sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Quem somos nós? Como antingir o Nirvana? Experiências de quase morte.

EVOLUINDO


Quem nós somos? Esta pergunta vem atormentando a humanidade desde que o homem adquiriu consciência.

Somos seres espirituais dentro de corpos materiais ? Somos corpos materiais com uma mente superdesenvolvida que gera, inclusive, a impressão de que existe um outro plano ou dimensão de vida ? Somos somente animais com raciocínio lógico-dedutivo? Somos tudo isso ? Não somos nada disso?



No video abaixo, gentilmente sugerido pela minha cara amiga Rosane que mora em Oxford na Inglaterra, há o extraordinário relato da Dra. americana Jill Taylor, neuroanatomista, bipolar, que começou a estudar cientificamente o cérebro em função de ter um irmão com problemas de esquizofrenia e do seu próprio problema, e que numa manhã, inesperadamente, sofreu um derrame cerebral e dessa experiência de quase morte atingiu o que ela chamou de Nirvana.

O relato é impressionante, vindo de uma médica especialista em cérebro humano. Não percam a oportunidade de assistir, poderá mudar sua percepção da vida e da morte.

O relato está postado em 2 vídeos apresentados no YouTube legendado em língua portuguesa.

PARTE 1



PARTE 2

LINK PARA A PARTE 2

Postado originalmente no Blog do Genaro

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domingo, 26 de outubro de 2008

Coluna da Harmonia

PEÇA DE ARQUITETURA

Esta é a única Coluna de uma Loja Maçônica constituída por um só Irmão, o Mestre de Harmonia. No passado, a Coluna da Harmonia era composta pelo conjunto dos Irmãos músicos que contribuíam para o brilhantismo dos rituais e dos festejos maçônicos. Com o avanço tecnológico, os músicos foram substituídos pelos aparelhos eletrônicos, operados pelo Mestre de Harmonia.

Em seu sentido mais amplo, a Harmonia é a ciência da combinação dos sons, formando os acordes musicais. A palavra grega MOUSIKE significa não apenas música, mas também todas as formas de expressão que tenham por finalidade a criação da Beleza.

Pitágoras usava a música para fortalecer a união entre os seus discípulos, por entender que a música instruía e purificava a sua mente. Em sua Escola, a música era entendida como disciplina moral por atuar como freio aos ímpetos agressivos dos seres humanos.

O aprendizado empírico, revelado através dos sentidos, pode ser conseguido não só pela contemplação das belas formas e da beleza das figuras que nos rodeiam, mas também pela audição de ritmos e de melodias que acalmam os ímpetos e as paixões. Deste modo, angústia, anseios frustrados, agressões verbais, stress mental, podem ser eliminados pela audição de músicas suaves e agradáveis.

Em uma reunião maçônica deve-se tocar a música que melhor traduza os sentimentos dos Irmãos em cada momento do ritual.

Muitos compositores, nossos Irmãos, produziram belas músicas que merecem - e devem - ser ouvidas em nossos Templos. Entre essa plêiade, podemos citar: Mozart, Beethoven, Haendel, Sibelius, Franz Lizt, John Philipp Souza (de ascendência portuguesa), Luigi Cherubini, Antonio Salieri, Carlos Gomes (brasileiro), etc.

As primeiras composições maçônicas datam de 1723 e foram publicadas junto com a primeira Constituição de Grande Loja de Londres; São elas:
A Canção dos Aprendizes - Matthew Birkhead

A Canção dos Companheiros - Charles Delafaye

A Canção do Vigilante - James Anderson

A Canção do Mestre - James Anderson

Esta última, publicada em 1738 juntamente com a segunda edição das Constituições de Anderson.

No Brasil, foram compostas as seguintes obras:

Hymno do REAA - M.A . Silveira Neto e Jeronimo Pires Missel

Hino Maçons Avante - Jorge Buarque Lira e Mário Vicente Lima

Hino Maçônico - D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal)

Canto Ritualístico Maçônico - Francisco Sabetta e José Bento Abatayguara

Hino Maçonico para Abertura e Fechamento dos Trabalhos - Otaviano Bastos

A Acácia Amarela - Luiz Gonzaga (o rei do baião)

Além destas, existem também composições maçônicas para os Rituais de Iniciação, de Elevação e de Exaltação, de Reconhecimento Conjugal e de Pompas Fúnebres.

