O Cav.´. do Sol
Irm.´. Luis Genaro Ladereche Fígoli (Moshe)
M.´.I.´.
Introdução
– História e Lenda
O Grau 28, se desenvolve a partir de duas concepções: A
lenda do Jardim do Éden após a expulsão do homem pecador do Paraíso Terreno e o
Culto Solar. É de origem essencialmente hermética e mitraica (do Mitraísmo).
Na sua essência
reflete ensinamentos alquímicos e gnósticos, como poderemos ver adiante.
Este Grau é o prosseguimento do Grau 22 (Cavalheiro do Real
Machado) e do Grau 26 (Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário).
Teria sido introduzido, de acordo com o Ritual,
supostamente pelo Padre Beneditino Peruetti, fundado da seita “Os Iluminados de
Avinhão”. O grande escritor maçônico, Rizzardo da Camino, em seu livro “Kadosh,
do 19º ao 30º”, também o afirma[1].
Entretanto há um erro de grafia no nome do suposto criador do Grau 28º,
constante do Ritual e repetida por Da Camino. Na verdade, o criador da sociedade
(ou seita) “Os Iluminados de Avignon”[2] em
1766, foi Antoine-Joseph Pernety, ou ainda Dom Pernety, nascido em Roanne,
1716, e morto em Avignon, 1796. Dom Pernety escreveu a "Dissertation sur l'Amérique et les
Américains contre les recherches philosophiques" tendo adotado as doutrinas
de Swedenborg[3]
e fundou a referida seita de iluminados.
Já ANATALINO, em seu
livro “Mestres do Universo”[5], cita
o autor Rogers, com relação ao surgimento do Grau.
“Segundo Rogers, esse
grau teria surgido em meados do século XVIII, na Loja mãe escocesa de Marselha,
fundado por um viajante chamado Georges de Walmon, um nobre que fazia parte do
séquito do pretendente ao trono da Inglaterra, Carlos Eduardo, por volta de
1765.”
O ritual de iniciação do Grau 28, segue uma inspiração
muito forte da lenda de Mitra, que deu origem ao Mitraísmo, cujo culto solar
foi decisivo na formação de quase todas as Religiões do mundo, principalmente
as monoteístas. O próprio Ritual do Grau, em sua explicação preliminar,
reconhece a importância do culto solar na constituição do mesmo, relacionado
com os mistérios da Alta Antiguidade.
Culto Solar:
Nos alvores da civilização, logo que adquiriu consciência
de sua própria existência (o ser humano é o único animal vivo que tem esta
consciência), e passou a perceber a natureza e seus ciclos, passou a adorar o
Sol, desconhecendo totalmente o impulso que o conduzia a estes atos
religiosos.
Antes o homem primitivo cultuava o que não compreendia, este
mesmo logo desenvolveu a escrita e a comunicação, com isso simbolizou seu
grande Deus, o Sol, nem um símbolo marcou tanto a humanidade como o primeiro. A
representação da luz foi sempre identificada como algo divino e olho que
ilumina o mundo, acrescentando que o Sol como olho do mundo surge na época
helênica e logo em seguida na Alexandrina, chegando até a Idade Média.
O culto Solar mais importante, que influenciou a maior
parte das religiões monoteístas, inclusive o judaísmo, o cristianismo e o
islamismo, bem como a mitologia hindu e romana, foi o Mitraísmo[6].
Mitra é o deus do Sol, da sabedoria e da guerra na
mitologia persa. Ao longo dos séculos, foi incorporado à mitologia hindu e à
mitologia romana. Na Índia e Pérsia, representava a luz, significando,
literalmente, em persa, "Divindade solar". Representava também o bem
e a libertação da matéria. Era filho do deus persa do bem, Aúra-Masda, e lutava
contra os inimigos deste com suas armas e com seu javali Verethraghna. Era
identificado com o sol, viajando todos os dias pelo céu com sua carruagem para
espantar as forças das trevas. Era uma das mais populares divindades persas.
Com sua adoção pelos romanos, tornou-se especialmente popular entre os
soldados, que lhe ofereciam touros.
Existem referências a Mitra e a Varuna[7] de
1 400 a.C. como deuses de Mitani, no norte da Mesopotâmia.
Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o
culto a Mitra se propagou por todo o mundo helenístico. Nos séculos III e IV da
era cristã, as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e
luminoso do deus, transformaram o culto a Mitra no Mitraísmo.
O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à
divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse
mistério, que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A
partir do século II, o culto a Mitra era dos mais importantes no Império Romano
e numerosos santuários chamados mitreus (mithraea) foram construídos. A maior
parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado; em raras vezes, eram
grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e, numa delas,
aparecia, quase sempre, Mitra, que matava o touro sacrificial.
