela nossa roupa preta, faz com que as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo conosco, não sejam transmitidas aos nossos Irmãos. Por isso o Maçom veste-se de roupas pretas para participar dos trabalhos em Loja.
A indumentária recomendada para as Sessões Magnas é o terno preto, com camisa branca e gravata preta e luvas brancas. Para as Sessões Econômicas, admite-se o uso do Balandrau, que deve ser comprido e preto, complementado pelo uso obrigatório de calças, meias e sapatos pretos.
A comodidade que oferece ao usuário fez com que o Balandrau se difundisse rapidamente, mas é preciso salientar, ele deve ser comprido e ficar a um palmo do chão, pois é uma veste talar, ou seja, que vai até ao calcanhar.
Importante observar que, tanto do ponto de vista linguístico como do ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme muitos querem. E, em assim sendo, toda indumentária que não seja preta, embora escura, não é maçonicamente adequada.
Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos princípios do bom senso e da tolerância em torno das exceções, caso algum Irmão visitante em viagem ou mesmo de algum Irmão do quadro, que por alguma razão plenamente justificável, se apresentar ao trabalho com roupa de outra cor.
Pode-se dizer que o uso de avental e de luvas brancas é a marca distintiva dos maçons. Em Sessões Magnas devem ser usadas luvas brancas, fazendo parte da indumentária obrigatória do maçom.
Para além da cor, não existem requisitos especiais quanto ao tipo e qualidade de luvas a serem usadas. Podem ser de pele, algodão ou outro tecido. Podem ser completamente brancas ou ter estampado ou bordado algum enfeite. É muito utilizado um modelo de luvas com o desenho do compasso e do esquadro.
O uso das luvas é antiquíssimo, crendo alguns que remonta ao tempo das cavernas. Homero fala de luvas nos seus poemas. Xenofonte diz que os Persas usavam luvas. Existe no Museu do Cairo uma luva de tapeçaria de linho, com cadarço de abotoamento no pulso, encontrada na tumba do jovem rei egípcio Tutancâmon . Na idade média os dignitários eclesiásticos, o Papa, os cardeais, os bispos, usavam luvas para os atos litúrgicos. Nas missas, os celebrantes usavam luvas com as cores litúrgicas do dia. Tal como o avental, a origem do uso das luvas deve buscar-se na Maçonaria Operativa.
O trabalhador em pedra, em muitas das suas tarefas, necessitava de proteger as mãos dos acidentes ou, mesmo, das normais consequências do manuseamento de materiais duros, rugosos, pesados, com arestas vivas, etc.. O uso de luvas previne pequenos ferimentos, arranhões, abrasões, decorrentes desse manuseamento. Para os Maçons Operativos, portanto, o emprego de luvas não tinha qualquer outra utilidade a não ser o de proteção das mãos durante o trabalho. Daí o costume típico daquela época de um novo membro, após sua admissão, presentar os outros membros da confraria com um par de luvas. Com a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa, manteve-se a tradição do uso de luvas.
Mas se a tradição se manteve, ironicamente o propósito inverteu-se. É que, na Maçonaria Especulativa, o uso de luvas não se destina a proteger as mãos do ambiente, mas, pelo contrário, a proteger o ambiente das mãos. Explicando:
Uma das regras que é frequentemente lembrada aos maçons é a de que estes "devem deixar os metais à porta do Templo", isto é, não devem transportar para o interior da Loja condutas, conflitos, interesses, competições, comportamentos, de natureza profana. Em Loja, nada disso tem lugar.
O espaço da Loja - e não me refiro apenas ao espaço físico, mas também, e essencialmente, à dimensão espiritual - não deve ser conspurcado com imperfeições de natureza profana. Para que o maçom possa tranquilamente, com a ajuda de seus Irmãos, trabalhar no seu aperfeiçoamento, deve estar inserido num ambiente livre da poluição das imperfeições do dia a dia. O interior do Templo deve, assim, estar livre de metais, por estes se entendendo tudo o que é negativo, imperfeito, inerente às fraquezas humanas.
No entanto, o maçom, se busca aperfeiçoar-se, é porque se reconhece imperfeito. E imperfeito em si mesmo. Por muito que cuide, por muito que faça, embora procure deixar os metais à porta do Templo, alguns inevitavelmente ele transporta para o seu interior, porque ínsitos (ainda, espera-se...) nele mesmo. Então, assim se reconhecendo imperfeito, logo poluidor do ambiente do Templo, logo susceptível de dificultar o aperfeiçoamento de seus Irmãos - quando o objetivo comum é precisamente o inverso... - o maçom simbolicamente protege o ambiente e seus Irmãos de suas imperfeições, usando as luvas. Assim, a sujidade que ainda permanece em suas mãos não conspurca o Templo, os objetos nele existentes, os seus Irmãos.
Ou seja, o maçom em Loja usa luvas brancas, não para se proteger do que, exterior a si, o possa afetar, mas para proteger o ambiente e os demais daquilo que, existente em si, os possa prejudicar.
Este, no meu entendimento, a lição que se pode extrair do simbolismo do uso das luvas pelos maçons em Loja.