Tendo em vista o caráter universalista da nossa Ordem, o Mestre de Harmonia não deve programar a execução de música religiosa de nenhum tipo. Deste modo será evitado o constrangimento que um Irmão não católico poderá sentir ao ouvir, por exemplo, a Avé Maria de Gounod. Solos de música cantada também devem ser evitados. A música coral, como por exemplo o Hino Maçônico de D. Pedro I ou a Ode à Alegria, de Beethoven, poderá ser programada sem problemas, mas, na maioria das vezes, a música mais indicada é sempre a instrumental.

O Mestre de Harmonia previamente preparará o programa a ser executado, de acordo com o tipo de reunião e de acordo com o Ritual. Em uma Iniciação, no Rito Escocês Antigo e Aceito, podem ser destacados os seguintes momentos especiais, para os quais será programada uma música específica, que listamos a título de exemplo:

Entrada dos Candidatos - “A Criação” de Haydn - trechos que descrevem a passagem do Mundo do Caos para a Ordem e das Trevas para a Luz (Ordo ab Chao)

Oração ao GADU - “Cravo Bem Temperado” - Bach - Melodia que convida à concentração e à meditação

Taça Sagrada - “A Criação” - Trechos da abertura do Oratório que simbolizam a purificação e a ilusão profana

A Primeira Viagem - “Tempestade e Chuva” - Efeitos sonoros com ruídos de chuva, ventania e trovões. Coleção Action! Câmera! Music! Gravação do Reader’s Digest – Distribuição da Borges & Damasceno

A Segunda Viagem - “A Vitória de Wellington” - Beethoven - Adequada para acompanhar o toque “descompassado das espadas”.

Purificação Pela Água - “Música Aquática” - Haendel - música cujos efeitos sonoros acentuam o significado do evento

Terceira Viagem - “Romance Para Violino nº 2” - Beethoven - Melodia que transmite a suavidade emocional do evento.

Purificação pelo Fogo - “As Walquírias - Wagner - Cena do Fogo Mágico que reforça o sentido dramático do ritual.

Tronco de Beneficência - “Pannis Angelicus” - Cesar Frank - marca o profundo significado da solidariedade.

Juramento - “Prelúdio nº 1 em dó maior do Cravo Bem Temperado” - Bach - adequada para a meditação e que marca a solenidade do momento ritual.

LUZ - “Assim Falou Zaratustra” - Strauss - Parte inicial do poema sinfônico que descreve o nascer do sol e o sentimento do poder de Deus sobre o homem. Aumenta o deslumbramento do momento culminante da Iniciação

Abraço do Venerável - “Marcha Festiva” - Grieg - ( Suite Sigurd Jorsalfar - Opus 56 ).

Entrada dos Neófitos - “Glória aos Iniciados” (Coro final da Ópera a Flauta Mágica, de Mozart) - Coro de Graças a Ísis e Osíris, e de congratulações aos Iniciados, que pela sua coragem conquistaram o direito à Beleza e à Sabedoria

Proclamações - “Ode à Alegria” - Beethoven - Excerto Orquestral da Nona Sinfonia - deve ser tocada após cada uma das Proclamações. É um hino que traduz a alegria dos Irmãos ao receber os recém Iniciados.

Uma Sessão Econômica, por exemplo, não pode prescindir de dois ou três bons programas para a Harmonia, previamente programados. Isto permitirá variar as músicas executadas, evitando a monotonia da repetição.

A escolha de uma música para uma reunião maçônica exige do Mestre de Harmonia um mínimo de cultura musical, além da necessária sensibilidade para interpretar o significado de cada passagem do Ritual. Repetimos, a música deve estar em perfeita sintonia com cada momento da ritualística, induzindo nos Irmãos presentes a purificação de suas mentes, deixando-os tranqüilos e predispostos à emissão de sentimentos de amor e de fraternidade.