O ritual de iniciação na religião mitraica consistia em
levar o neófito até o altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote
oferecia, a ele, a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua cabeça. O neófito
deveria recusar a coroa e responder: "Mitra é minha única coroa". O
culto a Mitra passou por diversas transformações, difundindo-se gradualmente
até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente
do cristianismo no mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão.
A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico
(oposição entre bem e mal, espírito e matéria). Nos cultos helenísticos, Mitra
passou a ser "um deus do bem" criador da luz e em luta constante
contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência
futura e espiritual, completamente libertada da matéria. O culto era celebrado
em grutas sagradas onde o principal acontecimento era o sacrifício de um touro,
cujo sangue fazia brotar a vida, propiciando a imortalidade
Enormes são as semelhanças desse culto e dessa ritualística
mitraica com a adotada pela Maçonaria no Grau 28°:
1.
O culto solar, sendo o título deste Grau o de
“Cavalheiro Solar”;
2.
A câmara é uma caverna;
3.
A luz da caverna representando o Sol;
4.
O iniciado entra vendado e com as mãos
amarradas;
5.
As sete viagens do espírito que são realizadas
para adquiri as faculdades necessárias à luta do bem e do mal, quando
encarnado;
6.
A alegoria da coroa;
7.
O batismo do sangue do Touro (tauroctonia);
Leitura do Grau
De acordo com o ritual do Grau, o espírito que se encontra
no Or.´. Místico, aspira descer para a Terra, para aí combater na luta do bem e
o mal, dissipar o erro e vencer a iniquidade, com o fim de aperfeiçoamento do
mundo.
A forma de combater o mal e praticar o bem, é uma antiga
fórmula, já vista no Grau XXX , bem como nos mistérios de Zoroastro, em conversa
da Boa Mente com Zaratustra: Boas Palavras, Bons Pensamentos e Boas Ações.
Sete astros errantes circulam o caminho do céu e com eles é
tecida a eternidade:
1.
O Sol
com a faculdade de conhecer;
2.
A Lua
com o desejo de viver;
3.
Marte com o
instinto da Luta;
4.
Mercúrio com o
prazer das riquezas;
5.
Júpiter
com
a ambição;
6.
Vênus com o
prazer da mulher;
7.
Saturno
com
a inclinação ao repouso.
Estando armado das faculdades e atributos necessários, o
espírito é advertido que a sua sorte está na dependência do uso que delas
fizer, já que poderão sem empregadas para o aperfeiçoamento moral ou, se
mal-empregadas, para a degradação e o enfraquecimento moral.
Daí o homem se encontra outra vez[8]
colocado entre as boas e más ações, entre as obras de luz ou das trevas, entre
a vida e a morte. Alerta para que as más não apaguem as boas, ao final da
jornada.
Ainda, o guia que é a voz da consciência, nos adverte que
estará sempre perto de nós, para nos guiar no crepúsculo, mesmo com as mãos
entravadas pelo vício e pelos erros, mesmo se a nossa vista estiver obscura
pelo ódio, pela vaidade.
Há na sequência, uma longa revelação de Hermes Trimegisto à
respeito o uso das faculdades que Deus lhe dá, a meritocracia da vida como
recompensa das ações, a importância de não sucumbir às seduções da carne,
evitando assim a morto do espírito. Quando chegar a hora de deixar o mundo, os
corpos voltarão ao domino da matéria, mas os “espíritos de elevarão nas setes
esferas concêntricas que envolvem o sistema terrestre”.
Preso à matéria e cego pelas paixões, na hora da passagem,
o espírito recobre a lucidez de sua vista. Eis o momento de prestar contas dos
atos. Nesse momento, acompanhado pelo seu guia protetor (consciência),
representado pelo Verdadeiro Irmão, passa a responder, perante o Juízo Final,
no caminho inverso ao percorrido quando da reencarnação, pelas suas ações em
relação ao trabalho, ao respeito às mulheres e ao amor, da ambição e da forma
como tratou o semelhante no desempenho de suas funções, pelo enriquecimento
lícito ou ilícito, pelo combate em favor da Verdade, pela forma como tratou a
vida que lhe foi conferida e pela forma como tratou a inteligência em busca da
Verdade.
O espirito, assim julgado, volta ao “Palácio do Amor”, onde
estão reunidas todas as almas diletas do Rei Celeste.
A
moral e o significado da Lenda do Grau
O objetivo do Grau é o culto do sol e da Verdade. Forma
pela qual os antigos, através da Iniciação, desejavam chegar ao conhecimento da
natureza para descobrirem o que ele encerra de útil ao homem e de interessante
à civilização. A moral do Grau, por sua vez, é propiciar meios para conservar a
Paz interna e externa, e impedir a todo custo os excessos de qualquer natureza.
