domingo, 30 de novembro de 2008

Teísmo, Deísmo a Ateísmo.

PEÇA DE ARQUITETURA


Por Irm:. Luis Genaro Ladereche Figoli (Moshe)*

CRENÇAS

ATEÍSMO – é a filosofia que professa a inexistência de um poder Criador; O ateísmo ou ateía (não confundir com atéia, feminino de ateu[1]) em um sentido lato, refere-se à descrença em qualquer Deus, deuses ou entidades divinas. Os ateus podem, contudo, incluir-se em várias modalidades de pensamento, sendo o pensamento ateísta dividido em duas categorias específicas: o ateísmo fraco e o ateísmo forte.Alguns autores defendem um uso mais restrito do termo, reservando-o apenas para determinados grupos. Assim, não poderiam ser englobadas na categoria dos ateus todas as pessoas indecisas quanto a qualquer crença religiosa (agnósticos), o que excluiria do conceito e sua definição aqueles que são designados como ateus fracos. Contudo, é freqüente, em discursos orientados por uma religião e cultura específicas, que se considere como ateu todo aquele que não partilhe as mesmas crenças religiosas. Por exemplo, era freqüente que os antigos romanos acusassem os antigos cristãos de ateísmo, justificando assim a sua perseguição. Os textos cristãos, por seu lado, usavam o mesmo termo para classificar os seus perseguidores. Este tipo de discurso ainda é freqüente atualmente.

AGNOSTICISMO – é a crença que a existência ou não de um poder Criador nunca será resolvida (Immanuel Kant). As bases filosóficas do agnosticismo foram assentadas no século XVIII por Immanuel Kant e David Hume, porém só no século XIX é que o termo agnosticismo seria formulado. Seu autor foi o biólogo britânico Thomas Henry Huxley numa reunião da Sociedade Metafísica, em 1876. Ele definiu o agnóstico como alguém que acredita que a questão da existência ou não de um poder superior (Deus) não foi nem nunca será resolvida. Nas palavras de Huxley, sobre a reunião da Sociedade Metafísica, "eles estavam seguros de ter alcançado uma certa gnose — tinham resolvido de forma mais ou menos bem sucedida o problema da existência, enquanto eu estava bem certo de que não tinham, e estava bastante convicto de que o problema era insolúvel."Desde essa época o termo "agnóstico" também tem sido usado para descrever aquele que não acredita que essa questão seja intrinsecamente incognoscível, mas por outro lado crê que as evidências pró e contra Deus não são ainda conclusivas, ficando pragmático sobre o assunto.

TEÍSMO – é a crença num princípio Criador, incriado;

Continua....


TEÍSMO - Conceito

O Teísmo (do grego Theós, "deus") sustenta a crença em deus, opondo-se ao ateísmo. Trata-se de um conceito introduzido em 1678, por Ralph Cudworth.

Ralph Cudworth (1617-1688):
Filósofo e Teólogo Inglês, membro da escola filosófica denominada “Platonistas de Cambridge”

TEÍSMO - Divisão

Podemos dividir Teísmo em:
Monoteísmo: Crença em um só Deus;
Politeísmo: Crença em vários Deuses;
Henoteísmo: Crença em um só Deus, mas não nega a existência de outros

TEÍSMO - Formas

O Teísmo pode ser:

Teísmo Cristão - O teísmo cristão é a crença na existência de um Deus único - monoteísmo - como causa primária e transcendental do universo e relativo ao cristianismo, sendo cristão o que recebeu o batismo e professa a religião cristã. O termo cristianismo pode ser entendido como o conjunto de religiões cristãs, ou seja, que se baseiam nos ensinamentos, na vivência e nas idéias de Jesus Cristo

Teísmo Monismo - Chama-se de monismo (do grego monos, "um") às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à diversidade da realidade em geral. No monismo um oposto se reduz ao outro, em detrimento de uma unidade maior e absoluta. As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-socráticos, como Zenão de Eléia, Parmênides de Eléia. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois defende que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo racionalista.Em filosofia da mente, monismo é, no mais das vezes, materialismo sobre a natureza da mente.Algumas religiões pagãs, como é o caso da Wicca, utilizam o conceito de monismo para explicar a crença de que tudo o que há foi criado por uma única divindade, neste caso, a figura de uma Deusa-Mãe como entidade cósmica primordial. Essa crença se baseia no fato de que, na natureza, os únicos seres capazes de gerar vida, de criar, são as fêmeas. Esta era a concepção dos povos antigos em seus cultos, e só depois de muito tempo é que surgiu a figura do Deus, que passou a dividir espaço com a Antiga Deusa através do dualismo.