A música promove a exaltação das faculdades intelectuais e espirituais do ser humano. Ela atinge e aperfeiçoa a sensibilidade dos Irmãos, permitindo que eles vibrem em sintonia com os acordes da Harmonia Universal cujas leis tudo governam, e pelas quais a Maçonaria busca o aprimoramento moral e espiritual da Humanidade.

Fonte:

ANTÓNIO ROCHA FADISTAM.'.I.'., Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB – Brasil

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Painel do A:. M:. - Simbolismo e Interpretação

PEÇA DE ARQUITETURA

Por Irm:. Luis Genaro Ladereche Figoli (Moshe)


Da mesma maneira que os filósofos egípcios, que para substituírem os Segredos e Mistérios das vistas profanas, ministravam seus ensinamentos através de Símbolos, a Maçonaria, dando continuidade à tradição, também encerra sua filosofia e conhecimento nos símbolos, pelos quais oculta suas Verdades aos não iniciados.

Tendo no 1° Grau o embasamento da Filosofia Simbólica, que resume a Moral Maçônica do aperfeiçoamento humano, compete aos A:. M:. a importante tarefa de Desbastar a P:. B:., isto é, desvencilhar-se dos próprios defietos e paixões, que se constitui na Principal e Verdadeira Obra da Sublime Instituição.

Quando praticamente concluído o trabalho de Aperfeiçoamento Moral, simbolizado pelo desbaste da P:.B:. e terem conseguido através do esforço transformá-la em P:.P:. ou P:. C:. apta á construção do próprio Edifício Interior, será possível descansar os instrumentos de corte para empunharem outros instrumentos, condição necessária para a ascensão na escala da hierarquia da Maçonaria e, principalmente, participar da construção do Edifício Exterior que é a Sociedade.

Um do mais antigos símbolos da maçonaria é o painel de loja ou quadro (não devemos confundir o painel com a carta constitutiva da loja ou ainda com a prancheta). O painel de loja é a representação de toda uma doutrina que simboliza a vida e a necessidade de evolução do ser humano, o verdadeiro desbastar da P:. B:..

No Painel da Loja (do Grau de A:.M:.) se condensam todos os símbolos que devem ser conhecidos para o efetivo trabalho de um Maçom. O conhecimento profundo de cada um dos símbolos, facilitará o processo de interpretação e assimilação das instruções subseqüentes.

O Painel da Loja encerra quase todos os símbolos de um Templo Maçônico ali representado.

Continua...

Antes de iniciarmos a descrição do painel propriamente dito, necessário é que caracterizemos a instituição maçônica, como um repositório de conhecimentos esotéricos e, por conseguinte ocultos, sobretudo onde se cria o ambiente favorável à evolução G:.A:.D:.U:., pois existe uma série de traços e de reflexos que tornam possível senão distingui-lo, pelo menos sentirmos sua misteriosa aproximação.

Devemos considerar que os símbolos incorporados à tradição da Maçonaria Simbólica foram introduzidos pelos nossos IIrm:. com um particular propósito de expressar um pensamento ou um propósito. Este pensamento pode ser muito valioso em nossa geração, porém devemos ter em mente que nenhuma época em especial tem o monopólio do conceito original e profundo, nem os antigos, nem os modernos maçons. O objetivo imediato é o de estudar os nossos símbolos e sobre eles especular e agregar novos significados, cada vez mais profundos.

Em seu livro “An Interpretation of Our Masonic Symbols”, J.S.M. Ward escreve que ao apreciarmos a natureza podemos perceber que tudo o que nos cerca é algo que Deus está a nos ensinar por intermédio de símbolos e alegorias. O Sol que se eleva no firmamento e em seu nascente poente está uma alegoria de nossa existência mortal, a vida e a morte e, mais ainda, a ressurreição. A semente plantada nos ensina o renascimento e o mais humilde dos animais tem muita coisa a nos ensinar.

Todas as Leis da Natureza são Suas Leis, e quanto mais às estudamos mais compreendemos não se tratar de um mero acaso, mas a prova de um profundo e abrangente Intelecto, ao lado do qual o mais sábio dos homens não passa de uma centelha desse conhecimento.

