sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pensamento, Palavra e Ação: Fontes da Virtude Maçônica. Praticando o Amor Fraternal – Parte I



A prática da VIRTUDE[1] é a verdadeira passagem para o Paraíso. O crescimento espiritual se dá através da prática continuada da virtude, aplicando-se as regras morais, principalmente àquela ensinada pelo Grande Mestre Nazareno:

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”[2] 

Teria Jesus substituído os Mandamentos inscritos por Jeová, no monte Sinai, na Tábua da Aliança em número de dez? Na verdade não, o que Jesus ensinou é que o maior de todos os Mandamentos, o que permite que não cometamos erros (ou pequemos na visão da religião), é a prática continuada da Virtude, através do amor ao próximo, ou a fraternidade.

Somos recebidos na Maçonaria como Pedra Bruta. Nesta condição, somos homens onde impera a matéria sobre o espírito, sufocado pelos vícios e erros comuns de quem vive numa sociedade que propugna pela vida desregrada, individualista e consumista. Assim recebidos como “homem-material”, precisamos “descascar” nosso ser destes vícios e erros, para que renasçam em nós as Virtudes inatas ao ser humano, tal qual fomos dotados pelo Grande Arquiteto do Universo.

Temos a concepção de que o homem nasce com o seu próprio feixe de virtudes. Assim, as virtudes fariam parte de seu Ser, e o trabalho que devemos executar em nós mesmos, seria o de fazer “eflorescer” estas Virtudes, eliminando os vícios e erros. Por isso a alegoria alquimista[3] da Pedra Bruta. Para nos tornarmos uma Pedra Polida (ou seja, livre das imperfeições mundanas), precisamos “lapidar” esta Pedra (que é o nosso Ser) usando as ferramentas da prática continuada do “Âgape”[4] com as alegóricas ferramentas que a maçonaria nos oferece, como o Maç.´. e o Cinz.´..  Praticamos desta forma a “Alquimia Social”, transmutando o “homem-material” no “homem-moral”, símbolo da elevação moral, corresponde à pedra filosofal da construção espiritual, que constitui a grande obra ou o aperfeiçoamento individual, que conduz a um estado superior.

É o único sólido que pelo seu paralelismo e a retidão das suas faces, deve ser bem aproveitados a bem da humanidade, daí sua importância no simbolismo maçônico. Representa também o Mestre maçom, e o ideal de perfeição e retidão humana.

O cubo (Pedra Polida ou Cúbica) também representa o homem ajustado, isto é, aquele que conseguiu equilibrar seus éteres (camadas mais sutis), aliados com seus sentidos físicos equilibrados.

O Amor Fraterno (Ágape), incondicional, divino, auto sacrificante, de grande afeição pelo próximo, além de ser um preceito Bíblico, está contido em quase todas as religiões e filosofias praticadas pelo homem desde os mais remotos tempos. Os hebreus já declaravam o amor fraterno, e vivenciavam este princípio como vemos em Salmos:

“Vivifica-me, ó SENHOR, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia”.[5]
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”[6] 

Jesus, posteriormente, declara de forma insofismável que o crescimento, a sublimação do homem, é o Amor Fraterno. Aliás, o único mandamento que deixou como legado: Ama teu próximo, assim como Ele os amou e deu a própria vida para libertá-los. Paulo de Tarso, em sua carta aos Romanos, nos ensina:

“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.”[7]

Algumas orientações importantes nesta mensagem, que podemos entender e aproveitar:

1. Amor verdadeiro não é fingido. A Fraternidade precisa ser “vivida”, “sentida”, não apenas expressada, falada. É comum em nossa Ordem nos chamarmos de IIr.´. e na prática, não exercermos a verdadeira fraternidade

2. Lutar contra o mal, ou seja, os vícios e erros que nos aviltam e praticar o bem, são duas ações importantes no crescimento do maçom;

3.  Devemos cuidar das coisas do espírito. A vida na sociedade, o mundo moderno, nos leva à materialidade. Não é fácil encontrarmos tempo para a reflexão, a busca interior, a conversa com nosso Grande Arquiteto;