DA CAMINO[9] ,
arrisca dizer que essa função do Sol (no culto solar), que por sinal, é o culto
ritualístico mais antigo e primevo que existe, e que se traduz como um
“fenômeno da Natureza” que encerram efeitos não apenas físicos e astronômicos
(exotéricos ), mas esotéricos.
Esta influência seria exotérica, na medida que o afeta
mental e organicamente, e esotérica em relação à influência em sua mente astral
e espírito.
Questiona-se este autor, “o sol emitiria, por meio de seus
raios, mensagens por parte do Grande Arquiteto do Universo à mente e ao
espírito do homem? Seria ele, o Sol, o mensageiro máximo de Deus?”
ASLAN[10],
afirma que o Grau pretende demonstrar que Deus não manifestado é a Razão Pura e
que Deus manifestado é a própria Natureza e que o Grande Segredo é a passagem
do invisível para o visível.
ANATALINO, no Livro “Mestres do Universo” define na visão
do autor Jean Palou, qual seria o significado do Grau:
“Já Jean Palou sustenta
ser o grau 28 dedicado ao Espírito Santo, representativo da evocação da unidade
em oposição a pluralidade, o que em termos herméticos significa uma figuração
da ideia da ‘anima’ e
do ‘spiritus’, ou seja, a alma e o
espírito, que são respectivamente, a mente e a energia primordial que anima a vida
humana, condensadas, ou sintetizadas no Cristo, conforme o simbolismo cristão,
ou na pedra filosofal, segundo a simbologia alquímica. ”
Uma interpretação mais corrente da simbologia contida no
título “O Cavaleiro do Sol”, no entanto, é aquela que evoca antigas tradições,
principalmente egípcias e caldeias, do culto ao sol. Essa interpretação tem sua
razão de ser, partindo do princípio de que praticamente todas as religiões
antigas, com exceção do monoteísmo hebreu, tinham no mito solar o ponto central
de suas doutrinas. Por outro lado, Giordano Bruno[11] e
outros filósofos gnósticos no início da Idade Moderna, revalorizaram as
religiões solares o que influenciou o pensamento rosacruciano, que por sua vez,
influenciou em boa parte, os ritos da Maçonaria moderna. Ver por exemplo, que o
Iniciado no primeiro Grau da Maçonaria, após as viagens ao qual é submetido,
chega ao êxtase da cerimônia, recebendo a L.´..
Em relação à mitologia Mitraica, incluída na filosofia do
Grau 28°, através do seu Ritual, referente à imagem do Mitra Tauroctonos, David Ulansey[12],
e segundo a Wikipédia:
“Apresentou uma explicação baseada no
simbolismo astrológico. De acordo com esta teoria a imagem do Tauroctonos é a
representação de Mitra como um deus tão poderoso que é capaz de colocar o
universo em ordem. O touro seria o símbolo da constelação de Touro. Nos
primórdios da astrologia, na Mesopotâmia, entre o V milênio a.C. e o III milênio a.C. o sol encontrava-se em Touro durante o equinócio de primavera.
Devido à precessão dos equinócios o sol estava no equinócio da Primavera numa
constelação diferente cada 2160 anos pelo que passou a estar em Carneiro por
volta do ano 2 000 a.C., marcando o fim da era astrológica de Touro.
O sacrífico do touro
por Mitra representaria esta mudança, causada segundo alguns crentes, pela
omnipotência do seu deus. Isto estaria em consonância com os animais que
figuram nas imagens de Mitra Tauroctonos: o cão, a serpente, o corvo, o escorpião,
o leão, o copo e o touro que são interpretados como sendo as constelações de
Canis Minor, Hydra, Corvus, Scorpius, Leo, Aquarius e Taurus, todas no equador
celeste durante a era de Touro.”
Jardim do Éden
A Câmara do Grau 28° representa, numa espécie de
sincretismo, o Éden, guardado por Querubins e se desenvolve em uma caverna no
seio da floresta, como já vimos.
Mesmo influenciado de forma decisiva pela Mitologia
Mitraica, o autor do Grau se preocupou em dar uma conotação religiosa
judaico-cristã, incluindo atores que pertencem a estas religiões. Por exemplo,
o presidente da Loja é chamado de Pai Adão, Primeiro Pai e Pai-dos-Pais. A
existência de Querubins protegendo com espadas flamígeras os setes planetas
(seriam as portas do Éden?).
Apesar de não explícito, parece claro que a intenção é
demonstrar qual é o caminho de volta ao Paraíso (Éden) após o homem ter se
desnudado pelo pecado e ter sido expulso e sentenciado ao trabalho. A volta ao
jardim se daria pelas sucessivas passagens terrenas, e pela evolução do
espírito, pelo aperfeiçoamento intelectual e moral.