Noutra obra “Leaves From Georgia Masonary” publicada sob auspícios da Grande Loja da Geórgia nos EUA, se refere à questão do simbolismo, afirmando que é a chave de todos os mistérios, de todas as religiões modernas ou antigas, e de todo o conhecimento esotérico. Palavras são inadequadas para transmitir as verdades espirituais, pois todas as palavras têm origem material e, conseqüentemente, um significado material.

A Maçonaria não emprega palavras para transmitir as mais profundas verdades espirituais, ela utiliza símbolos.

Estude os símbolos da Maçonaria e escave fundo no entulho do Temp:. para encontrar as grandes verdades ali enterradas; os resultados recompensarão o esforço. Porém, o estudo dos símbolos, sem a aplicação prática em sua vida, não passará de um mero exercício intelectual: e se você tentar , simplesmente entendê-los sem vivenciá-los, o resultado era mais problemas do que proveitos.

Tão logo tenha aprendido o significado de um símbolo, você deve torná-lo parte de sua vida, faça com que seja o guia de seu coração, sorva-o como a água mais pura das fontes, alimente a sua alma com ele e, assim, você haverá de crescer em conhecimento de ainda maior profundidade, enquanto sua alma se elevará, ainda mais, chegando mais próxima das estrelas e da sabedoria divina que eles encerram.

A sabedoria é um crescimento da alma, e a recompensa do trabalho e do esforço, que não pode ser adquirido se não pelo seu igual valor em sacrifício. Cada vez que você progride, ao olhar par trás, perceberá ter passado pelo altar os sacrifícios, algo que representou o trabalho de suas mãos e de seu coração. Simbolizando que, por meio do trabalho, retribuirá aos seus Irmãos e a Humanidade os benefícios que recebeu grattuitamente.

O desígnio da Maçonaria é, em suma, o de tornar o homem mais sábio e melhor, e conseqüentemente, mais feliz. A sabedoria é inútil a menos que se ponha em prática. Se você não estiver disposto a vivenciar a Maçonaria, não procure conhecer os seus grandes mistérios. Esse conhecimento traz em si a responsabilidade do uso e da obediência: é impossível esquivar-se dessa responsabilidade.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Quando da formação da Maçonaria Especulativa, os Maçons se reuniam em átrios de Igrejas e em Tabernas, não possuindo templos como os conhecemos hoje. Para poderem trabalhar, representavam o Templo com um Painel ou Tapete que era estendido no chão e a Loja era composta.

No Painel, concentravam todos os símbolos necessários para o trabalho maçônico, com a facilidade de poderem constituir uma Loja em qualquer lugar, desde que preservados do olhar profano.

Por outro lado, precisamos considerar que a Maçonaria foi perseguida em praticamente toda sua história especulativa, tanto por Reis quanto (e principalmente) pela Igreja Católica. Muitos IIrms:. Morreram na fogueira da Inquisição e, posteriormente, nas mãos de monarquistas e absolutistas do Velho e Novo Mundo. Por isso era mister de manter a identidade oculta, trabalhar em Lojas sem acesso profano e não ter endereço fixo.

Daí a importância do Painel. Era o que poderíamos chamar (com as devidas reservas e vênias) uma “Loja Virtual”.

Posteriormente, e principalmente após a Revolução Francesa e a onda Republicana que varreu todos os recantos da Terra somados à queda do prestígio e preponderância da Igreja sobre o Estado, os Templos passaram a ser construídos e o Painel passou a ser um acessório de grande simbologia pelo que ele representou na época das perseguições, bem como pelo que representa hoje na Filosofia Maçônica.

Como já dissemos, o Painel da Loja concentra todos os símbolos relativos ao Grau de A:.M:. que devemos conhecer para a Arte Real.