4. Todos nós, em maior ou menor grau, temos problemas, tribulações. Sejamos tolerantes frente a estas dificuldades, busquemos na “oração”, na reflexão, no contato com nosso “eu interior”, a força necessária para vencer estas tribulações. Devemos ter “fé” e “esperança” na superação de nossas dificuldades, sejam materiais, financeiras ou de saúde. A , a Esperança e a Caridade, são as nossas Virtudes Teologais, presentes na Esc.´. de Jac.´. como vemos no Painel do A.´. M.´.. A Fé é a Sabedoria do espírito, sem a qual o homem nada levará a termo. A Esperança é a Força do espírito, amparando-o e animando-o nas dificuldades que encontra, a cada passo, no caminho da existência. A Caridade é a Beleza que adorna o espírito e os corações bem formados, fazendo com que neles se abriguem os mais puros sentimentos humanos.

No excerto bíblico 1ª Coríntios 13:13, apresenta-nos a seguinte citação: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".

A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos.

A noção de amor é central no pensamento platônico. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.

Depois de Platão, entretanto, só os platônicos e os neoplatônicos consideraram o amor um conceito fundamental. Em Plutarco o amor é a aspiração daquilo que carece de forma (ou só a tem minimamente) às formas puras e, em última instância, à Forma Pura do Bem. Em "As Enéadas", Plotino trata do amor da alma à inteligência; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfírio menciona os quatro princípios de Deus: a fé, a verdade, o amor e a esperança. No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso.

Voltando aos conceitos iniciais, somos Pedra Bruta em processo de lapidação, em busca da sublimação espiritual, através do aperfeiçoamento intelectual e moral, pelo amor fraternal e pela prática da Virtude. 

Detalhamos isso com profundidade nas linhas anteriores. Agora precisamos pontuar outros conceitos importantes, muitas vezes esquecidos, de como se dá este processo de aperfeiçoamento.
Como se estrutura o processo do agir humano? O Homem se expressa através do Pensamento, da Palavra e da Ação propriamente dita.

Pensamento e pensar são, respectivamente, uma forma de processo mental ou faculdade do sistema mental. Pensar permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas, planos e desejos. Palavras que se referem a conceitos e processos similares incluem cognição, senciência, consciência, ideia, e imaginação. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.

O movimento de fenomenologia na filosofia viu uma mudança radical na forma como entendemos o pensamento. A análise fenomenológica de Martin Heidegger da estrutura existencial do homem em Ser e Tempo lança uma nova luz sobre a questão do pensar, trazendo inquietação à cognição tradicional ou às interpretações racionais do homem que afetam o modo como entendemos o pensamento.

A filosofia da mente é um ramo de ideias da filosofia analítica moderna que estuda a natureza da mente, os eventos mentais, funções mentais, propriedades mentais, consciência e seus relacionamentos com o corpo físico, particularmente o cérebro. O problema mente-corpo, isto é, o relacionamento entre a mente e o corpo, e comumente visto como a questão central da filosofia da mente, apesar de haver outras questões envolvendo a natureza da mente que não envolvem sua relação com o corpo físico.

O problema corpo-mente se preocupa em explicar a relação que existe entre a mente, ou processo mental, e o estado ou processo do corpo. O principal objetivo dos filósofos que trabalham nesta área é determinar a natureza da mente e dos estados/processos mentais, e como - ou mesmo se - a mente é afetada pelo corpo e pode afetá-lo.

Nossas experiências perceptíveis dependem dos estímulos que chegam nos nossos vários órgãos sensoriais do mundo exterior e esses estímulos causam mudanças no nosso estado mental, nos fazendo sentir algo, o que pode ser bom ou ruim. O desejo de alguém por uma fatia de pizza, por exemplo, tende a fazer com que esta pessoa mova seu corpo de uma maneira e direção específica para obter o que ele quer.

A questão é, então, como pode ser possível que experiências conscientes surjam de uma massa de matéria cinzenta dotada de nada além de propriedades eletroquímicas. Um problema relacionado é o de explicar como as atitudes proposicionais de alguém (por exemplo, crenças e desejos) podem causar que os neurônios desse indivíduo trabalhem e seus músculos se contraiam exatamente da maneira correta. Esses são alguns dos enigmas que têm sido enfrentados por epistemólogos[8] e filósofos da mente desde pelo menos o tempo de René Descartes[9].