Daqui decorre, por exemplo, que, ao contrário da prática social, em que o enluvado se desluva para cumprimentar outrem, os maçons, no interior do Templo saúdam-se sempre com as respectivas luvas postas.
Há, no entanto, três situações correntes em que o maçom em Loja deve retirar uma ou ambas as luvas. Uma, quando manuseia dinheiro, pois, por natureza, o vil metal conspurca - e o seu manuseio em Loja, designadamente quando se reúnem fundos para ações de solidariedade, é um mal necessário - e não deve assim sujar a luva, que deve permanecer limpa; segunda, quando o maçom assume compromissos sobre as três Grandes Luzes da Maçonaria - o Volume da Lei Sagrada, o Compasso e o Esquadro -, caso em que apõe a mão nua sobre esses três artefatos, em sinal de que o compromisso é assumido pelo Homem inteiro, com suas qualidades e defeitos, com suas forças e suas imperfeições, confiando em que o contato entre essas três Grandes Luzes e si próprio redundará no seu aperfeiçoamento, não na perda de qualidades daquelas; a terceira, na Cadeia de União, em que os maçons se dão as mãos, despojadas de luvas, em sinal de união e de comunhão de esforços, juntando-se numa Cadeia em que cada um se reconhece como o elo mais fraco, mas em que todos buscam fortalecer-se, transmitindo-se e unindo todos suas forças e fraquezas, cientes de que as forças de todos combinadas gerarão um poder mais forte do que a mera soma delas e de que as fraquezas de cada um mais eficazmente são combatidas com a ajuda de todos.
Eis porque o maçom usa luvas brancas.
Fonte:
- Pedro Juchem, M.'.M.'. - Loja Venâncio Aires II, nº 2369, GOB RS , Or.'. Venâncio Aires, RS, Brasil. http://www.construtoresdavirtude.com.br/pag_indumentaria.htm
- Diversos artigos na Internet
- Castellani, José – Curso Básico de Liturgia e Ritualística;
-Rodrigues da Silva, Robson – Reflexos da Senda Maçônica.
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
Iniciação na Maçonaria: O Início de uma Jornada Mística
Por Irm.´. Luis Genaro L. Fígoli (Moshe)
Sobre o Livro “O Diário de Um Maçom” de Paulo Valzacchi
Apresentação
Mas voltando ao Livro, trata-se de uma obra publicada pela editora Universo dos Livros, escrito por Paulo Valzacchi e o nome “O Diário de um Maçom”. O capítulo em questão é “O Início da Jornada Mística” que trata dos sentimentos havidos pelo escritor, quando fora iniciado nos Augustos Mistérios de nossa Ordem. Para quem já é iniciado na Maçonaria, encontrará certamente lembranças de sua própria iniciação, com todos os sentimentos que se projetam nesta belíssima cerimônia. Para quem não é iniciado, servirá como conhecimento superficial (sutil) da forma como na Maçonaria estudamos a filosofia.
Não farei a transcrição literal de todo o capítulo, mas pinçarei àquelas passagens mais interessantes e enriquecerei com comentários ou acréscimos meus. Espero que seja do agrado do leitor, assim como o foi para mim.
O INÍCIO DA JORNADA MÍSTICA
Após alguns anos, fui chamado para ir à Ordem Maçônica. Naquele dia eu estava ansioso e demasiadamente repleto de medo. Embora eu tivesse muito conhecimento sobre a Ordem, estava tomado por uma impetuosa sensação de insegurança, afinal não sabia o que estava por vir em sua íntegra. Eu havia seguido todos os pré-requisitos solicitados pelos irmãos da Loja, ou seja, de não me alimentar fartamente, de não comer carne, para manter minha vibração em uma sintonia positiva, de beber muita água e orar mais frequentemente, com a finalidade de aumentar minha luminosidade espiritual.
Fui recebido por um senhor de cabelos brancos, de voz mansa e ponderada, o que, de certa maneira, transmitiu-me segurança e tranquilidade. Conversamos por alguns minutos e suas palavras invadiram-me o espírito como uma forma de preparação pelos eventos que se seguiriam. Jamais poderei esquecer as palavras dóceis e sábias transmitidas por ele que abordaram a respeito da calma, da utilização dos sentidos, da espiritualidade de da confiança. Havia algo de sublime no ar, algo que as simples palavras não poderiam expressar.
Iniciar nos mistérios sagrados é algo que não ocorre somente no plano físico, como muitas pessoas imaginam. Existe algo mais complexo que transcende o significado físico para adentrar outras esferas, Em outras palavras: uma verdadeira viagem.
Minutos se passaram, e o senhor que havia me recepcionado levou-me ao interior do templo. Fui então conduzido por corredores imensuráveis, andando em voltas por muito tempo, como em um labirinto escuro e interminável. Toda a jornada foi silenciosa e parecia que deixava para trás toda uma vida de escuridão e desencontros, um círculo de conflitos.
Fui levado a uma pequena sala, simples e escura, onde havia apenas uma cadeira, uma mesa e uma lamparina. Observei e senti algo fúnebre no ar, pois notei que havia, no teto da sala, algumas pequenas cav.´. entalhadas, o que me levou a mais insegurança sobre os próximos atos.