Teísmo Aberto - Teísmo Aberto é a teologia que nega a onipresença, a onipotência e a onisciência de Deus. Seus defensores apresentam outra definição onde afirmam pretender uma reavaliação do conceito da onisciência de Deus, na qual se afirma que Deus não conhece o futuro completamente, e pode mudar de idéia conforme as circunstâncias. Afirmam também, alguns defensores, que o termo “Todo-poderoso” não pode ser extraído do contexto bíblico pois, segundo eles, a tradução original da palavra do qual é traduzida tal expressão havia se perdido ao longo dos séculos. O Teísmo Aberto tem origem na Teologia do Processo. Surgido na década de 30, a Teologia do Processo, tendo como principais representantes Charles Hartshorne, Alfred North Whitehead e John Cobb, é uma tendência filosófico-teológica chamada panenteísmo, que consiste na aproximação do pensamento teísta e panteísta; herdando as características de tais inovações mais filosóficas que teológicas, surgindo a seguir o Teísmo Aberto.

DEÍSMO - Conceito

O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas questiona a idéia de revelação divina.
É uma doutrina que considera a razão como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando, para tal fim, a prática de alguma religião (Voltaire 1694-1778).
Deus se revela através da ciência e as leis da natureza.
O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus, através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas tais como a "revelação divina", os dogmas e a tradição. Os deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seus deus(es) dito(s) “revelado(s)”, argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não intervém, diretamente, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza.
É interessante dizer, que o conceito deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comumente a sociedade entende ser "deus". Ou seja, existem várias formas de se compreender aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural. Então, Deus pode ser compreendido como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo. Todavia, não propriamente como um ser antropomórfico. Tal representação é específica das religiões fundamentalistas, os quais o deísta não considera como sendo a verdade.
O deísta não necessariamente nega que alguém possa receber uma revelação divina, mas essa revelação será válida apenas para a pessoa que a recebeu (se realmente a recebeu). Isto implica a possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo que nenhuma delas seja a “verdade” absoluta.
Muitos deístas podem ser definidos como agnósticos teístas, pois consideram que no dia-a-dia as ações humanas devem ser orientadas pelo pensamento racional .


*M:.M:.
Membro da Loj:. Simb:. Palmares do Sul nro 213 RS
G:.L:.R:.G:.S:.

3 comentários:

Osvaldo Johnson Takahara disse...

ótimo esclarecimento sobre o assunto

Unknown disse...

Adorei sou deísta. ..:)

deuses Existem? disse...

“Todas as filosofias, assim como as religiões, querem a mesma coisa: salvar os homens do medo que os impede de viver bem. Só que as grandes filosofias são as doutrinas da salvação sem Deus e sem a fé.” (Luc Ferry).

O conhecimento pode mudar o mundo. Na realidade é isso mesmo, o conhecimento pode alterar o curso da humanidade. Muito mais que os discursos de religiosos que se estendem por séculos sem resultado algum. Muito mais que as ações de políticos incompetentes e déspotas esclarecidos. Muito mais que o rastro de destruição deixado para trás por exércitos de nações tentando por as outras sob os seus pés. Muito mais que desastres naturais. O conhecimento e a consciência das alternativas de libertação, podem despertar em um indivíduo todas as suas energias escondidas e colocá-lo no caminho da escolha do respeito pela vida "em vez de pela morte".
Enfim o conhecimento é a única coisa que não lhe podem roubar caro leitor. É uma das únicas coisas que irá possuir e não precisará pagar para possuí-la ou para mantê-la, pois o conhecimento se adquire em qualquer lugar e qualquer hora e seu único combustível é a curiosidade aliada à disposição. O homem sábio busca o conhecimento e o compartilha e isso permitiu aos seus ancestrais prosperar.
Ninguém é dono da verdade, mas todos podem procurá-la. Mesmo que não a encontremos nos sentiremos felizes ao final de nossas vidas por ter ao menos tentado, por não nos termos dado por vencidos na primeira dificuldade ou no primeiro obstáculo.

CETICISMO

O ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos. O objetivo do ceticismo é chegar mais perto da verdade, ou ao menos revelar como é pouco o que sabemos ou podemos saber.

“A vida é curta, mas a verdade vai longe e tem vida longa; falemos a verdade".
(Arthur Schopenhauer).