*
* *
Observação Importante: Este não é um trabalho baseado nos princípios da pesquisa científico-acadêmica, portanto não seguindo as regras da ABNT no que concerne a tipologia dos caracteres, medidas dos parágrafos, normas que fixem a ordem dos elementos das referências e estabelecimento de convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e ou outras fontes de informação, nem das características exigíveis por essa norma para apresentação de citações em documentos. Poderá haver transcrição literal de textos de outros autores, mas em todos os casos serão identificados no próprio texto ou como nota de rodapé ou ainda na bibliografia apontada, sem que isto represente plágio. Não há neste artigo também, a divulgação de quaisquer seg.´. Maç.´.e o que é tratado aqui, já está disponível ao público geral em diversas publicações prof.´. ou Maç.´.. Este artigo é inédito e encontra-se sob a responsabilidade de seu autor, devidamente identificado.
Bibliografia:
Da Camino, Rizzardo: A Loja de Perfeição de 1° ao 33°;Ed. Madras, 2006.
Gervásio de Figueiredo, Joaquim –
Dicionário de Maçonaria.
PACHECO JR, Walter – Uma Visão Global dos
33 Graus do REAA. Ebook
VENEZIANI COSTA, Wagner
- Uma visão global dos 33 graus do R E. A. A. http://cidademaconica.blogspot.com.br/2007/07/uma-viso-global-dos-33-graus-do-r-e-a.html
ANATALINO, João – Mestres do Universo –
Editora Biblioteca, São Paulo, 2011
ASLAN, Nicolas - Instruções para Oficinas
de Conselho de Kadosch (graus 19 ao 30) — Gráfica Editora Aurora — Rio — 1984.
DA CAMINO, Rizzardo – KADOSH do 19° ao 30°
- Editora Madras, São Paulo, 2013.
Ritual do Grau;
Bíblia Sagrada
Wikipédia
[1]
- Página 158
[2]
- Sociedade fundada no século XVIII e consagrada essencialmente à alquimia e à
astrologia, sendo que no ano de 1760 adotaram as obras de Swedenborg como
fundamento do seu esoterismo.
[3]-
Emanuel Swedenborg (Estocolmo, 29 de janeiro de 1688 — Londres, 29 de março de
1772) foi um polímata e espiritualista sueco, com destacada atividade como
cientista, místico, filósofo e criador de uma nova religião, o
swedenborgianismo.
[4]
- A Grande Obra de Dom Pernety.
[5]
- ANATALINO, João – Mestres do Universo – Editora Biblioteca, São Paulo, 2011.
[6] - O
mitraísmo foi uma religião de mistérios nascida na época helenística
(provavelmente no século II a.C.) no Mediterrâneo Oriental, tendo se difundido
nos séculos seguintes pelo Império Romano. Alcançou a sua máxima expansão
geográfica nos séculos III e IV d.C., tendo se tornado um forte concorrente do
cristianismo. O mitraísmo recebeu particular adesão dos soldados romanos. A
prática do mitraísmo, assim como de outras religiões pagãs, foi declarada
ilegal pelo imperador romano Teodósio I em 391
[7] - Varuna
é o deus indo ariano da ordem cósmica. É a maior divindade do antigo panteão
indo ária. Apesar de ser o responsável pela ordem do universo, Varuna não criou
o mesmo. Não existia um deus criador na religião ariana e podemos encontrar
ecos desse fato nas religiões grega e indiana, entre outras, nas quais não
existe exatamente um deus que tenha engendrado o mundo.
[8]
- O termo “outra vez” demonstra claramente a tendência reencarnacionista da
Maçonaria.
[9]
- DA CAMINO, Rizzardo – KADOSH do 19° ao 30° - Editora Madras, São Paulo, 2013.
[10]
- ASLAN, Nicolas - Instruções para Oficinas de Conselho de Kadosch (graus 19 ao
30) — Gráfica Editora Aurora — Rio — 1984.
[11] - Giordano
Bruno (Nola, Reino de Nápoles, 1548 — Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de
1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado
à morte na fogueira pela Inquisição romana (Santo Ofício) com a acusação de
heresia ao defender erros teológicos, acusado de panteísmo e queimado vivo por
defender com exaltação poética a doutrina da infinitude do Universo e por
concebê-lo não como um sistema rígido de seres, articulados em uma ordem dada
desde a eternidade, mas como um conjunto que se transforma continuamente.
[12] - ULANSEY, David - The Origins of
the Mithraic Mysteries - Cosmology and Salvation in the Ancient World – Oxford
University Press, EUA, 1991.
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