Então comecei a ponderar sobre aquela visão. Eu estava realmente diante de uma reflexão profunda, a própria morte, e era nítido que naquele instante eu iria morrer, mas não fisicamente. Eu estava começando a entender algo primordial. Não sobre a morte, mas sobre a vida.
Todos nós teremos de passar por essa transição. Aliás, esta é a única certeza que temos sobre a nossa vida, ou seja, o rito de passagem da vida para a morte.
Certamente a grande lição é que tudo no mundo é extremadamente efêmero, tudo muda em fração de segundos, o universo é dinâmico, existe apenas o agora, o passado acabou de ficar para trás e o futuro é realmente incerto.
Um dos obstáculos que se apresentam constantemente em nossas vidas é a recorrência do passado. As viajarmos mentalmente através do tempo, migramos diretamente ao passado doloroso, como um replay do sofrimento e dos erros, que, ao invés de nos fortalecer com as experiências ocorridas, nos prende a uma teia de hesitação, e dessa maneira limita nossos passos.
Não somos capazes de nos libertarmos do nosso passado, mas poderemos conseguir que ele não se torne um fantasma que assombre nossa vida.
Como fazer isso?
Esteja sempre querendo alcançar o desenvolvimento, É claro que às vezes precisamos dar uma parada, para nos orientarmos, mas isso não significa que devemos ficar estacionados, pois isso seria negar a própria vida. Naqueles instantes que se seguiram sobre a luz tênue da lamparina, dentro de mim brotou um silencio avassalador, mas a minha mente continuava frenética, buscando por respostas. Senti-me muito pequeno, lembrei-me de todos os meus apegos materiais, e como somos apegados as coisas, apegados ao carro, onde um pequeno risco na pintura pode acabar com a harmonia de nosso dia, apegados ao dinheiro, como a falta dele nos desequilibra, apegados às paixões transitórias, ao sexo fortuito e ao pessimismo, somos criaturas que, via de regra, não sabemos o que queremos. Quantas vezes naquele recinto me perguntei sobre o que realmente queria? Esta é uma pergunta que ajuda a nos desvencilharmos de todas as ilusões, pois percebemos que temos tudo, que toda a felicidade está a nosso lado, mas não compreendemos isso.
Lembrei-me das pessoas dizendo aquela famosa frase: “Eu era feliz e não sabia”.
Essa é a grande verdade, você é feliz, eu sou feliz, mas iremos apenas a nos dar conta dessa felicidade daqui a alguns anos. Percebemos, então, que já e tarde demais e precisamos começar já a realizar as verdadeiras mudanças, hoje, agora!
Jamais poderia imaginar que ficar em silêncio por algumas horas poderia me levar a tantas conclusões, afinal, estamos sempre com pessoas a nosso lado, sempre ruminando, conflitando as ideias, subordinados a uma gritaria interior. Tenho certeza, o silêncio pode nos deixar loucos por não estarmos acostumados a ele. Foi somente com o passar dos anos que aprendi que o silêncio é uma forma poderosa de meditação e eu tenho a convicção de que ele pode lhe ajudar muito, afinal, com o tempo, quando ensinamos a nossa mente a morar no silêncio, toda a gritaria se dissipa e é possível ouvir uma voz refinada, uma voz que pode guiar seus passos por um caminho seguro: a intuição.
Neste momento precisamos estabelecer uma diferença na forma de agir de homens e mulheres. As mulheres naturalmente tem a capacidade de intuir, pois são dotadas deste sentido sutil (6° sentido). Não fazem nenhuma força ou meditação, é extremadamente natural que consigam enxergar com os olhos que vêm e enxergam. O homem, pragmático por natureza, não desenvolveu esta capacidade. Como diz John Gray em seu Livro “Os homens são de Marte e as mulheres de Vênus”, provavelmente, estas capacidades foram adquiridas e desenvolvidas quando o gênero humano ainda estava nas cavernas. O homem precisava combater para proteger sua prole, caçar e pescar para alimentá-la (daí o desenvolvimento da força, destreza, agilidade, sentido de direção e pragmatismo), enquanto as mulheres permaneciam nas cavernas, em sociedade, cuidando, alimentando e protegendo a prole e sociabilizando-se com as demais famílias. Daí a facilidade de comunicação e o desenvolvimento da intuição (para saber, por exemplo, quando seus bebês estavam com fome, frio, doentes, etc.). Nós homens, quanto temos problemas para resolver (inclusive de conflitos internos) entramos em nossa “caverna” para buscar a solução. Não queremos conversar, sociabilizar o problema. A solução está “dentro” de nós e precisamos do silêncio para “despertar” a nossa intuição. Já as mulheres, “contrario senso”, como a sua intuição sempre mostra o caminho, precisam, por natureza, conversar sobe o problema, pois apesar de intuitivas tem pouco senso prático, pincipalmente em se tratando de relacionamento social.
É para despertar a consciência, ou a intuição, que o Apr.´. M.´. deve primar pelo silêncio. O estado de meditação é o mais propício para poder absorver estados mais sutis da consciência e ingressar na subconsciência, onde encontramos as respostas para uma série de indagações sobre a nossa natureza. Em silêncio, em profunda meditação, conseguimos aquietar nossa mente e nosso espírito, desabrochando uma série de experiências que são únicas e somente alcançadas através desse caminho.