Por outro lado, também afirmamos que neste Painel se condensam quase todos os símbolos e alegorias presentes e dispersos num Templo Maçonico.
Vamos entender um pouco cada um desses símbolos:


1. O TEMPLO: O quadrilátero que compõe o Painel representa o Templo Maçônico. O Templo Maçônico, por sua vez, é inspirado no Templo de Salomão (que por sua vez foi inspirado no Tabernáculo), no formato (quadrilongo), na sua estrutura (átrio, santo e santo dos santos), e na sua orientação (Leste a Oeste). A forma arquitetônica é:
a) Comprimento: Do Oriente ao Ocidente (Leste a Oeste);
b) Largura: De Norte a Sul;
c) Profundidade: Superfície ao Centro da Terra;
d) Altura: Da Terra ao Zênite (Céu)

2. AS COLUNAS: As Lojas são sustentadas por três colunas: Sabedoria, Força e Beleza. observamos em primeiro plano as três colunas mestras dispostas de maneira a formar um triângulo, símbolo máximo da perfeição e do equilíbrio, representando, por conseguinte os três mundos inteligíveis, que correspondem pela analogia: O mundo físico ou natural representado pela coluna da força; o mundo espiritual ou metafísico, simbolizado pela coluna da beleza e o mundo divino ou religioso, expresso pela coluna da sabedoria, qualificando a onipotência e onisciência e a onipresença do Grande Arquiteto do Universo, que constitui a tela de fundo de toda a meditação porque tudo está ligado e unido num mesmo todo.

a) A Sabedoria orientado o “caminho da vida”
b) A Força para “animar e sustentar” nas dificuldades, e
c) A Beleza para “adornar” as ações, o caráter e o espírito.

Também as três colunas representam: SALOMÃO, pela sabedoria em construir, completar e dedicar o Templo de Jerusalém a serviço de Deus; HIRAM, Rei de Tiro, pela Força que deu aos trabalhos do Templo, fornecendo homens e materiais, e; HIRAM-ABIFF, pelo primoroso trabalho de coordenação e direção das obras.

3. A ABÓBADA CELESTE – representada no Teto das Lojas e no Painel, com suas variadas nuances de cores, sendo que o caminho para o Céu Infinito é representado pela Escada existente no Painel, conhecida como Escada de Jacó. Também representa a Luz e as Trevas, ou o caminho do conhecimento humano e da sabedoria, da escuridão à luz. O céu é a imagem do infinito, as estrelas representam a idéia Divina que nos descobrem o mundo da realidade e da verdade, porque a perfeição é infinita, representada pelo sol que nasce no Oriente, fonte natural de luz e da sabedoria e do princípio criador;

4. A ESCADA DE JACÓ – A escada com seus múltiplos degraus, cada um representativo das virtudes e evolução exigida a um Maçom nos seu caminho a perfeição. Suportada pelo livro da lei fica a escada de Jacó, cujo cimo toca os céus, descrita com propriedade no livro de Gênesis - Capítulo 28, versículo 1O a 13, onde Jacó viu anjos que desciam e subiam por ela e Jeová disse-lhe: "Eu sou Jeová, Deus de teu Pai Abraão e de lsaac"."A terra em que estás deitado, a darei a ti e à tua posteridade; a tua posteridade será como o pó da terra e se dilatará para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Por ti e por tua descendência serão benditas todas as famílias da terra"."Eis que estou contigo e te guardarei por onde quer que vá e te reconduzirei para esta terra; porque não te abandonarei até ter Eu cumprido aquilo de que te hei falado".

A interpretação da escada de Jacó é que este é o único caminho para atingirmos o êxtase total, a plenitude, entretanto, deveu mais uma vez superar os obstáculos que encontramos em nossa ascensão, pela fé renovadora, simbolizada e identificada pela Cruz.

A âncora aqui não representa tão somente a esperança, todavia sua colocação nos degraus da escada de Jacó significa o elemento que deve ser ultrapassado, pois a âncora tem a finalidade precípua de nos fixar à matéria. Também representa a Esperança no Aperfeiçoamento Moral.

O cálice representa a provação, o juízo final, transposto este obstáculo, atingimos a luz maior, a estrela de sete pontas ou dos magos conforme o arcano XVIII do livro de Thot.

ORNAMENTOS:

5. PAVIMENTO MOSAICO: As colunas projetadas dentro do painel mostram-nos ainda seu apoio no pavimento de mosaico, que é a personificação da dualidade ou pares opostos, como dia e noite, a dor e o prazer, a honra e a calúnia, o êxito e a desilusão, pois é na dualidade que repousam todos os caminhos de nossa existência, porquanto são os dias dos homens que fazem o julgamento de sua própria conduta. Mas apesar dos antagonismos, representados pelas pedras brancas e pretas, em tudo reside uma Harmonia (pelos quadrados perfeitos).