O Pensamento, biologicamente, é um processo eminentemente neural. Um neurônio (também chamado de célula nervosa) é uma célula excitável no sistema nervoso que processa e transmite informação por sinais eletroquímicos. Pois bem, se são sinais eletroquímicos, podemos dizer que devem produzir ondas eletromagnéticas que ultrapassam a “caixa” física que as produzem. De outra forma, o nosso pensamento “voa” além de nosso corpo físico, seja em dimensões atemporais (ver, por exemplo, a Teoria das Cordas[10] ou o “buraco de minhoca”[11]), seja em nossa própria dimensão, “sintonizando” com outras mentes que estejam (sob ponto de vista de vibração)  alinhadas com o cérebro que produziu a onda. O fato de não enxergarmos as ondas de TV ou Rádio, por exemplo, não significam que não existam. Elas estão presentes em nossa volta, transpassando nosso corpo a todo instante, sem percebê-las e sem senti-las. Entretanto basta um receptor com um potenciômetro de frequência para que passem a captar a onda. Com um conjunto de componentes eletrônicos que o decodifiquem, poderemos ouvir o som produzido ou “enxergar” a imagem. Assim também funciona com o pensamento. Se tivermos a capacidade de nos “alinharmos” com a mente que produziu o pensamento, poderemos ler o mesmo. Por outro lado, os nossos pensamentos podem “viajar” até onde desejarmos, desde que tenhamos prática e disciplina. São o que chamamos de formas-pensamento.

Segundo a teosofia[12] formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compor as características de acordo com a natureza do pensamento. Deste ponto de vista podemos criar formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. As formas-pensamento são supostamente criadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento gerado. Segundo C. W. Leadbeater[13], em seu livro Compêndio de Teosofia descreve-o da seguinte forma:

"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois.
O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.
Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente essa pessoa."

Afirma ainda a Teosofia de C. W. Leadbeater[14]:

"Cada pensamento produz uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção a essa. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma, nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e pouco a pouco de descarrega, se desfazendo no éter.
Cada um de nós deixa atrás de si por toda parte onde caminha, uma série de formas-pensamentos. Nas ruas flutuam quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio deles.
Quando o homem momentaneamente faz o vácuo em sua mente, os pensamentos que lhe não pertencem o assaltam; em geral, porém, o impressionam fracamente. Algumas vezes, todavia, um pensamento surge e atrai a sua atenção de um modo particular. O homem comum se apodera-se dele e o considera como coisa própria, fortifica-o pela ação de sua própria força, e, por fim, o expele em estado de ir afetar outra pessoa. O homem não é responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto pode não lhe pertencer. Porém, torna-se responsável quando se apodera de um pensamento e o fixa em si e depois o reenvia fortalecido."

Nossos pensamentos geram forma. Podemos praticar o bem e o mal, dependendo de como construímos os nossos pensamentos em nosso “corpo mental”. Influenciamos assim, a partir de nossos pensamentos o nosso “corpo atral”[15] e, consequentemente, o nosso “corpo espiritual” que nada mais é do que nossa alma ou espírito. Mas o que é mais importante: Além de influenciarmos o nosso corpo astral, também influenciamos o de outras pessoas a quem dirigimos os nossos pensamentos. Por isso, não apenas a ação deliberada pode trazer benefícios ou malefícios a outrem, mas os pensamentos também.

Mas se imaginamos que isto se dá somente no campo da hipótese dogmática da Religião, ou da pseudociência da Teosofia, ao ainda na filosofia rosacruziana ou da maçônica, vejamos o que pensa a neurociência.

Escreve Rogério Martins, num artigo intitulado “Somos o que pensamos”[16]:

O que a neurociência vem comprovando cientificamente hoje e os psicólogos estudam há anos, já era verdade a mais de mil anos em outras culturas: somos o resultado do que pensamos!
No filme “Quem somos nós?” há muitas referências da física quântica para comprovar a máxima de que nossos pensamentos influenciam a vida que temos. Ken O’Donell, em Caminhos para uma consciência mais elevada, afirma: “Se tenho pensamentos positivos, movo-me numa direção positiva. Se tenho pensamentos negativos, movo-me numa direção negativa. Se não tenho nenhum pensamento, não vou a lugar nenhum.”
Quando penso - “sou gordo e não há jeito para emagrecer” - sem dúvida estarei reafirmando esta condição e me resignando com ela. Minhas atitudes serão compatíveis com este pensamento. Continuarei comendo, pois nada que fizer irá me tirar desta condição: de gordo. Este exemplo poderá ser utilizado no trabalho, nos relacionamentos, no ensino, na carreira, na busca por um emprego etc.
Por isso, fique mais atento aos seus pensamentos. Anote tudo o que vem a sua mente no dia-a-dia. Como um diário. Escreva:
Como eles ocorrem?
Que tipo de pensamento é mais frequente?
O que surge em primeiro lugar em sua mente quando tem um problema?
Como você reage quando é elogiado por alguém?
Como se sente no trânsito congestionado, numa reunião chata e numa roda de amigos que só falam bobagens?
Depois faça a seguinte experiência: durante uma semana procure pensar positivamente sobre tudo que acontece a sua volta. É difícil, mas é um exercício extremamente interessante.
Antes de sair de casa visualize um dia fantástico. Ao participar dos diversos eventos diários tenha sempre em mente o lado positivo das coisas. Mesmo quando algo não sair como esperava, busque o lado positivo.
Tente se relacionar com as pessoas que conhece e não conhece de modo menos defensivo e reativo. Pare antes de reagir a uma provocação e lembre-se deste exercício. Quando sentir raiva por alguma razão tente controlar os pensamentos e atitudes. Enfim, fique atento a seus pensamentos e ações, buscando constantemente elevá-los para o lado positivo.
No início poderá ser mais complicado, pois não temos este hábito. A vida moderna nos torna cada vez mais competitivos, reativos e impacientes. Mas persista, ao menos por uma semana. Ao final dela faça um levantamento de como se saiu. Como reagiu às adversidades? Como se sentiu nas situações que passou? Como as pessoas reagiram? Gostou da experiência? Houve alguma situação onde não conseguiu ter controle? Percebeu alguma mudança em você mesmo e nos outros?
Não recomendo fazer o exercício contrário, pois o resultado poderá ser realmente negativo. Não há necessidade de experimentarmos algo que não nos faz bem.
O fato é que ao modelarmos positivamente nossos pensamentos teremos condições de lidar com tudo que vivemos de forma mais gratificante e produtiva. Sentimo-nos melhores. As pessoas ao nosso redor também sentem e passam a reagir conforme nossas atitudes. É a base para o comportamento operante. Os estudos da Psicologia Comportamental demonstram que podemos condicionar nosso próprio comportamento e dos demais com as atitudes que queremos.
Por isso, não basta apenas pensar positivamente para ter algum resultado prático. É necessário agir. Ficar sentado durante horas apenas pensando não trará o objeto de seu desejo. Contudo, quando começamos nossas atividades diárias emitindo pensamentos positivos, começamos de forma diferente, mais centrada, mais focada naquilo que realmente importa. Os fatores negativos continuarão existindo, porém não terão o mesmo efeito de quando estamos dispersos, deprimidos ou ansiosos.
Não há mágica, nem tampouco ilusionismo. Apenas somos o resultado daquilo que pensamos de nós mesmos. A base é simples: se quer ver alguma mudança em sua vida, comece mudando seus pensamentos. Pensamentos positivos nos levam a ações positivas. Ações positivas nos levam a hábitos saudáveis. Hábitos saudáveis nos levam a uma estrutura de caráter agradável, carismática e instigante. O caráter define quem você é, o que pensa e o que faz.
Então pense, reflita e promova pequenas ações em seu dia-a-dia. Deixe de lado os velhos e ineficazes paradigmas, dogmas e pré-conceitos. Experimente diariamente coisas novas. Abra sua mente para novas possibilidades. Arrisque! Desfrute as novas oportunidades. Comece pensando positivamente sobre você e tudo que está a sua volta.

Da próxima vez que for elaborar um pensamento. Cuidado!!! Podemos estar construindo pontes ou abismos.

E a palavra? Também tem essa força demonstrada pelo pensamento?

Analisaremos isso na Parte II deste artigo.