Dentro de cada m de nós há uma luz poderosíssima, mas é preciso estar “acordado” para fazer uso dela; se dormir, ou seja, se a consciência não estiver “desperta”, será igual aos homens que estão há milhares de anos adormecidos. Viverá da mesma maneira que eles, nas trevas. Mas, ao despertar do sono profundo, alcançará a graça da felicidade.
Após algum tempo em que minha mente começou a silenciar-se, detive-me a olhar a chama da lamparina e lentamente fui me sentindo diferente, calmo, tranquilo e relaxado. Eu sabia que aquele exercício era realizado pelos rosa-cruzes, para treinar a concentração, mas diante de toda aquela atmosfera algo maior aconteceu: eu estava integrado ao fogo da chama e tudo ao meu lado começou lentamente a desvanecer, eu simplesmente não conseguia observar o ambiente físico. Teria eu perdido a razão, a lógica ou a visão?
Era certo que a chama que havia eliminado a minha visão colocou-me em um estado único de percepção aguçada, e naquele instante (quando o meu guia entrou na sala) eu estava pronto para iniciar a grande jornada mística.
- Levante-se e siga-o, disse-me a intuição.
O guia não poupou palavras e me passou um ensinamento fundamental:
- A calma é dos atributos especiais das pessoas sensatas, afinal ela é o tempo específico para que tudo passe pelo crivo da razão antes de chegar à ação. Manter-se neste estado é indispensável em momentos de crise e, uma vez nesse estado e colhendo os frutos dessa sabedoria, você terá alcançado o sucesso.
Bibliografia:
- Valzacchi, Paulo – O Diário de um Maçom – Editora Universo dos Livros, 2008;
- Gray, John – Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus – Editora Rocco, 1997;
- Wikipédia.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
A COMPARISON OF THE BIBLICAL AND MASONIC ACCOUNTS OF THE BUILDING OF KING SOLOMON'S TEMPLE
Mt. Rushmore Lodge #220
Grand Lodge of South Dakota
Resumo: "Apresenta um estudo comparativo entre a lenda da construção do Templo de Salomão, como descrito na Bíblia e como é descrito em nossa lenda Maçônica".
Introduction
Once upon a time, when I was receiving the three degrees of Masonry, an old friend informed me that everything in the Masonic ritual could be found in the Bible. He was right, much of what is found in the ritual may be discovered in the Old Testament. However, the scriptures present two different accounts of that primary Masonic allegory: the building of King Solomon's Temple.
The two accounts of this temple's construction can be found in 1 Kings and 2 Chronicles. The historical accounts presented in both books are very similar. However, there are some discrepancies in some of the details of the story. For instance, it is common to find differences in the quantities presented in the two different accounts.
The discovery of Masonic ritual in scriptural readings has always been particularly fascinating to me. It is exciting to know a secret meaning regarding scripture, particularly when surrounded by those unaware of its relevance to the private order of Freemasonry. However, it is surprising that many Masons never take the time to examine the information presented in Masonic rituals in its original context. It can be an enlightening experience to discover both the accuracy of Biblical accounts in Masonic ritual as well as discover the discrepancies between the Biblical and Masonic accounts of these events.
Both the Hebrew history found in the Old Testament and the Masonic ritual are subject to the errors of oral communication. The Old Testament was written down only after many years of oral communication which eroded the details of the original eye witness accounts. Likewise, Masonic ritual has been subject to errors of the same nature over time and the fact that the ritual has been continually revised and abridged for several centuries. Due to the presentation of the ritual by memory, the Masonic initiate may receive inaccurate information that he may never discover to be in error unless he conducts his own research on the subject.
This paper offers no new information or exciting conclusions. It is simply condensing information that is in many places into one to allow the Mason easy access to discover the story of King Solomon's Temple as told in the Bible. It will prove most enlightening if the reader keeps a translation of the Old Testament at hand so that Biblical references may be quickly accessed.
continue reading....
this paper are the New International Version Study Bible edited by Kenneth Baker published by Zondervan Publishing House in 1995 and the Holy Bible King James Version published by Heirloom Bible Publishers 1988. The Masonic ritual used as a reference is the ritual authorized for use by the Grand Lodge of South Dakota.
Entered Apprentice Degree: Historical Lecture
The historical lecture found in the Entered Apprentice degree seeks to use the historical accounts found in the Hebrew traditions to rationalize the events which occur in the first degree. The first reference to King Solomon's Temple in this lecture regards the fact that the stones taken from the quarry were properly hewn and squared at the quarry and not at the construction site at the temple.
“You were divested of all metals for two reasons: First that you might carry nothing offensive or defensive into the Lodge; second, at the building of King Solomon’s Temple, there was not heard the sound of an ax, hammer, or any tools of iron. The stones were all hewn, squared and numbered at the quarries where they were raised...”