6. A ORLA DENTADA: Mostra-nos o princípio de atração universal, simboliza o amor entre os IIRms.

7. A ESTRELA FLAMÍGERA: A estrela de sete pontas é o grande pináculo da luz eterna, síntese da unidade a que respondem as sete vozes da análise, o Apocalipse, onde os sete anjos, com as sete trombetas, suas sete espadas, etc., caracterizam o absoluto da luta do bem contra o mal, pela palavra, pela associação religiosa e pela força. Assim, os sete selos do livro oculto são abertos sucessivamente e a iniciação universal se realiza porque atingimos o grau máximo de perfeição e estamos aptos a achar a paz do coração, o desvanecimento do espírito, o ritmo da evolução e em comunhão perfeita e consciente com o ser Supremo.

PARAMENTOS

8. O L:. da L:. - O L da L é o símbolo máximo da elevação de nossos pensamentos, por meio do qual conhecemos a verdade, que é o propósito de toda experiência. Ainda representa o Código Moral que deve ser seguido e respeitado, a Filosofia que deve ser adotada e a Fé que governa e anima o ser;

9. O Comp:. e o Esq:. - São a base do simbolismo maçônico e estão presentes em todos os graus simbólicos. Formam uma combinação que nos lembra o hexagrama, que é a chave mágica para todo ritual místico. Em loja estão postados sobre o L da L representando assim o princípio criador e a própria criação, manuseada pelo GADU, o esquadro simboliza a retidão e o sentido único que devemos tomar em nossas vidas, pois representa o equilíbrio resultando da união do ativo com o passivo, um equilíbrio de nossas ações sobre a matéria e sobre nós mesmos. Já o compasso é o símbolo da dualidade (dois braços) e da união (a cabeça do compasso), e também da medida certa e do “relativo”, pois além de traçarmos círculos relativos a sua abertura, podemos medir através dele, e com ele o GADU traçou o plano da criação com todo o seu conhecimento, por este ser infinito, a abertura do compasso é total, em nossos trabalhos o compasso se mantém aberto em 45º demonstrando a nossa limitação em relação ao g.:a.:d.:u.: e a limitação do domínio do espírito sobre a matéria. De forma mais objetiva o esquadro representa a matéria, e o compasso o espírito, e como em nosso grau a matéria domina o espírito, temos o esquadro posto acima do compasso no Altar dos Jur:. sempre estarão entrecruzados, lembrando o Selo de Salomão (o hexagrama), evocando em nossas reuniões uma idéia do infinito.

JOIAS DA LOJA

FIXAS

10. A PRANCHETA DA LOJA – Simbolicamente exprime que os Mestres guiam os A:.M:. no trabalho indicado, traçando o caminho a ser seguido para seu próprio aperfeiçoamento, que possibilitará, conseqüentemente o progresso na Arte Real. Também serve para nos recordar que devemos nos empenhar na busca de conhecimentos elevados, para que no futuro saibamos através dela traçar nossos planos de trabalho quando chegarmos ao grau de m.: esta prancha contêm a base do alfabeto maçônico e este ensinamento virá a nós em outros momentos, pois ainda somos ap.: e não dominamos o conhecimento suficiente para nos expressarmos através da escrita;

11. A P:. B:. - É o objeto sobre o qual o A:. M:. deve trabalhar, representa a alma imperfeita que deve ser talhada com os instrumentos certos e assim chegar a P:. C:., ou seja, a obra prima de um o A:. M:..Lembremos nossa cer.: de Inic.: onde o então neófito é conduzido para aprender a trabalhar na p.: b.: e é ensinado pelo 1º vig.:. É o símbolo base do grau de A:. M:.;