[1] Virtude (latim: virtus) é uma qualidade moral particular. Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação. Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente. A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem e elas se aperfeiçoam com o hábito.
[2] João 15:12
[3] - Alquimia é uma prática antiga que combina elementos da Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem vários objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro.
[4] - Amor Fraternal. Essa palavra representava o amor divino, incondicional, com auto sacrifício ativo, pela vontade e pelo pensamento, embora esse amor Ágape também possa ser praticado por humanos, mas em grau bem inferior, obviamente, em função da imperfeição e limitações humanas. Os filósofos gregos nos tempos de Platão e outros autores antigos usaram o termo para denotar o amor a membros da família, de um grupo com afinidades, ou uma afeição para uma atividade particular em grupo, em contraste com philia, uma afeição que poderia ser encontrada entre amigos que praticavam tarefas assim, em conjunto e de forma assexuada, diferente do amor romântico eros, uma afeição de natureza sexual e romântica. No Sermão da Montanha Jesus diz: "Ouvistes dizer: 'amarás (ágape) teu irmão e odiarás teu inimigo', mas eu vos digo: amai (ágape) vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, e orai por aqueles que vos perseguem e maltratam, pois deste modo sereis filhos de vosso Pai nos céus, aquele que faz com que o sol se levante sobre o mau e sobre o bom, e faz chover sobre o justo e sobre o injusto. Se amais apenas aqueles que vos amam, que recompensa tereis?"
Os escritores Cristãos descreveram geralmente o ágape, como exposto por Jesus, como uma expressão do amor que é incondicional e voluntário, isto é, não discrimina, não tem nenhuma pré-condição, e é algo que se decide fazer voluntariamente. O Apóstolo Paulo descreve o amor como segue: "O amor (ágape) é paciente, o amor é amável. Sem inveja, ele não tem ostentação, ele não é orgulhoso. Não é rude, ele não é interessado, ele não se irrita facilmente, ele não mantém nenhum registro dos erros. O amor não se deleita com o mal mas rejubila com a verdade. Protege sempre, confia sempre, sempre tem esperança, sempre persevera. O amor nunca falha.” (I Coríntios, 13, 4:8).
[5] - Salmos 143:11
[6] - Salmos 133:1
[7] - Romanos 12:9-12
[8] - Epistemologia: também chamada de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. Entre as principais questões debatidas pela epistemologia destacam-se: O que é o conhecimento? Como obtemos conhecimento? Como o ceticismo ajuda a humanidade a separar as crenças falsas das crenças verdadeiras e justificadas? Como defender os nossos modos de conhecer das investidas do pseudo-ceticismo?
[9] - René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1651 ) foi um filósofo, físico e matemático francês.1 Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius. Notabilizou-se, sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.
[10] - A teoria das cordas (ou teoria das supercordas) é um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não pontos sem dimensão (partículas), que eram a base da física tradicional. Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de dimensão zero) em uma teoria física tradicional, como uma densidade infinita de energia associada à utilização de pontos matemáticos. O estudo da teoria de cordas tem revelado a necessidade de outros objetos que não propriamente cordas - incluindo pontos, membranas e outros objetos de dimensões mais altas. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo. Ela é uma possível solução do problema da gravitação quântica e, adicionalmente à gravitação, talvez possa naturalmente descrever as interações similares ao eletromagnetismo e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os férmions, os blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é capaz de descrever o universo como a precisa coleção de forças e matéria que nós observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá permitir. Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser experimentalmente testada.
[11] - Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca é uma característica topológica hipotética do continuo espaço-tempo, a qual é, em essência, um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" conectadas a uma única "garganta" ou "tubo". Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuo espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral. O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a ideia dos buracos de verme já havia sido proposta em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.
[12] Palavra Teosofia é de origem grega, "theos" (Deus), e "sophos" (sabedoria), significando literalmente "sabedoria divina", ou "conhecimento divino". A Teosofia é um corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência. Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade,1 e pode ser encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas de crenças ao longo da história. A teosofia foi apresentada ao mundo moderno por Helena Blavatsky, no final do século XIX, e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países . Com seu caráter interdisciplinar, a teosofia proporciona uma ponte entre as diversas culturas e tradições religiosas. Segundo Blavatsky, “Teosofia é conhecimento divino ou ciência divina.”
[13] Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 — Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, escritor, orador, maçom Grau 33, e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica. Escreveu entre outros livros, a “Vida Oculta na Maçonaria”.
[14] - idem
[15] - Segundo os  rosacruzes, diz-se que o corpo de atral ou dos desejos,  tem uma densidade ainda inferior à do corpo vital, e é por meio dele que o homem exerce suas faculdades emocionais. Tal corpo amadurece no homem apenas na puberdade e tem a forma de uma esfera achatada, que circunda o corpo denso, sendo preso a este por meio do fígado. Após a morte, este corpo adquire a mesma forma do corpo denso durante a vida terrestre e permanece vivo por cerca de dois terços do tempo em que o indivíduo tenha vivido no mundo físico.
[16] - http://www.psicologia.pt/profissional/emprego/ver_artigo.php?id=190&grupo=1