Indeed, this can be found in the 1 Kings account of the construction of King Solomon's Temple. 1 King 6:7 reads, “In building the temple, only blocks dressed at the quarry were used, and no hammer, chisel or any other iron tool was heard at the temple site while it was being built.” Therefore, this fact is taken directly from the Old Testament. The following excerpt from the first lecture of the Entered Apprentice degree explains the method by which the lumber for the temple was transported to Jerusalem.
“The timbers felled and prepared in the Forests of Lebanon. conveyed by sea in floats to Joppa, thence by land to Jerusalem, where they were set up with wooden mauls prepared for that purpose; and when the building was completed, its several parts fitted with such exact nicety, that it had more the appearance of the handy-work of the Supreme Architect of the Universe than of human hands.”
This part of the historical account may be found in King Hiram's response to King Solomon in 1 Kings 9:9. The final sentence of this excerpt from the ritual appears to be an addition designed to glorify the workmanship of the craftsmen which labored on the temple. Perhaps it is meant to stress the importance of the symbolic lessons which can be learned from the building of King Solomon's Temple.
The historical lecture of this degree refers to the Mason's apron with the following statement:
"You were presented with a lamb-skin or white leather apron, because the lamb has, in all ages, been deemed an emblem of innocence; he therefore, who wears the lamb-skin as a badge of a Mason is thereby continually reminded of that purity of life and conduct, which is so essentially necessary to his gaining admission to that Celestial Lodge above, where the Supreme Architect of the Universe presides.”
This makes no mention of any Biblical reference, which indicates that the wear of the apron by speculative Masons as well as the manner in which the apron in worn is in fact a Masonic invention. The ritual of the first section of the degree supports this by saying that “Masonic tradition informs us that at the building of King Solomon’s Temple, the workmen were known or distinguished by the manner in which they wore their aprons.” Indeed, an examination of the accounts of the construction of King Solomon's Temple shows that the apron of the craftsmen is never mentioned.
The lecture also contains two other statements that appear to have no Biblical basis. First, the lecture states that guards were placed at the east, south, and west gates of King Solomon's Temple. No mention of these gates is made in the accounts of King Solomon's Temple provided in scripture. The lecture also mentions that the first stone of the foundation of a building is placed in the northeast corner. No Biblical account of the building of the temple mentions the placement of the first stone and therefore this statement is derived solely from the tradition of operative Masons.
Entered Apprentice Degree: Illustrated Lecture
The second lecture in the first degree is said to relate more particularly to the lodge. It is no surprise then, that its contents relies heavily on the Biblical account of King Solomon's Temple in order to rationalize the forms, supports, covering, furniture, ornaments, lights, and jewels found in the lodge.
It is said that the “form of the Lodge is an oblong square, extending from East to West and between the North and South, from the center to the surface, and from the earth to the highest Heaven.” The information regarding the shape and orientation of the lodge does indeed originate from the Biblical accounts of King Solomon's Temple. The measurements of the temple in the Old Testament say that it was “sixty cubits long, twenty wide and thirty high (1 Kings 6:2).” 2 Chronicles gives the same dimensions for the length and width of the building. Therefore, the shape would be an oblong square or rectangle. The orientation of this building requires a study of the pillars at the entrance of the temple. While these pillars will be discussed in more detail in the section pertaining to the Fellowcraft degree, it is necessary to have a brief discussion of their position hear to prove the lodge's orientation.
The New International Version of the Bible states that “He erected the pillars at the portico of the temple. The Pillar to the south he named Jakin and the one to the north Boaz (1 Kings 7:21).” However, this does not clearly define which way the temple was oriented. Luckily, the King James Version provides some light to this confusion. The same verse in the King James Version reads “And he set up the pillars in the porch of the temple: and he set up the right pillar, and called the name thereof Jachin: and he set up the left pillar and called the name therof Boaz.” So the north pillar was also the left hand pillar which means that the temple did face the east. The ritual states that the temple faces east because it was modeled based on the tabernacle. While this is a likely assumption, the idea that the temple was built based on the tabernacle is not expressly written in the Old Testament.
The illustrated lecture specifies the ornaments of the lodge as the mosaic pavement, indented tessel, and blazing star. The blazing star is stated in the ritual as being a Masonic symbol. However, the ritual says that, “ The Mosaic Pavement is a representation of the ground floor of King Solomon’s Temple; the Indented Tessel, of the beautiful tessellated borders or skirting which surrounded it.” In 1 Kings 6:15, the New International Version of the Bible specifies the flooring for the ground floor of the temple as pine and the King James Version specifies fir as the flooring of choice. However, in the opening of lodge Entered Apprentice, the Senior Warden says that he was made an Entered Apprentice “In a regularly constituted Lodge of Entered Apprentices, duly assembled in a room or place representing the ground floor of King Solomon’s Temple.” So the comparison of the flooring of the lodge to the flooring of King Solomon's Temple is probably a statement which means that a lodge of Entered Apprentice represents the ground floor of King Solomon's Temple and the word 'mosaic' has nothing to do with the actual flooring of the temple.
The indented tessel is an adaptation of the description of the temple given in the Old Testament. 1 Kings 6:15 says, “He lined its interior walls with cedar boards, paneling them from the floor of the temple to the ceiling...” Verse eighteen of the sixth chapter of 1 Kings says that, “The inside of the temple was cedar, carved with gourds and open flowers.” This would indicate that the walls were decorated. So the statement “the Indented Tessel, of the beautiful tessellated borders or skirting which surrounded it,” is referring to the decorated walls found in the temple.