12. A P:. C:. - é a obra prima do ap.: e representa o resultado de seus esforços após um trabalho bem feito sobre a p.: b.: estas pp.: cc.: que a oficina produz serve para construirmos nossa principal obra, o templo interior, ou o verdadeiro Templo de Salomão. Representa o saber do homem, enquanto aplicou a Piedade e a Virtude, ambas perfeitamente verificáveis pelo Esq:. da Palavra Divina e pelo Comp:. da Consciência esclarecida;

MÓVEIS

13. O Esq:. – Símbolo maior da fraternidade representa a ação do homem sobre a matéria e principalmente a ação do homem sobre si mesmo. È o símbolo de retidão ao que o homem deve se sujeitar em suas ações e a Virtude que deve retificar os corações. Está presente na jóia do V:.M:. significando que este deve agir no sentido do Bem;

14. O N:. – É o símbolo da igualdade e base do Direito Natural. Não pode implicar no nivelamento dos valores, mas sim lembrando o dever de serem consideradas as coisas com a mesma e igualitária serenidade. É a jóia do 1° Vig:. que é o responsável pela perfeita igualdade que deve reinar na Loja;

15. O Prum:. – que por tradição também é chamado de Perpendicular, ainda representa a Irrestrita e Total Liberdade do homem. Simboliza a Retidão que deve presidir a conduta de todos os integrantes dentro e fora da Loja, pois esta conduta permite a vida plena de Graça e Beleza. É a Jóia do 2°Vig.

OUTROS SIMBOLOS

16. O Maço (Malho) e o Cinzel: são os instrumentos certos que o AM.: deve desbastar a p.: b.: o malho é o elemento ativo e representa a força empregada em nossas ações, já o cinzel é o elemento passivo e é o meio pelo qual se busca a beleza e a perfeição em nossas obras. Ambos devem ser usados conjuntamente pois através da força na medida correta aplicada pelo malho sobre o cinzel iremos transformar a massa disforme em uma bela escultura com seus ângulos perfeitos e retos. Porém se a força for aplicada de forma demasiada, podemos destruir a peça a ser trabalhada, e se for insuficiente, nunca atingiremos o nosso objetivo. Portanto a maior lição que podemos receber destes símbolos é a medida correta que devemos empregar nossos esforços ou nossa força, em todos os sentidos, para atingirmos nossos objetivos com perfeição e beleza;

17. O Ponto dentro do Círculo.

18. O Sol e a Lua: Estes símbolos lembram que a loja é uma viva representação do universo e como tal esta duas luzes deveriam estar sem dúvida alguma representadas em nosso simbolismo. O sol e a lua estão presentes em quase todas as doutrinas místicas, muitas vezes representam o equilíbrio dos opostos, o sol tem a sua potencialidade benéfica e a lua muitas vezes representa o oposto, o sol é de uma vibração positiva e a lua negativa, o sol corresponde ao elemento fogo e a lua a água, entre inúmeras outras formas de interpretação destes poderosos símbolos. Porém em nosso ritual é clara e objetiva a manifestação do período que uma loja deve trabalhar, do m:. d:. à m:. n:., e assim o sol simboliza o zênite e a lua simboliza o nadir.


M:.M:.

Membro da Loj:. Simb:. Palmares do Sul nro 213 RS

G:.L:.R:.G:.S:.

Fontes Consultadas:
Ø Ritual do Aprendiz Maçom (REAA) GLRGS
Ø D´elia Junior, Raymundo – Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz;
Ø Autor Desconhecido – Manual do Aprendiz Maçom;
Ø Da Camino, Rizzardo – Maçonaria Mística;
Ø Da Camino, Rizzardo – O Maçom e a Intuição;
Ø Adum, Jorge – Grau do Aprendiz Maçom e seus Mistérios;
Ø Dyer, Colin – O Simbolismo na Maçonaria.

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Livros - As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria - H.P. BLAVATSKY

As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria


Blavatsky, Helena - As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria (pdf).cab

Sipnose:

Obra da genial Blavatsky, onde compara o Ritual da Igreja Católica com o dos principais Ritos Maçônicos, revelando a verdadeira origem e significado dos principais sacramentos cristãos. Leitura fácil e interessante, especial para os interessados em Cristianismo Esotérico.

Idioma: Português - BR
Arquivo: .pdf
Compactação: .cab (abre com WINZIP)

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