2 comentários:

Célia disse...

O orgulho nos humilha sem nuns dar humanidade. Na valorização de nossas vidas não podemos ter vergonha de admitir nossos erros.Vergonha sim,é de não admitir que as vezes precisamos de ajuda.'Não é bom que o homem esteja só'.AMEI O TEXTO.Célia A.Vieira.Saudações Fraternais...

Arnaldo Ribeiro disse...

AUTOAMOR
Muito se tem falado, nestes tempos, sobre o autoamor.

E muitos ainda não sabem o que realmente seja o autoamor, confundindo-o com egoísmo, com vaidade.

O autoamor nada tem a ver com esses sentimentos doentios, que deixam transparecer que, no íntimo da pessoa, prevalece o medo, a insegurança, em razão dos conflitos que ainda carrega em si.

O egoísta não se ama. Ele ama a posse, as suas paixões, os seus desequilíbrios.

No entanto, o amor verdadeiro é o combustível da vida. É ele que nos sustenta na caminhada do progresso que almejamos.

O amor é de essência Divina, é o sentimento mais sublime que se pode conceber.

Reclama-se da falta de amor verdadeiro na face da Terra, porque muitos esperam apenas receber amor, poucos se dispõem a vivenciá-lo, a doá-lo.

Muitos nem sequer sabem que aquele que não se ama, não consegue amar a ninguém, pois não se dá daquilo que não se tem.

Jesus recomendou que amássemos ao próximo como a nós mesmos.

Como fazer isso, quando não se possui o parâmetro do amor a si mesmo?

Muitos pensam que o amor deve ser buscado lá fora, mas é dentro de si mesmo que está a fonte desse recurso.

Deus é Pai de amor e bondade, e como filhos Seus, todos possuímos essa semente, esperando ser cultivada para germinar.

Cada qual deve desenvolver a chance de deixar crescer e florescer o amor que traz em si.

Quando a criatura se ama, ela se respeita, se valoriza, aprende a selecionar atitudes e escolhas que lhe façam bem.

Quanto mais se ama, mais se desliga de crenças, de dependências, de pessoas e situações prejudiciais.

Autoamor dá equilíbrio interior, propicia crescimento intelectual, espiritual, emocional, moral.
O autoamor nos detém ante vícios e abusos de qualquer ordem.

O autoamor permite engrandecimento e sublimidade nos projetos de vida.

Para isso, importante buscar o autoconhecimento, avaliar posturas, sentimentos, ações, e mudar o que precisa ser mudado.

A meditação, por alguns minutos diários, permite essa viagem interior.

Descobre-se que a maioria dos problemas que se enfrenta não está nos outros, mas no nosso próprio íntimo.

A meditação permite que se observe, em nós, as causas e as soluções para os nossos problemas.

Percebe-se então, quem realmente somos, e o que precisamos mudar em nosso interior, propiciando oportunidades de crescimento.

Mesmo que nos assustemos com o que somos, fujamos da culpa e do remorso.
O autoperdão é fundamental nesse processo.

É importante a aceitação de quem somos para podermos realizar a autotransformação.

Usemos o momento atual para agir acertadamente, trabalhando a melhoria que almejamos.

A Doutrina Espírita alerta para que sejamos hoje melhores do que fomos ontem, e amanhã, melhores do que somos hoje.

Conhecendo-nos, nos aceitando, nos melhorando, acabaremos por nos amar.

Em nos amando, estaremos habilitados a amarmos ao próximo conforme a Lei nos pede.

Amando-nos e amando ao próximo, perto estaremos de amar a Deus!
Redação do Momento Espírita.


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