The final specific reference to the actual construction of King Solomon's Temple in the first degree refers to the lights of the lodge. Masonic ritual states that “A Lodge has three lights, situated East, West and South – none in the North, because of the situation of King Solomon’s Temple, that having been situated so far north of the elliptic, that the sun or Moon at meridian height could dart no ray of light in the north part of it.” The temple did have windows as specified in 1 Kings 6:4. However, this excerpt from the ritual deals with the geographic location of King Solomon's Temple. The temple was built at Jerusalem. Geographically, Jerusalem is positioned north of the equator as well as north of the Tropic of Cancer. Therefore, the sun or moon would never be positioned north of the temple and no light would ever enter directly through the windows on the north side of the temple, even at meridian height.
Fellowcraft Degree: Middle Chamber Lecture
The Middle Chamber Lecture is littered with references to King Solomon's Temple. The first reference to the construction of King Solomon's Temple details the working habits of the craftsmen who built the temple. The ritual says “ They worked six days before receiving their wages, but did not work on the seventh, for in six days God created the Heaven and the earth, and rested upon the seventh day.” This is doubtlessly a reference to the fourth commandment which reads “Remember the Sabbath day by keeping it holy. Six days you shall labor and do all your work, but the seventh day is a Sabbath to the Lord your God (Exodus 20:8).” As this commandment was Jewish law at the time of the building of King Solomon's Temple, it is certain that the craftsmen conformed to this regulation.
The next section of the Middle Chamber lecture gives a detailed description of the pillars at the entrance of King Solomon's Temple. The ritual states:
“The first thing that attracts your attention, as we advance, is a representation of two brazen pillars, one on the left hand, the other on the right. The one on the left hand is called BOAZ and denotes strength; that upon the right is called JACHIN, and denotes establishment; together, they allude to a promise made by God to David that in strength would He establish his kingdom. The pillars which these represent were cast in the clay grounds on the plains of Jordan, between Succoth and Zeredatha where all the Holy Vessels for King Solomon’s Temple were cast, by one Hiram, a widow’s son, of the tribe of Napththali”
The King James Version of the Old Testament affirms the name and position of the pillars in 1 Kings 7:21. The the word Jachin is defined as he establishes and the word Boaz is defined as in him is strength in the notes found in New International Version of the Bible. This is said to allude to a promise made by God to David. This can be found in the seventh chapter of 2 Samuel. While the specific phrase “in strength would He establish his kingdom” does not appear, the chapter features the promise which the Lord made to David. The Lord reminds David of the strength that he has provided by cutting off David's enemies and making him king. Therefore, the Lord would indeed establish a kingdom for David and David would build him a “house of cedar.” This is obviously a reference to King Solomon's Temple and serves well to tie the meaning of the pillars into the story. However, nothing is mentioned in the books of 1 Kings and 2 Chronicles of the pillars' allusion to this promise. It is therefore a Masonic conjecture.
The Old Testament confirms the location and manner of the pillars' construction. 1 Kings 7:46 reads, “The king had them cast in clay molds in the plain of the Jordan between Succoth and Zarethan.” In the King James Version, 2 Chronicle 4:17 describes the location as being between Succoth and Zeredathah. Therefore, the various spellings of this place can be attributed to different translations. The pillars were cast in this location along with a number of other items that were created to adorn the temple.
The builder of the pillars was a man named Hiram. 1 Kings 7:13-14 says “King Solomon sent to Tyre and brought Huram, whose mother was a widow from the tribe of Naphtali and whose father was a man of Tyre and a craftsman in bronze.” The 2 Chronicles account of this bronze worker describes him as Huram Abi and of his lineage it says “Whose mother was from Dan and whose father was from Tyre (2 Chronicles 2:14).” It is interesting to note that the Danites were located near the Sidonians, a Phoenician people (Judges 18:7). This would make the widow's relationship to a man of Tyre very reasonable. However, she could have been a member of the Tribe of Naphtali living in Dan. It is an interesting conflict between the two accounts with no absolute explanation to be found in scripture. The account of the man named Hiram in 2 Chronicles expands the breadth of his expertise. King Hiram says of the craftsman, “He is trained to to work in gold and silver, bronze and iron, stone and wood, and with purple and blue and crimson yarn and fine linen. He is experienced in all kinds of engraving and can execute any design given to him. He will work with your craftsmen and with those of my lord, David your father.” Therefore, Hiram was a jack of all trades, he was the artificer designated to craft all of the decorative adornments for the temple.
The pillars are described in detail in the Masonic ritual. The following excerpt is the Masonic account of the appearance of the pillars.
“They were cast hollow, the better to serve as a safe repository for the archives of Masonry against all inundations and conflagrations. They were thirty five cubits in height, twelve in circumference, or four in diameter, to which were added chapiters of five cubits each making in all forty cubits. These chapiters were adorned with lily work, net-work and pomegranates, denoting peace, unity and plenty. The lily, from its purity and the retired situation in which it grows, denotes peace; the net- work, from the intricate connection of its parts, denotes unity; and the pomegranate, from the exuberance of its seeds, denotes plenty. The chapiters were further adorned with pommels on the top representing globes, which denote Masonry universality.”
No mention is made in the Bible of the pillars being cast hollow. This would make sense because the large pillars would be far more expensive and would be of an incredible weight if they were not cast hollow. However, the phrase “the better to serve as a safe repository for the archives of Masonry” indicates that this is a Masonic assumption on the construction and purpose for the pillars. There is certainly no mention made of any archives deposited into the pillars.
The Old Testament features conflicting accounts of the height of the pillars. The King James Version of 2 Chronicles 3:15 says “Also he made before the house two pillars of thirty and five cubits high, and the chapiter that was on the top of each of them was five cubits.” However, in 1 Kings the pillars are said to be “each eighteen cubits high and twelve cubits around, by line. He also made two capitals of cast bronze to set on the tops of the pillars; each capital was five cubits high (1 Kings 7:15-16).” No conflict ever arises around the measurement of the diameter of the pillars.
It is interesting to note that the New International Version states that the pillars “together were thirty-five cubits.” The notes of that text point out that the word 'together' was added to reconcile the difference in the measurements of the two versions. This is doubtlessly only speculation on the true value of the measurements as two different quantities are provided in scripture. Yet another different account of the dimensions of the pillars exists. In 2 Kings 25:17, the height of the capitals are given as three cubits in the King James Version. Stranger still, the New International version lists the measurements given in 2 Kings in feet, although the measurements given in this version are the correct size. The New International Version of the Bible does not give a conclusive answer to who authored these books. However, this version does say the books of 1 Kings and 2 Kings are actually part of the same work which indicates that they had the same author. While the tradition of communicating history orally was common at this time, it is certainly odd that one author would provide two different measurements of these pillars. The true dimensions therefore, are unknown.
The chapiters were adorned with lily work, net work, and pomegranates. 1 Kings 7:17-19 mentions these three types of adornments found on the chapiters. However, 2 Chronicles 3:16 makes no mention of lilies on the chapiters. This discrepancy may be attributed to the fact that the two books were created from two different oral accounts of the temple. The meanings attributed to these adornments are Masonic in origin. Scripture describes the shape of the chapiters as “bowl shaped(1 Kings 7:41).” This indicates that the pillars perhaps supported a roof and did not terminate in the spherical globes mentioned in Masonic ritual. The ritual says that, “These globes are two artificial spherical bodies, on the convex surfaces of which are represented the countries, seas, and various parts of the earth, the face of the Heavens, the planetary revolutions, and other important particulars.” There is absolutely no evidence in the Old Testament that there were representations of the globe or the celestial bodies on the pillars built by the widow's son.
After learning about the pillars at the entrance of the temple, the lecture proceeds to discuss a winding staircase consisting of three, five, and seven steps. If one reads the account of the temple in the New International Version, he may well be confused as to where the Bible speaks of the winding stairs. This version mentions only a stairway which led from the ground floor to the middle level. However, in the King James Version, the winding stairs can be found. 1 Kings 6:8 says, “The door for the middle chamber was in the right side of the house: and they went up with winding stairs in into the middle chamber, and out of the middle chamber into the third.” No mention is made anywhere in the Bible of the stairway consisting of three, five, and seven steps. This is a Masonic addition and a number of articles have been written on the meaning of these numbers. This paper will not attempt to address the symbolism of the number of steps because that explanation requires a volume of its own.
At this point, it is necessary to explain the arrangement of the floors King Solomon's Temple. The New International Version of the Bible provides an explanation of the arrangement of the temple which can be difficult to compare with Masonic teachings. The King James Version provides an easier text for which the arrangement of the temple in Masonic ritual may be studied. Chapter 6 of 1 Kings explains the arrangement thus:
“And against the wall of the house he built chambers round about, against the walls of the house round about, both of the temple and of the oracle: and he made chambers round about: The nethermost chamber was five cubits broad and the middle was six cubits broad, and the third was seven cubits broad: for without in the wall of the house he made narrowed rests round about, that the beams should not be fastened in the walls of the house...The door for the middle chamber was in the right side of the house: and they went up with winding stairs into the middle chamber, and out of the middle into the third.” (1 Kings 6:5-8)
The 'house' is the inner sanctuary of King Solomon's Temple, or the Sanctum Sanctorum. The ground floor and middle chamber which are referred to in the Masonic degrees were actually side chambers built around the Sanctum Sanctorum. There were three levels of outer chambers. The ground floor and the middle chamber are mentioned in Masonic ritual and the third floor is neglected.
The next part of the lecture is a journey through the inner and outer doors of the middle chamber. From the earlier discussion on the orientation of the temple, it is understood that the direction referred to as 'right' in the King James Version is the southern direction. Therefore, the entrance to the outer door was situated in the south and corresponds with the Junior Warden's station as the representation of the outer door as his station resides in the south. Judging from scripture, it would appear that the discussion of the outer door should come before the section on the winding staircase. No discussion of an inner door takes place in scripture and therefore it is Masonic tradition that it exists at the west side of the chamber.
When in the chamber, the recipient of the lecture receives the wages of a Fellowcraft: corn, wine, and oil. This comes from the agreement made between King Solomon of Israel and King Hiram of Tyre. King Hiram says to Solomon, “Now let my lord send his servants the wheat and barley and the olive oil and wine he promised (2 Chronicles 2:15).” While no mention of corn is made, it can be assumed that this was simply a substitution for wheat and barley as it is another staple grain. Therefore, the Masonic definition of the Fellowcraft's wages are indeed the same wages that the Old Testament confirms were given to the craftsmen at the temple.
The last mention of King Solomon's Temple in this lecture occurs during the discussion on the letter 'G' as the initial of geometry. This lecture mentions that King Solomon's Temple “ escaped not the unsparing ravages of barbarous force.” It is true that the temple was destroyed. 2 Chronicles 36:18-19 says, “He [Nebuchadnezzar] carried to Babylon all the articles from the temple of God, both large and small, and the treasures of the Lord's temple and the treasures of the king and his officials. They set fire to God's temple and broke down the wall of Jerusalem; they burned all the places and destroyed everything of value there.”
Master Mason Degree: The Hiramic Lesson
This paper will not cover the Hiramic Legend of this degree, because it is just that: a legend. The historic lecture also summarizes this story. The proof that it is only a legend can be found in the Biblical account of the construction of King Solomon's Temple. The historic lecture begins by stating that Hiram, the craftsman, was killed prior to the completion of the temple. However, this is not in agreement with the Old Testament. Both 1 Kings and 2 Chronicles state that Hiram completed the work that he had undertaken for King Solomon in 1 Kings 7:40 and 2 Chronicles 4:11. The details pertaining to his assassination are entirely Masonic in origin.
Master Mason Degree: The Illustrated Lecture
The introduction of this lecture deals specifically with the building of King Solomon's Temple. The ritual says that, “This magnificent structure was supported by 1453 columns and 2906 pilasters, all hewn from the finest Parian marble.”
Scripture is silent on the number of columns and pilasters and the belief that Parian marble was used is certainly perplexing. Parian marble comes from Paros and would require a long voyage across the seas to be delivered to Jerusalem.[1] The Old Testament speaks only of the transportation of the lumber from Lebanon. Such a great undertaking as importing marble from Paros would be a point of pride and it is odd that such a detail is not included in the Hebrew traditions. Therefore, this belief is a Masonic development.
The lecture gives the following numbers for the workers at the temple: There were employed in this building, 3 Grand Masters, 3,300 Masters or overseers of the work, 80,000 Fellow Crafts, and 70,000 Entered Apprentices, or bearers of burdens.” While the three Grand Masters are not specifically referred to with that title in the Bible, King Solomon of Israel, King Hiram of Tire, and Hiram Abif are the three main characters in the construction of King Solomon's Temple. It is interesting to note that King Solomon was a Jew, King Hiram a Phoenician, and Hiram Abif a man of mixed birth (as discussed earlier in the paper). This lays the foundation for the idea that Masons need only to believe in a Supreme Being and not in a specific doctrine. Because at least one man (and probably two, depending on which of his parent's religions Hiram Abif accepted) who was intimately involved in building King Solomon's Temple was not a Jew, it would be absurd for Masons to limit their membership to one religious discipline when the allegory which they base their order on contains men of different religions. Also, three different nationalities of men were employed as craftsmen during the project. 1 Kings 5:18 says, “The craftsmen of Solomon and Hiram and the men of Gebal cut and prepared the timber and stone for the building of the temple.” So the construction of the temple was certainly a multicultural affair. This certainly provides an excellent allegory on which the universal Brotherhood of Masonry can base its teachings.
The book of 1 Kings confirms the number of Master Masons, Fellowcrafts, Entered Apprentices employed during the building of the temple. 1 Kings 5:15-16 reads, “Solomon had seventy thousand carriers and eighty thousand stonecutters in the hills, as well as thirty-three hundred foremen who supervised the project and directed the workmen.” 2 Chronicles gives thirty-six hundred as the number of Master Masons employed. This is doubtlessly an error from passing the tale through oral communication.
Conclusion
The Masonic account of the construction of King Solomon's Temple presents an interesting weave of Biblical information and Masonic tradition. If a Mason took the ritual at its word and assumed that it borrowed only from the Old Testament and never invented any part of the story to enhance its symbolic meaning, he would be quite mistaken. While the ritual borrows liberally from the scriptural accounts of the project, it definitely invents a number of facts relating to the building of the temple.
However, despite the discrepancies between Masonic ritual and the Bible, perhaps the most intriguing information presented by the Biblical account of King Solomon's Temple is the universal nature of the group of craftsmen who constructed the building. More than one-hundred fifty thousand men are said to have labored on the temple. These men were of different races and creeds and constituted the craft which symbolizes our modern Masonic assemblies. They were united to build a temple to Deity, one that would become the envy of architects. It appears that perhaps the modern craft and that ancient assembly weren't so different after all.
[1] Parian Marble, Wikipedia, http://en.wikipedia.org/wiki/Parian_marble.
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